Filosofia do Futebol do Manuel Sérgio
http://blog.cev.org.br/laercio/
[O LOR fez essa caricatura do goleiro Laércio - a referencia era o Puskas, o "Aranha Negra", como ele era um grande gozador, sei não...]
“Não era fácil ser goleiro no Brasil, nos anos 60. .. a qualquer momento da carreira… teria que encarar a genialidade do Pelé.”
Esta é uma das lições que o Prof Manuel Sérgio preparou no livro Filosofia do Futebol e me mandou de presente no natal de 2009. Sim, é esnobação. Sempre que aparece oportunidade eu viro um sujeito mais chato do que aqueles clássicos que a gente cumprimenta com um “Como vai” e eles explicam. Falando ou escrevendo sobre o Manuel Sérgio gosto de ostentar que fui o primeirão a escrever pra ele, numa das vezes em que morei no Maranhão, no começo da década de oitenta. Depois puxei a turma que entendia melhor do assunto: Maria Izabel, Jão , Medina e Lino, e o resto foi história.
PROF. DR. JOÃO BATISTA FREIRE – JÃOZINHO
Ele veio para o Brasil em seguida, para o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte em 1983, com uma passagem comprada pelo esforço da turma (não pedíamos nem aceitávamos ajuda duguverno para o CBCE nessa época bicuda).
Depois disso o Manuel Sérgio veio várias vezes para o Brasil, e tivemos a feliz coincidência de trabalhamos todos na FEF-Unicamp por um período, tendo o Mestre como professor visitante.
No último parágrafo do livro o Professor fala sobre essa época e faz uma menção ao nosso time de futebol de salão, citando só os jogadores de linha João e Lino.
“Não era fácil ser goleiro de futebol de salão na Unicamp nos anos 80… a qualquer momento a gente tinha que encarar a distração do Manuel Sérgio na arquibancada”
O Laércio diz que era goleiro. Nunca o vi jogar. Imagino como seria o desespero da turma quando jogo era de futebol de campo, com a trave oficial, e o jogo era naquele campo do 24 BC, ladeira abaixo, e o chute partida do meio do campo…
Na foto acima, uma das formações do Rand-Vô -40 (Lino diz que era Hande-vô-40)- Laércio é o primeiro da esquerda – o de uniforme de goleiro – vê ainda o Sidney, Gil, Lino e aquele senhor negro, no meio, um jovem jogador que eles estavam tentando lançar no futebol maranhense, o nome era Djalma Santos; parece que não deu certo…
Mas Lino dá alguns detalhes desse tempo: http://www.universidadedofutebol.com.br/2009/03/3,10791,DJALMA+SANTOS+80+NOS+JOGAMOS+COM+ELE.aspxEstávamos no ano de 1976 em São Luis do Maranhão… Nós – um grupo de professores de Educação Física repleto de utopias — e ele, então contratado como técnico do Sampaio Corrêa Futebol Clube, um dos grandes do futebol maranhense, ao lado do Moto Clube e do MAC (Maranhão Atlético Clube).
Boa parte de nosso grupo trabalhava vinculado ao Departamento de Esporte do governo daquele Estado, basicamente envolvido com os afazeres de duas modalidades esportivas, o handebol e o voleibol. O contrato de trabalho era de 40 horas… Não deu outra: montamos um time de futebol e demos a ele o nome de… Handvô-40, homenagem ao handebol, ao voleibol e às 40 horas de trabalho – qualquer semelhança com outra expressão… Pois foi nesse time que Djalma Santos foi convidado a jogar e… Jogou! Se nossas conversas o assustavam às vezes (chegamos perto de comprar uma ilha, embalados pelas idéias de A.S. Neill, fundador da escola de Summerhill), a de participar do time foi recebida com o mesmo sorriso que ele estampa hoje em seu rosto… Duvidam? Pois aí vai a prova! O primeiro da fila é o diretor – presidente do CEV, Centro Esportivo Virtual… O último, este ponta-esquerda que vos escreve! No meio dela, Djalma Santos, junto com Viché, Sidney (ambos professores da UFMA) Gil, “Zé Pipa”, Marcão – o “véio” – e outros cuja lembrança surge enevoada em minha cabeça…PROF. DR. LINO CASTELLANI FILHO
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