Por tras de um atleta vitorioso, tem toda uma estrutura para que ele possa cometir; e dentre os profissionais o mais importante de todos, sem dúvidas, é o Técnico. No caso de Duda, o Tide é a grande vantagem que ele tem.
Conheci Atistides Junqueira ainda nos anos 1970; mais precisamente, em 1971, quando ele assumiu a equipe de Atletismo de Rolandia, cidadezinha do interior do Paraná, vindo de Presidente Prudente-SP.
Contratado para formar a equipe de Atletismo daquele municipio paranaense, para duisputa dos Jogos Abeertos do paraná, fez questão de mesclar a equipe de Rolandia com seus atletas de São Paulo - que nos Jogos Abertos vinham disputar no Paraná, com atletas que ele começava a formar em Rolandia. E para isso, preci8sa que ganhassem experiencia, disputado as provas dos Campeonatos da Federação Paranaense de Desportos - eu era diretor, à época, além de ser o responsável pelas equipes do Clube Duque de Caxias, da capital...
Encontrei Tide anos depois, em uma das competições que levei erquipes do Maranhão; disse-me que estava abandonando om Atletismo, e que iria se dedicar à fazenda de sua familia, no interior do mato Grosso deo Sul; foi...
Algum tempo depois, ouvi de Martinho (hoje, diretor tecnico da CBAt, meu ex-atleta no Duque de Caxias) que Tide não aguentara ficar longe das pistas e estva fazendo um bom trabalho de iniciação ao atletismo numa cidadezinha no interior do Mato Grosso; e alguns de seus discipulos começavama a aprecer nas competições de categorias de base...
Conhecendo Tide, falamos que em breve, ele deixaria a fazenda, e voltaria ás competições... dito e feito!!! logo Tide, em busca de melhores condições de trabalho, retorna a São Paulo, trazendo alguns de seus promissores atletas junto, às suas custas... como era tipicio dele, de "adotar’ aqueles meninos e meninas que poderiam ser atletas de ponta.
Tide voltou com tudo; começa a se destacar novamente, como técnico, e o resultado é este: um campeão mundial... Parabéns, Tide, e obrigado por não ter desistido...
| Mauro Vinicius e seu treinador, Aristides Junqueira (Toninho Fernandes e Wander Roberto/CBAt) |
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Neste domingo, na premiação do salto em distância masculino, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, se tornará o terceiro atleta do Brasil a ouvir o Hino Nacional, na história do Campeonato Mundial Indoor. Nesta edição de 2012, na Ataoky Athletics Arena, em Istambul, na Turquia, Duda foi o campeão da prova.
Para conquistar a medalha de ouro, ele saltou duas vezes 8,23 m, nas duas últimas rodadas de salto (a 5ª e a 6ª). Antes, também foram campeões Zequinha Barbosa (800 m), em Indianápolis-1987, e Fabiana Murer (salto com vara), em Doha-2010.
Na prova de qualificação, na sexta-feira 9, Duda começou com um bom salto de 7,93 m, queimou na segunda tentativa e na terceira marcou 8,28 m - melhor salto do ano em pista coberta e novo recorde brasileiro (o anterior era 8,04 me pertencia a ele, mesmo, e fora feita em 2009, na cidade austríaca de Lynz).
Neste sábado 10, porém, o primeiro salto não foi tão bom (7,73 m). Pior: ele queimou o segundo e o terceiro, e no quarto, marcou 7,77 m. "Aí, senti receio, mas meu técnico (Aristides Junqueira, o Tide) avisou: ’Calma, o salto vai sair", ele disse", afirmou Duda.
Tide acertou: no quinto e no sexto salto Duda marcou duas vezes 8,23 m. E no quinto deixou mais de 20 cm antes da linha de limite, o que leva o treinador a ter muitas esperanças: "Tudo isso mostra o quanto o Duda ainda pode evoluir. E olhe que em 2011 ele fez uma cirurgia nos ligamentos. Mas tudo deu certo", explicou o treinador, que está na comissão técnica da Seleção, de Istambul, por telefone.
Treinador de Atletismo há 44 anos, Tide cuida da carreira de Duda desde quando morava em Presidente Prudente. Quando se mudou para São José do Rio Preto (também no interior de São Paulo), o atleta o acompanhou. Duda é mais um grande nome que treina com Tide na prova. Antes, houve Nelson Ferreira dos Santos, que saltou 8,40 m e foi o 5º no Campeonato Mundial ao ar livre, em Atenas-1997.
Atleta consciente, em entrevista à repórter Joana de Assis do Sportv, ainda na pista do ginásio, Duda falou sobre os Jogos Olímpicos. "Estou feliz porque tenho melhorado os meus resultados, e com a medalha de ouro ganha aqui no Mundial Indoor. Mas sei que ainda preciso evoluir para a Olimpíada de Londres (em agosto). Na final olímpica entram 12 atletas e depois dos três primeiros saltos, oito ficam para definir o pódio. Então, preciso fazer um bom salto também nas primeiras tentativas", reconheceu.
Por ser top 10 em sua prova no Ranking Mundial-2011 (com 8,27 m, marca feita em setembro, na capital paulista), ele foi convocado para os Jogos de Londres, junto com outros seis atletas nas mesmas condições. "Isso deu a ele a tranquilidade para competir sem pressão", lembrou Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo.
