Ao navegar no site portal da educaçõa fisica, encontrei o seguinte tema, que agora trago para debate: Atividade física não tem relação com a qualidade de vida.Acho interessaante discutí-lo.

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 2 de Janeiro de 2010 às 21:37.

ZéJunior

Voce está afirmando ou perguntando?

Atividade física não tem relação com a qualidade de vida.

Como assim? pode se posicionar melhor? Há, sim, correlação entre qualidade e atividade física, ainda mais hoje em dia, em que o sedentarismo se instalou entre o sofá, o controle remoto e a televisão; ou entre o banco e o volante do carro... ninguém mais anda... osteoporose a atividde física... como qualidde de vida e atividade física não tem relação?

Leopoldo

Por Laercio Elias Pereira
em 2 de Janeiro de 2010 às 22:03.

Opa, José, Boa puxada de discussão! Nosso Adm ManoLeopoldo, seria bom pedir a referência pro José pra gente colar aqui e discutir sobre as premissas do artigo! Laercio

Por András Vörös
em 4 de Janeiro de 2010 às 09:29.

Caro José Rodrigues:

primeiramente agradeço a tua colaboração e alerta sobre o Site que estavas visitando.

A Internet é uma rede que propicia um acesso democrático e universal (desde que se tenha acesso a rede, rsrsrsr).

É um lugar onde muitas opiniões são veiculadas, nem sempre todas verdadeiras e válidas.

Ao ler a tua apresentação pessoal percebo a tua inquietação sobre o tema.

Como por aqui temos muitas pessoas que poderão te ajudar, é importante que nos envie o endereço do tal portal da Educação Física - como sugeriu o Prof. Laércio - , pois desta forma com leituras diferenciadas poderemos discutir melhor o tema.

Lembro entretanto, que a QV é um conjunto de muitos parâmetros, entre os quais um deles é a atividade física.

abraços,

András

Por Jose Rodrigues Campos Junior
em 4 de Janeiro de 2010 às 17:48.

 

Bom esse é o artigo que li.É só colocar, no google, Portal da Educação Fisica, Laércio.O tema do artigo é "Qual será a correta?

Atividade física não tem relação com a qualidade de vida Fonte: Diário da Saúde

Como e quando a atividade física é feita

A prática de atividades físicas não se traduz, necessariamente, em mais qualidade de vida.

É preciso avaliar o tipo de atividade e as circunstâncias em que ela é praticada.

Essa relação foi o tema de um estudo feito pela professora Ana Lúcia Padrão dos Santos, na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, sob orientação do professor Antônio Carlos Simões.

Estudo científico da qualidade de vida

A relação entre atividade física e qualidade de vida a princípio pode parecer óbvia, mas a pesquisa mostrou o contrário.

Ana Lúcia explica que é fácil cometer equívocos quando se estuda esses dois temas sem o rigor acadêmico em relação aos conceitos.

"Estudamos qualidade de vida segundo um conceito científico, pois ela pode ser avaliada sob inúmeros aspectos e ser relacionada a diferentes motivadores. Já na atividade física, usamos uma abordagem mais ampla, considerando-a como todo movimento feito por uma pessoa no período de 24 horas" esclarece.

Vida boa e gasto energético

Ana Lúcia entrevistou 228 universitários, sendo 59 homens e 169 mulheres, com idade média de 28,7 anos, todos voluntários de uma instituição de ensino superior privada. A avaliação foi comparar os entrevistados com altos índices de qualidade de vida com aqueles que tinham um alto índice de gasto energético ao longo do dia.

A pesquisa avaliou os entrevistados numa escala científica que mostra o quanto uma pessoa é ativa fisicamente. "Pedimos ao entrevistado para preencher um questionário respondendo quantas horas por dia ele realiza diversas atividades, como dormir, assistir televisão, varrer o chão, caminhar, cuidar do jardim, subir escadas, fazer exercícios na academia, correr, jogar futebol, entre outros" explica a pesquisadora.

