OS 80 ANOS DE CLÁUDIO VAZ, O ALEMÃO, por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, parte VII Tweet 2 0comentário

                Atletismo

 

Cláudio praticava também o Atletismo, iniciado no Colégio São Luís[i]. Era corredor de 100 metros, e 200 metros, lá pelos anos de 1952/53 – já na época da famosa “Geração de 53”:

[…] então nós praticávamos atletismo numa pista improvisada no Santa Isabel, onde praticávamos atletismo, corridas, lançamento de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco; e teve nessa época um filme, Homem de Ferro, com Burt Lancaster, que fazia tudo quanto era esporte. Nessa época eu fazia tudo, não tinha ninguém, eu fazia, eu pratiquei. [Era Burt Lancaster, que fazia o papel de Jim Thorpe, índio americano que foi campeão do decatlo e pentatlo na mesma olimpíada] Era… Jim Thorpe… Lembro-me desse filme; ele era o Homem de Ferro, parece que foi isso, não me lembro, se a memória não me falha. Então, nós fazíamos essa época atletismo sem nenhuma orientação, apenas com intuição, nós praticávamos o atletismo puro, foi depois que eu trouxe o professor Zé Teles da Conceição, campeão brasileiro, campeão mundial, que reciclou os professores; isso já é outra fase mais na frente, que eu vou falar que é justamente quando o Dimas entrou comigo.(VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 JUCA TAVARES, PAULO RABELO, SEBASTIÃO CAMPOS, RAIMUNDO DE SÁ,

PLINIO FERREIRA, CELSO RABELO, e CABO SILVA, do 24 BC

– Equipe de Atletismo – Jogos Universitário Norte-Nordeste


Natação:

Natação, a primeira piscina que teve no Maranhão, nós não nadávamos por competição, nós nadávamos por recreação, foi na casa de Domingos Mendes, na Rua Grande onde é hoje o Colégio do Manga, eu não sei se a piscina ainda existe lá; nós fazíamos natação recreativa, não tinha natação competitiva, a primeira natação que veio já foi da piscina do Jaguarema, foi o primeiro aparelho de piscina do Maranhão Clube, nós já tivemos competições dirigidas já com professores e orientando.(VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

CERES COSTA FERNANDES

FAZENDO A PREMIAÇÃO DO PESSOAL DA NATAÇÃO

 

Fonte: BRITO, 2000

O Jaguarema[ii] está tratando com muito carinho da natação. Há cursos para crianças e adultos ministrados pelo Prof. Dimas três vezes por semana. Na foto, garotos que venceram provas de natação recebendo troféus.

 

Dimas, quando da fundação desse Clube Jaguarema, passa a dar aulas em uma escolinha; esses jovens já não tomavam parte, pois estavam já com seus 16, 17, 18, 19 anos de idade. Tinham aulas: o Marco Antônio, o Fabiano, o Paulo, os Vieira da Silva…

MOCINHAS DO VOLEI

– a do meio, em cima, É Tatiana, filha de Ceres Fernandes, sobrinha de Cláudio Vaz

EUGENIO, CELSO, ALDO, NEWTON, ALCIR, HENRIQUE   CLUBE JAGUAREMA – 1956

 

ORLANDO ARAÚJO – FUNDADOR DO JAGUAREMA

 

 

A FUGA… e o RETORNO

Cláudio fala sobre ‘aquela’ fuga para o Rio de Janeiro – final da década de 50, início de 60…

Alemão vinha se dedicando ao Futebol de Salão desde 1960, jogando (como reserva) no Athenas, Drible e Santelmo. Após um acidente e se envolver numa briga, refugia-se no Rio de Janeiro entre 1965 a 1969 – quando retorna a São Luís, já como praticante de Judô.

Na época, Fiscal de Rendas do Estado, ainda não trabalhava na área dos esportes, era apenas praticante do esporte: Vôlei e Basquete. O vôlei ainda não tinha fundado a sua federação, ainda, apenas o Basquete. Sempre foi uma pessoa que exerceu outra atividade e na época tinha um restaurante, onde é hoje a Caixa Econômica, antigo Hotel Serra Negra, na esquina da rua de Nazaré, que pertenceu ao deputado Gonçalo Moreira Lima:

Eu tinha embaixo um restaurante de nome. Assim, um comércio para ajudar, pois eu trabalhava na secretaria até 6h. E 6h, eu me transferia para 06:30/ 07:30h. Eu ia para meu restaurante, funcionava com um gerente e a noite eu sempre frequentava e me apareceu um cara, um tal de “Sabonete”, dentro do meu depósito, roubado; eu peguei os caras e trouxeram o cara, tranquilão, do tamanho de um guarda-roupa, o cara do tamanho desse armário aí, o cara sossegou; “senta aqui se não eu chamo a polícia”, “pode chamar”.

