Todo tipo de emoção
Tem presença neste mundo,
Dependendo do lugar,
Tempo, minuto ou segundo,
Ainda mais quando o cenário
Traz o medo incendiário
De uma briga lá no fundo.
Esse momento propício,
De abalar quem quer que seja,
É aquele em que os fanáticos
Dominam toda a peleja,
Chamada de futebol,
Em tarde de claro sol,
Babujada de cerveja.
Estádio superlotado
De gente feito galera,
A torcer pelo seu time,
Composto por onze feras,
Em luta com outro tanto,
E ambos provocando encanto,
Correndo atrás de uma esfera.
A redonda vai rolando
Pelo campo sem parar,
Perseguida pelos craques
Que aceitaram disputar
Aquela droga de couro,
Parecendo até o estouro
De uma boiada a passar.
De vez em quando um apito
A correria atrapalha;
O juiz muito durão
Não aceita qualquer falha;
Daí ouvir os insultos,
Causadores de tumultos
Ferventes lá na canalha.
De repente um atacante
Pega a bola e dá um traço
Em dois zagueiros seguidos;
Depois avista um espaço,
Na direção do goleiro
E após um tiro certeiro,
Vibra a torcida: golaço!
Paulo Oliveira São Luís, MA, BrazilPoeta, pintor, pesquisador, compositor e Promotor de Justiça, nascido em 25-01-1949, em São Luís-MA, e criado na cidade de Guimarães-MA, desde os três anos de idade, onde estudou os então Primário, Ginásio e concluindo, ali, o curso Normal, na “Escola Normal Nossa Senhora da Assunção”, em 1970. Em 1971, transferiu-se para São Luís, onde desempenhou a função de Professor Primário, no “Grupo Escolar Sotero dos Reis II”, até 1978, julho, quando passou a exercer o cargo de Técnico em Arrecadação e Cadastro, na Secretaria da Fazenda do Estado. Em janeiro de 1980, bacharelou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
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