Já pensou o Rafael Leitão e o Sunie terem que fazer faculdade de educação física pra ensinar xadrez para a molecada? Vão incluir dominó, trilha, amerelinha, elástico, bete-ombro…

 

CREF4/SP faz parceria com a Confederação Brasileira de Xadrez.

 

Presidente do CREF4/SP reúne-se com representantes da Confederação Brasileira de Xadrez – CBX para firmar parceria.



Da esq. p/a dir.: Darcy Lima (CBX), Nelson Leme da Silva Junior, Pedro Roberto Pereira de Souza (CREF4/SP) e Charles Moura Netto (CBX).

Preocupado com o ensino de qualidade nas escolas da modalidade esportiva xadrez, o presidente do CREF4/SP, Nelson Leme da Silva Junior, esteve com Darcy Lima e Charles Moura Netto, respectivamente, presidente e vice-presidente da Confederação Brasileira de Xadrez. A reunião aconteceu na sede do Conselho, na última segunda-feira, e contou com a presença de Pedro Roberto Pereira de Souza, 1º vice-presidente do CREF4/SP.

Prof. Nelson Leme da Silva Junior firmou parceria com a CBX, em nome da diretoria do CREF4/SP, para que sejam ministradas palestras – gratuitas – dentro da programação do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento com o tema “O que é o xadrez?”. Os palestrantes serão Profissionais de Educação Física, registrados no Sistema, indicados pela CBX. Posteriormente, aqueles que se interessarem pela ferramenta terão a oportunidade de se especializar no assunto pela CBX.

Há um consenso na CBX de que, embora o ensino do xadrez seja competência do Profissional de Educação Física, o mesmo precisa aprimorar o seu conhecimento técnico. “Queremos capacitar adequadamente Profissionais e estudantes de Educação Física”, disse Darcy. Além disso, os dirigentes da CBX querem aproximar, ainda mais, o Profissional de Educação Física de sua competência perante a modalidade esportiva xadrez e, consequentemente, da Confederação.

Darcy Lima explicou que, apesar do desenvolvimento do xadrez no âmbito escolar, no universitário e na própria sociedade, através de projetos sociais, faltam profissionais que estejam aptos para ensinar a modalidade.

“O xadrez necessita de profissionais para atuar no ensino, na arbitragem, como técnico e na organização de eventos”, acrescentou Charles Moura Netto. Segundo ele, esse mercado cresceu muito e está sendo ocupado por outros profissionais, da área de matemática, física etc. “Inclusive jogadores, que fizeram curso de capacitação, acabam tomando conta do mercado”, alertou.

Hoje, a Confederação Brasileira de Xadrez tem 50 mil cadastrados que participam ativamente, sendo que a maioria é jogador. A CBX tem por objetivo massificar o ensino do esporte no estado, no município e na escola. “Entendemos ser a escola a porta de entrada para outros segmentos como clubes e centros de treinamentos”, concluiu Darcy.

Conheça a CBX.

Leia matéria sobre o assunto intitulada Xadrez: muito mais do que competição publicada na Edição 32 da Revista CREF de São Paulo.

Acompanhe a agenda do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento.

 

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