Chamei dois guardas da Polícia Civil, eram uns guardas com cacetetizinho de borracha: “esse cara estava aqui no meu depósito roubando”… aí ele disse: “esses dois ai que vão me levar? não vão me levar não”…

Quando acabou ele se virou para mim e disse: “Loiro filho da puta, eu vou te cair de porrada agora”. Rapaz, aí eu parti para esse cara, eu parti para cima dele, o cara era assassino, já tinha mandado outro para o inferno, foi o maior problema, eu só sei que no final eu consegui com os meus conhecimentos dar-lhe uma porrada, ali na frente e joguei ele no chão; quando eu joguei ele no chão, todos caíram de ponta pé nesse cara, o cara quase desmaiava, nisso nós pensamos que ele tivesse morto;esse bicho deu uma levantada e saiu correndo, atravessou a rua e foi embora.

A polícia foi pegar ele lá na frente, aí o levou e guardou, esse cara ficou me jurando: “vou te matar, vou te matar”.

Quando o soltaram – eu tive oportunidade de trabalhar no escritório do Estado do Maranhão, no Rio -, rapaz vou te contar, eu andava preocupado, eu estava querendo ir para o Rio; fui embora, pois minha saída foi por causa dessa briga.

Esse cara me deu uma dentada, até hoje eu tenho uma marca aqui. Foi por causa dessa briga que eu fui embora, eu tinha apartamento, tinha tudo no Rio, fiquei trabalhando no escritório do Estado do Maranhão no Rio, durante três anos; aí depois eu voltei para lá. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

Alemão retorna do Rio de Janeiro lá por 62-63, indo trabalhar na Secretaria da Fazenda, como Auxiliar de Fiscal de Renda. No governo de Newton Bello, foi ser tesoureiro do IPEM, exercendo, então, vários cargos públicos.

Em 1968 fez vestibular – o primeiro vestibular unificado que teve no Maranhão -, para Economia; nesse tempo o curso funcionava na Rua Afonso Pena, em frente ao jornal pequeno, era a Academia de Comércio.

 

O JUDÔ

 

Da entrevista com o Jornalista Jota Alves[1][iii], este diz de Cláudio – “Ah! esse cara é metido a lutador de Judô”:

Eu fui, modéstia à parte, foi o esporte individual que eu mais me destaquei, eu disputei dois campeonatos maranhenses e nós tivemos aqui um grupo de judô muito técnico… Fomos aluno do Major Vicente, mas antes do Major Vicente, tinha o Paulo Leite, já tinha o judô no Maranhão um ano, dois anos, antes de começarmos a nossa Samurai; era atrás do Costa Rodrigues, onde é o Líbano, aquele clube lá que hoje é Colégio. Então o Paulo Leite já praticava judô em 68, o Major Vicente, do Exército, veio… Era Professor de Educação Física, da Escola de Educação Física do Exército, e praticante de Judô, faixa preta, criou a Academia Samurai, onde nós fomos alunos e conhecidos, assim, mais no momento eu, Marco Vieira da Silva, Fabiano Vieira da Silva, Juca Chaves, Paulo Miranda, que eu perdi dois campeonatos para ele, fui vice – campeão duas vezes naquele tempo; judô só era defensivo, não valia pontos ofensivos, só valia a defesa, você sempre contra atacava mas não valia o ataque, só valia a defesa. Então nós fomos praticantes e realmente criamos um judô de elite aqui no Maranhão. Nesses 03 anos de trabalho, 68 até 70.

Major Vicente foi transferido… Rio de Janeiro, era oficial do Exército, foi transferido; ai nós procuramos trazer um professor no nível dele, quando Jorge Saito estava disponível, foi campeão das Forças Armadas, por sinal um elemento técnico de primeiro nível, de primeira linha. Major Vicente, que eu já vi para poder transmitir e assinar. Que nos esportes individuais a pessoa muitas vezes não é o campeão, mas é o melhor mestre para transmitir, para ensinar, então nós aprendemos muito a técnica, a filosofia do judô; nós tínhamos um judô clássico, elevado, seguíamos aquelas mensagens, tudo o que dizia o que vinha do judô nós tínhamos esse trabalho e isso não foi só comigo, foi com todo o grupo, era vestido, preparado para enfrentar esse judô clássico, acadêmico, milenar que nós conseguimos absorver, hoje eu acho que o judô virou uma competição de briga, acabou o nível de uso das técnicas, o nível do respeito, desde o Kimono abotoado, amarrado fechado; hoje a pessoa solta, a pessoa faz um judô de luta livre.