Como medir a qualidade de vida?

A qualidade de vida, segundo o método utilizado na pesquisa, pode ser avaliada sob quatro domínios principais: saúde e funcionamento, socioeconômico, psicológico e espiritual, e familiar. Em diversas sociedades esses componentes pesam de formas diferentes. "De um modo geral, a qualidade de vida é avaliada segundo o que é importante para a pessoa pesquisada", esclarece Ana Lúcia.

O resultado foi que os dois índices não coincidiram. As análises mostraram que não houve relações estatisticamente significativas entre os diferentes níveis de atividade física e os índices de qualidade de vida no grupo pesquisado. O gasto energético, pura e simplesmente, não se traduz necessariamente nos domínios de qualidade de vida estudados.

"Por exemplo, durante a revisão da literatura existente, pesquisamos um estudo que mostrava pessoas que trabalham muito em trabalhos intelectuais [pouca atividade física]. Elas têm maior salário e maior qualidade de vida" conta a professora, "mas isso não significa o contrário, ou seja, que pessoas que praticam atividades físicas tenham menor qualidade de vida".

Equívocos conceituais

O tema qualidade de vida é um assunto muito falado na sociedade, mas pouco estudado cientificamente. "Existem muitas confusões. A qualidade de vida é um termo multidisciplinar, podendo ser associada ao salário, ao prazer da profissão ou à prática de atividades físicas" explica Ana Lúcia. "Ela não pode ser analisada isoladamente, ou seja, existem vários fatores que pesam para compor a qualidade de vida."

Para a professora, o questionário é importante porque os próprios entrevistados não têm noção se fazem ou não atividades. "Por exemplo, um deles respondeu que não fazia atividades físicas pois ficava muito cansado com seu trabalho como carteiro, ou seja, ele praticava muita atividade física, mas não sabia disso".

Diferença entre atividade e exercício físico

A pesquisa distinguiu o que é exercício físico e atividade física.

Fazer um exercício físico voluntariamente, como praticar um esporte ou fazer academia, cientificamente, é diferente de simplesmente gastar energia caminhando para ir ao trabalho ou subindo escadas.

"É preciso considerar o tipo de exercício físico que a pessoa está praticando, por isso consideramos a atividade física num conceito mais amplo", explica Ana Lúcia. Segundo a professora, é preciso esclarecer os conceitos do estudo com um certo rigor científico, para que não haja interpretações equivocadas sobre a pesquisa

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 5 de Janeiro de 2010 às 11:14.

Junior, András, Laércio - como diria o Jack, vamos por partes:

Em 2005, conversei com um grupo de pessoas em Carutapera - municipio maranhense colado ao Pará, há 12 horas de São Luís - ferry-boat e estradas federal, estadual e vicinal ... pouco mais de 400 km, mas uma aventura... convidado pela UEMA para falar a um grupo de professores sobre: Qualidade de Vida e... atividade física!

ESPORTES E LAZER E QUALIDADE DE VIDA

 

Leopoldo Gil Dulcio Vaz

Professor de Educação Física – CEFET-MA

Mestre em Ciência da Informação

O Relatório sobre o Desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, um órgão da ONU), aponta os estados brasileiros com a melhor qualidade de vida (ranking dos Estados na Tabela I).

 

O IDH foi implantado como uma alternativa à medição do progresso nacional baseada unicamente no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).
Esse índice é composto por três componentes considerados básicos para uma avaliação do desenvolvimento humano: longevidade, conhecimento e padrão de vida.

 

Mas, o que é “qualidade de vida” ?

A expressão qualidade de vida foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson em 1964 ao declarar que "os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas."

 O interesse em conceitos como "padrão de vida" e "qualidade de vida" foi inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva desumanização.

Assim, a preocupação com o conceito de "qualidade de vida" refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida.

