Não adianta argumentar contra as praxes na academia; praxistas e praxados têm um QI elevado. Por isso, não há terramoto que os abale; quando muito, simulam fugir e esconder-se, mas é só para regressar ao centro dos olhares.
Recentemente foi a divulgação de um estudo que as trouxe de volta. Alguns reitores, diz o relatório, não são suficientemente zelosos no combate às praxes dentro da sua instituição. Isto parece chocante; todavia apenas espanta quem ande distraído da vida académica ou goste de ser enganado.
As praxes são uma forma de poder.
Os praxistas estão até perto do poder institucional.
É certo que não conseguem exercê-lo diretamente; contudo podem condicioná-lo.
Na escolha dos reitores pelo Conselho Geral tem peso o voto dos estudantes membros do órgão. E eles, salvo raras excepções, são extensões das grandes organizações estudantis.
Ora, reitores há que, quando demandam o cargo, prestam veneração e ficam em favor a tais organizações.
Alguém já as viu pôr-se à margem das praxes? Tirem-se, então, as devidas ilações!
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