Não, usa até o azul por causa da televisão que comprou para poder transmitir e precisar ter destaque e tem até isso e o judô que eu fiz era um judô Acadêmico, elevado dentro dos princípios. Era uma filosofia de vida, era uma arte, uma arte marcial. Transformaram em competição o judô, não é o que eu aprendi no Judô que… Não é isso que eu vejo hoje. É um puxando o Kimono do outro, abrindo, abrindo, abrindo é aquela briga nós não fazíamos aquela linha, nós fazíamos linha mais elevada do judô, como doutrina. Não como briga, hoje é uma briga. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

Notícias sobre a prática do Judô[iv] aparecem pela primeira vez, no Maranhão, na década de 1930 em que os irmãos Paraíso, dentre eles Durval, o praticavam. Depois, na década de 1950, com Rubem Goulart, introduzindo a modalidade no SESC.

Já na década de 1960, e de acordo com Antonio Matos – um dos maiores nomes do Judô maranhense, junto com Cláudio Vaz, Emílio Moreira, e James Adler – o Judô foi introduzido no Maranhão pela família Leite[v]. Depois, surgiu o Major Vicente, o que é confirmado por Cláudio Vaz.

No ano de 1966, Paulo Leite funda a academia “JUDÔ CLUBE IRMÃOS LEITE”; sua primeira sede foi um salão nos altos do antigo Banco do Maranhão, na Rua da Estrela nº. 175 – Praia Grande; mudando-se depois para Rua Rio Branco nº. 276 – Centro. Após terminar o curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Ceará, onde iniciou a prática do Judô com o Professor Antonio Lima, retorna a São Luís e, como atleta sagrou-se campeão em vários torneios e campeonatos no estado do Ceará, Rio de Janeiro, Bahia, e São Paulo. Além de iniciar todos os seus irmãos na prática do Judô, formou vários atletas, inclusive as primeiras mulheres judocas dentre elas sua esposa Margarida. Iniciou o Judô nas escolas de São Luis, sendo pioneiro o Colégio Marista. Promoveu a vinda da seleção Baiana de Judô, evento este que lotou o Ginásio Costa Rodrigues, quando foi homenageado juntamente com o professor Lhofei Shiozawa, pelo também judoca da época, Cláudio Vaz dos Santos, o conhecido desportista “ALEMÃO”.

Lembremos que em 1968, Cláudio retorna do Rio de Janeiro, já como praticante de Judô. Com a chegada do Major Vicente é criada a Academia “Samurai”, que funcionava atrás do Ginásio Costa Rodrigues. Além de Cláudio, praticavam Marco Antonio Vieira da Silva, seu irmão Fabiano Vieira da Silva, Paulo “Juca Chaves” Miranda.

Cláudio Vaz perdeu dois campeonatos para Paulo Miranda. O judô só era defensivo, como lembra Cláudio: “não valia pontos ofensivos, só valia a defesa, você sempre contra atacava, mas não valia o ataque, só valia a defesa”.

 

Ainda nesse ano de 1968 é criada a segunda escola de Judô em São Luís, no Clube Sírio Libanês, tendo como instrutor o Major Vicente, após a introdução da modalidade pelo Prof. Paulo Leite; faziam parte do grupo, além de Cláudio Vaz dos Santos, Antonio Matos, Marco Antonio Vieira da Silva, Paulo “Juca Chaves” Miranda, Sargento Leudo, Francisco Camelo, Alberto Tavares, Gabriel Cunha, Durval Paraíso, Mestre Sapo – Anselmo Barnabé Rodrigues, o maior capoeirista que o Maranhão já teve.

Em 1969 é formada a primeira seleção maranhense de Judô, para disputar um Campeonato Brasileiro, em Brasília-DF; a equipe era formada por Antonio Matos, Paulo Juca Chaves Miranda. Sargento Leudo, e Francisco Camelo, técnico: Major Vicente.

 

Com a transferência do Major Vicente para o Rio de Janeiro em 1970, o grupo já formado procurou trazer um professor no mesmo nível dele. Foi quando Jorge Saito – campeão das Forças Armadas – foi trazido para o Maranhão.

