Para os cristãos é uma verdade de fé, que lhes alimenta os passos na procura do caminho de salvação da vida.

 

Para os não crentes tem o valor de uma metáfora com sabor a utopia, igualmente inspiradora da busca do sentido da existência.

 

O desprendimento, a dor e o sacrifício sublimam o trágico e erguem-se a categoria fiadora de renovação da esperança.

 
Faz agora 1 984 anos, o Cristo feito Homem, ou o filho do Homem elevado a Deus, teve a última ceia com os discípulos. Nessa mesma noite foi arrestado e, no dia seguinte, julgado e crucificado, no alto do Gólgota, em Jerusalém. Os seus sofrimentos e lamentos, pelos insultos e sevícias a que se viu sujeito, chegam até nós, passando a barreira do tempo. Tal como a coragem e estoicismo com que aceitou e suportou o pesado fardo da cruz, para redimir as falhas e os pecados dos humanos e lhes apontar ideais, princípios e valores de remissão e excelsitude.

 


Não esqueçamos aquele momento, nem o seu significado! Todavia, impõe-se que o olhar se estenda para além de Jerusalém e espraie por este presente. Em toda a parte surgem calvários e cruzes, onde agoniza a Humanidade. A desatenção e a omissão constituem um prego que o martelo da nossa indiferença crava nas mãos e nos pés do Homem Universal, idealização suprema de cada um de nós, e proclamado como nosso semelhante. Olhemos bem para Ele, fitemos o seu corpo, analisemos o seu rosto e perguntemo-nos se há neles afinidades e parecenças connosco. Escutemos, atentamente, a resposta da nossa alma e consciência, se é que elas ainda falam dentro de nós. Tiremos as devidas consequências!

 

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