A avaliação da qualidade de vida foi acrescentada nos ensaios clínicos randomizados como a terceira dimensão a ser avaliada, além da eficácia (modificação da doença pelo efeito da droga) e da segurança (reação adversa a drogas) (BECH,1995).

A oncologia foi a especialidade que, por excelência, se viu confrontada com a necessidade de avaliar as condições de vida dos pacientes que tinham sua sobrevida aumentada com os tratamentos propostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezes na busca de acrescentar "anos à vida" era deixado de lado a necessidade de acrescentar "vida aos anos".

O termo qualidade de vida como vem sendo aplicado na literatura médica não parece ter um único significado (GILL e FEINSTEIN, 1994). "Condições de saúde", ’funcionamento social" e "qualidade de vida" tem sidos usados como sinônimos (GUYATT e cols.) e a própria definição de qualidade de vida não consta na maioria dos artigos que utilizam ou propõe instrumentos para sua avaliação (GILL e FEINSTEIN, 1994). Qualidade de vida relacionada com a saúde ("Health-related quality of life" ) e Estado subjetivo de saúde ("Subjective health status") são conceitos afins centrados na avaliação subjetiva do paciente, mas necessariamente ligados ao impacto do estado de saúde sobre a capacidade do indivíduo viver plenamente.

BULLINGER e cols. (1993) consideram que o termo qualidade de vida é mais geral e inclui uma variedade potencial maior de condições que podem afetar a percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos relacionados com o seu funcionamento diário, incluindo, mas não se limitando, à sua condição de saúde e às intervenções médicas.

 "Qualidade de vida é ter saúde pra dar e vender...".

 "Qualidade de vida é ser rico, pra comprar aquilo que você desejar...".

 "Qualidade de vida é ter emprego, moradia e a perspectiva de uma vida melhor; é saber administrar os problemas e ser feliz a maior parte do dia; é cuidar do corpo e da mente com atividades lúdicas...".

 

Creio que cada pessoa teria seu próprio conceito de qualidade de vida já que o mesmo encerra elementos objetivos e tangíveis como aqueles subjetivos, por vezes até difíceis de se compreender na hierarquia das necessidades humanas.

Muitos autores afirmam que hoje em dia é muito mais fácil falar de qualidade de vida do que viver uma vida com qualidade. Não discordo deles.

Se os avanços da tecnologia proporcionaram oportunidades nunca antes imaginadas, certamente criou ameaças à vivencia, à convivência e, principalmente, à transcendência humana.

Há mais de 40 anos atrás, o então Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, Lyndon Johnson, fez uma afirmação que dava início às discussões sobre o verdadeiro significado de qualidade de vida. Dizia ele que "os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas".

Essa afirmação nos tumultuados anos 60 continua válida em nossos dias já que nem sempre riqueza financeira (variável objetiva) necessariamente corresponde à felicidade humana (variável carregada de elementos subjetivos).

Nos anos 70, outro norte-americano (Hetler) tenta "compor" um quadro referencial para a qualidade de vida e afirma que nós, seres humanos, necessitaríamos de uma vida em harmonia entre seis importantes dimensões:

       (1)   valores espirituais e éticos,

(2)   equilíbrio emocional,

(3)   ambiente social familiar e comunitário,

(4)   desafio intelectual,

(5)   ocupação vocacional e

(6)   condicionamento físico e nutrição.

 

Mais recentemente, um autor brasileiro (Nahas) propõe o que ele chama de "Pentágono do Bem Estar", composto de

      (1)   nutrição adequada,

(2)   Atividade física,

(3)   Comportamento preventivo,

(4)   Relacionamento social e

(5)   Controle do Estresse.

 

Finalmente, Pegado - médico especializado nesse abrangente campo do conhecimento -, afirma que "qualidade de vida é uma variável resultante do desenvolvimento pessoal e coletivo, dependente de múltiplos fatores, que determina nossa capacidade de produzir resultados, ser feliz e saudável".