No ano seguinte, 1971, com o surgimento das Escolinhas de Esportes, no Ginásio Costa Rodrigues, criadas por Cláudio Vaz dos Santos, a de Judô também está inserida nesse movimento de ressurgimento do esporte no Maranhão. Emílio Moreira, maranhense nascido em São José de Ribamar, retorna do Rio de Janeiro, onde se iniciou no Judô na Academia do C.R. Flamengo, com o mestre Gilberto Menezes. Passa a treinar na Academia Samurai, já sob o comando de Jorge Saito, sendo seu auxiliar, embora ainda faixa verde. Convidado por Durval Paraíso começa a ensinar Judô aos internos da FEBEM, onde permaneceu por 17 anos.

E O KARATÊ

De acordo com o Professor Joaquim Pedro Almeida Ribeiro, o karatê chegou ao Maranhão por volta de 1968, através do professor Murilo Pinheiro que instalou uma academia na Av. Magalhães de Almeida. Inicialmente a bela arte ficou muito restrita a poucos alunos, como os comandantes de aviação Gaudêncio, Edimilson, Pedrada, e outros. Depois, o professor Murilo Pinheiro transfere-se para a rua Oswaldo Cruz e posteriormente para a rua do Egito, São Francisco, IPASE e finalmente para o bairro do Monte Castelo.

Só veio popularizar-se com a chegada do professor José Ribamar Alves – O Prof. Zeca – discípulo do mestre Minoru Massu, um dos pioneiros do karatê na região Norte do Pais.

Aí, surge Cláudio Vaz dos Santos, que convida o Prof. Zeca a ministrar as aulas de uma ‘escolinha’ de karatê, instalando-a no Ginásio Costa Rodrigues, dando acesso a um grande público. Foi tão grande a aceitação que a frequência chegava a registrar mais de 300 alunos, nos dois turnos.

[1] ALVES, José Faustino dos Santos. ENTREVISTAS. JORNALISTA J. ALVES (José Faustino dos Santos Alves). Entrevista com o jornalista J. Alves, realizada no dia 28 de março de 2001, no departamento acadêmico de ciências da saúde, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão, situado à Avenida Getúlio Vargas, n.º 04, Monte Castelo.

[i] Seu Diretor, Luiz de Moraes Rego, sempre cuidou do esporte. Incentivava a prática de jogos, organizava clubes e embaixadas esportivas, que muitas das vezes saiam de São Luís a fim de fazer grandes apresentações em outras plagas vizinhas. Graças à disposição do Professor Luiz Rego, o Colégio de São Luiz formou destacados valores do nosso esporte, dentre os quais podem ser citados Rubem Goulart, José Rosa, José Gonçalves da Silva, Luiz Gonzaga Braga, Valber Pinho, Celso Cantanhede, Americano, Sales, David, Ataliba, Tent. Paiva, Rui Moreira Lima, e muitos outros. Inclusive Dimas, que foi aluno, e depois, professor do Colégio de São Luiz