Duda, de 25 anos, faz parte do PROGRAMA CAIXA DE APOIO A ATLETAS DE ALTO NÍVEL da CBAt, com apoio mensal de R$ 4 mil. O título em Istambul dará ao atleta 40 mil dólares da IAAF e 20 mil reais da CBAt, mais R$ 1.500,00 pelo recorde brasileiro indoor. Ele compete pela BM&FBovespa, de São Caetano do Sul (SP), dez vezes campeã do Troféu BRASIL/CAIXA de Atletismo.
| Duda recebe a medalha das mãos de Roberto Gesta de Melo - abaixo o campeão e o treinador Tide Junqueira (Toninho Fernandes/CBAt) |
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Embora tenha se esforçado, o atleta, nascido em 26 de dezembro de 1986, na cidade de Presidente Prudente (SP), não conseguiu esconder a emoção ao ouvir o Hino Nacional no degrau mais alto do pódio.
Duda garantiu o ouro ao saltar duas vezes a marca de 8,23 m - na 5ª e na 6ª tentativa, as últimas a que tinha direito. "Estava muito ansioso, querendo acertar logo e acabei indo mal nas quatro primeiras tentativas", disse o atleta, que mora e treina em São José do Rio Preto, também em São Paulo, em entrevista à Sportv.
Ele contou que a atuação do técnico Aristides Junqueira, o Tide, foi fundamental para colocá-lo em condições emocionais adequadas na competição. "Ele me chamou e falou para eu ter calma e que estava na briga por uma medalha. Respirei fundo para controlar a ansiedade e consegui fecha bem a prova."
O atleta paulista, que já está convocado para a Olimpíada de Londres, disse que dormiu mal de sexta-feira para sábado, preocupado com a final, e de sábado para domingo, lembrando da conquista. "Só cochilei. É muito bom ganhar. Cheguei aqui como um desconhecido e sei que vou para Londres mais respeitado."
Duda diz que as comemorações terminam na terça-feira, quando volta Brasil. "Vou chegar em casa e guardar a medalha. Vou reiniciar os treinos do zero, pensando só na Olimpíada. Para chegar ao pódio em Londres, vou ter de saltar em torno de 8,30 m", comentou o campeão mundial. "Sei que ninguém ganha nada sozinho e, por isso, terei de contar com a ajuda do meu técnico, do meu fisioterapeuta, do meu clube e da CBAt."
Mauro Vinícius e o técnico Aristides Junqueira voltam ao Brasil na terça-feira 13, com chegada prevista no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, às 06:10 da manhã, em voo da TAP.
Pela televisão, Duda conversou com sua mãe Ilza Lourenço e demais familiares, no Brasil. "Parabéns é muito pouco para definir o que sentimos", disse dona Ilza. "Obrigado, mãe", disse o atleta, antes de se despedir.
"Ele terá uma semana de treino leve e depois começaremos os treinos com foco na Olimpíada (em agosto), confirmou o treinador Tide Junqueira.
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 11 de Março de 2012 às 18:26.
Por tras de um atleta vitorioso, tem toda uma estrutura para que ele possa cometir; e dentre os profissionais o mais importante de todos, sem dúvidas, é o Técnico. No caso de Duda, o Tide é a grande vantagem que ele tem.
Conheci Atistides Junqueira ainda nos anos 1970; mais precisamente, em 1971, quando ele assumiu a equipe de Atletismo de Rolandia, cidadezinha do interior do Paraná, vindo de Presidente Prudente-SP.
Contratado para formar a equipe de Atletismo daquele municipio paranaense, para disputa dos Jogos Abertos do Paraná, fez questão de mesclar a equipe de Rolandia com seus atletas de São Paulo – que nos Jogos Abertos vinham disputar no Paraná, com atletas que ele começava a formar em Rolandia. E para isso, precisava que ganhassem experiencia, disputado as provas dos Campeonatos da Federação Paranaense de Desportos – eu era diretor, à época, além de ser o responsável pelas equipes do Clube Duque de Caxias, da capital…
Encontrei Tide anos depois, em uma das competições que levei erquipes do Maranhão; disse-me que estava abandonando om Atletismo, e que iria se dedicar à fazenda de sua familia, no interior do Mato Grosso do Sul; foi…
Algum tempo depois, ouvi de Martinho (hoje, diretor tecnico da CBAt, meu ex-atleta no Duque de Caxias) que Tide não aguentara ficar longe das pistas e estava fazendo um bom trabalho de iniciação ao atletismo numa cidadezinha no interior do Mato Grosso; e alguns de seus discipulos começavama a aparecer nas competições de categorias de base…
Conhecendo Tide, falamos que em breve, ele deixaria a fazenda, e voltaria ás competições… dito e feito!!! logo, Tide em busca de melhores condições de trabalho, retorna a São Paulo, trazendo alguns de seus promissores atletas junto, às suas custas… como era tipicio dele, de “adotar’ aqueles meninos e meninas que poderiam ser atletas de ponta.
Tide voltou com tudo; começa a se destacar novamente, como técnico, e o resultado é este: um campeão mundial… Parabéns, Tide, e obrigado por não ter desistido…
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