A busca de um instrumento que avaliasse qualidade de vida dentro de uma perspectiva genuinamente internacional fez com que a Organização Mundial da Saúde organizasse um projeto colaborativo multicêntrico.

O resultado deste projeto foi a elaboração do WHOQOL-100, um instrumento de avaliação de qualidade de vida composto por 100 itens.

 Tabela 2- DOMÍNIOS E FACETAS DO WHOQOL

Domínio I - Domínio físico
1. Dor e desconforto
2. Energia e fadiga
3. Sono e repouso

Domínio II - Domínio psicológico
4. Sentimentos positivos
5. Pensar, aprender, memória e concentração
6. Auto-estima
7. Imagem corporal e aparência
8. Sentimentos negativos

Domínio III - Nível de Independência
9. Mobilidade
10. Atividades da vida cotidiana
11. Dependência de medicação ou de tratamentos
12. Capacidade de trabalho

Domínio IV - Relações sociais
13. Relações pessoais
14.Suporte (Apoio) social
15. Atividade sexual

Domínio V- Ambiente
16. Segurança física e proteção
17. Ambiente no lar
18. Recursos financeiros
19. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade
20. Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades
21. Participação em, e oportunidades de recreação/lazer
22. Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima)
23. Transporte

Domínio VI- Aspectos espirituais/Religião/Crenças pessoais
24. Espiritualidade/religião/crenças pessoais

 O desenvolvimento destes elementos conduziu a definição de qualidade de vida como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (WHOQOL GROUP, 1994).

O reconhecimento da multidimensionalidade do construto refletiu-se na estrutura do instrumento baseada em 6 domínios: domínio físico, domínio psicológico, nível de independência, relações sociais, meio-ambiente, e espiritualidade / religião / crenças pessoais.

Como podemos observar, tratar-se de um conceito complexo. Assim, temos que  Qualidade de vida é o jeito que cada um escolhe para viver bem.

 Então, define-se como ter qualidade de vida o jeito que cada um escolhe para viver.

Qualidade de vida é uma opção pessoal.

Concluindo, apresentamos “20 REGRAS PARA UMA BOA QUALIDADE DE VIDA”

 

1. Coma somente se tiver fome; durma somente se tiver sono.
2. Abrace muito, beije mais ainda e ria, já que a vida é de graça.
3. Peça - sempre haverá alguém que lhe dará o que você está precisando.
4. Despeça-se do que já passou - quem vive de passado é museu.
5. Pare de se preocupar.
6. Perdoe-se por suas burrices e fracassos.
7. Reze para agradecer, nunca para pedir. Você já recebeu mais do que suficiente para crescer e ser feliz.
8. Não perca tempo em discussões inúteis. Ao invés de brigar, cante uma canção, tome um banho frio ou vá dar uma volta de bicicleta no parque.
9. Desista de fazer a cabeça dos outros.
10. Cuide de si mesmo como se estivesse cuidando do seu melhor amigo.
11. Expresse a sua individualidade. Tente parar de fumar e faça ginástica pelo menos 3x/semana. Mude algo em si mesmo todos os dias.
Abra-se com alguém.
12. Faça alguma coisa que sempre desejou fazer, que pode fazer, mas que tinha vergonha.
13. Cometa erros novos.
14. Simplifique sua vida.
15. Deixe bagunçado.
16. Pare de frescura!!!
17. Acredite no AMOR
18. Nunca pense que o AMOR é uma "água morna”.
19. Grandes amizades não se perdem em pequenas disputas. Caso se perca, é porque não era nem amizade, muito menos, grande...
20. Leia o que está escrito.

SEJA SEMPRE MUITO FELIZ !!!
Obrigado.

 

Quais os parametros utilizados, mesmo, pela pesquisadora da USP?

 

podemos continuar...

 

 

 

 

 


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