LUIZ DE MORAES RÊGO – natural do Maranhão, onde nasceu em 28 de outubro de 1906, filho de João Maia de Moraes Rego e Custódia Veloso de Moraes Rego, à rua da Palma, 14, tendo aprendido as primeiras letras na Escola Modelo Benedito Leite. – Futebol para Luiz Rego começou muito cedo; ele fazia parte das peladas da Praça Antônio Lobo, em companhia de Antônio Frazão, José Ramos, Júlio Pinto, Marcelino Conceição, Totó Passos, Fernando Viana, e outros. Jogava na ponta canhota e muitos candieiros de gás andou quebrando com seus violentos petardos. 1920 – Luiz Rego nunca se esqueceu daqueles tempos de peladas, lembrando que os treinos aconteciam no corredor de um sobradão da Rua da Cruz, entre a rua do Alecrim e Santo Antônio, sob a luz de uma lamparina, às 4 horas da madrugada. Nessa época, tinha 14 anos de idade. 1921/2 (?) – Na Escola Normal, jogava no Espartaco, um clube formado exclusivamente por alunos daquele estabelecimento de ensino; seus colegas eram Oldir, Valdir Vinhaes, Carlos Costa, José Costa, José Ribamar Castro, Jaime Guterres, Peri Costa, e outros. E como adversário do Espartaco apareceu logo depois o “João Rego”, clube formado por Antônio Lopes, que contava com Frazão, Penaforte, Aragão, Clodomir Oliveira e Luiz Aranha. Quando passou para a Escola de Farmácia, mudou para o time dessa escola, formando com Milton Paraíso, Chareta e Frazão. 1924 – Luís Rêgo iniciou-se no magistério em 1924, aos 17 anos de idade. 1926 – fundador, em 1926, junto com Mata Roma do Centro Caixeiral, da Escola Técnica do Comércio do Maranhão; 1927 –terminou a Escola de Farmácia, o endiabrado crack passou a ser o respeitado Professor Luiz Rego. 1928 – nomeado professor normalista; 1932 – no Governo Serôa da Mota, quando é criada a Escola Normal, passa a ser seu diretor; Foi diretor da Escola Normal entre 1932 e 1936, tendo sido dono da parte da educação no Governo Paulo Ramos (Diretor de Instrução Pública). Cargo que também exerceu no governo Neiva de Santana. 1933 – prestou concurso público de provas e títulos Liceu Maranhense, tendo alcançando a cátedra de Ciências Físicas e Naturais, lá permanecendo até 1950; 1934 – Foi fundador – junto com o Professor Luiz Viana – do Colégio de São Luís, em 8 de setembro. O Colégio estava localizado na Rua Rio Branco, esquina com a Praça Odorico Mendes e depois, em 1937, mudou-se para o sobradão de número 48, onde hoje está a Vila Iná; ao fundar o Colégio de São Luís, já tinha, portanto, 10 anos de experiência no magistério; 1937 – muda-se para o Rio de Janeiro. 1948 – eleito para a Academia Maranhense de Letras. 1950 – ingressa na Escola Técnica Federal do Maranhão, como professor de Física e, depois como técnico em assuntos educacionais, se aposentando em 1976; 1963 – passou a integrar o Conselho Estadual de Educação, quando constituído no Governo Newton Bello, tendo sido reconduzido nos governos Sarney, Pedro Neiva e Nunes Freire, ocupando a presidência por diversas vezes. – No MEC foi, durante muitos anos, Inspetor Regional do Ensino Comercial nos estados do Maranhão e Piauí e, com a extinção do cargo, foi relotado na ETFM como técnico em assuntos educacionais. – Além desses, deu aulas nos Colégio Rosa Castro, Colégio Santa Teresa, Colégio Arimatéia Cisne e Colégio Gilberto Costa. 1978 – Luiz Rego despediu-se do magistério em 5 de maio. Fonte: REGO, Luis de Moraes. CULTURA E EDUCAÇÃO. São Luís: Sioge, 1980.

[ii] BRITO, Sebastião Barreto de. A HISTÓRIA DO CLUBE RECREATIVO JAGUAREMA. São Luís: (s.e.), 2000

[iii] ALVES, José Faustino dos Santos. ENTREVISTAS. JORNALISTA J. ALVES. (José Faustino dos Santos Alves). Entrevista concedida a Leopoldo Gil Dulcio Vaz pelo jornalista J. Alves, realizada no dia 28 de março de 2001, no Departamento Acadêmico de Ciências da Saúde, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão, situado à Avenida Getúlio Vargas, n.º 04, Monte Castelo.

[iv] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Judô. In ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. São Luis: SEDEL; IHGM, 2013.

[v] PAULO LEITE, faleceu às 23:30 hs do dia 1º de março de 2003, no Hospital do Coração Dr. José Murad, sendo sepultado no Cemitério do Gavião às 11:30 h do dia 02. Era filho do Dr. Olivar da Silveira Leite, advogado de renome, já falecido, e da Sra. Marina Fernandes Araújo da Silveira Leite. Casado com a Sra. Margarida Teixeira Leite, deixou três filhos, quatro netas e um bisneto. Seus irmãos e sobrinhos dão continuidade à formação de novos judocas, na “Academia Ação” sob o comando do seu sobrinho Marco Leite, e na “Academia Toca do Samurai” com os seus irmãos Álvaro e Olivar Leite Filho. Além de ser faixa preta de Judô era Engenheiro Civil, foi diretor do 1º distrito do DER-MA, diretor técnico da CODERMA-MA, diretor dos serviços de transporte do D.N.E.R. na cidade de Porto Alegre-Rio Grande do Sul, foi condecorado com a Medalha de Mérito Rodoviário, pelos serviços prestados ao DER-MA e D.N.E.R.-RGS (Condecoração concedida pelo atual Governador José Reinaldo Tavares quando era Ministro dos Transportes). In VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Judô. In ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. São Luis: SEDEL; IHGM, 2013.

 

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