CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM)[1] -

REVISITANDO A PUNGA:

“QUENTADO A FOGO, TOCADO A MURRO E DANÇADO A COICE”

 

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

 

            No recente lançamento do ‘livreto’ “RODA DE RUA – memória da Capoeira do Maranhão da década de 70 do século XX”, de Roberto Augusto A. Pereira (São Luis: EDUFMA, 2009), Mestre Patinho[2] falava do Renascimento da Capoeira no Maranhão nos anos 1960/70, pelas mãos de Roberval Serejo e Mestre Sapo... Renascimento, porque desde os idos da década de 1820 temos referências sobre a lúdica e o movimento dos povos radicados no Maranhão, especialmente os negros.

   Mestre Patinho, em sua intervenção quando do lançamento do livreto[3] referiu-se à ancestralidade da Capoeira, usando da expressão “QUENTADO A FOGO, TOCADO A MURRO E DANÇADO A COICE” referindo-se à um movimento encontrado no Maranhão denominado de ‘punga”, ou ‘umbigada”, que aparece no Tambor de Crioulo.

Mestre Bamba descreve alguns movimentos da punga: os “desafiantes” ficam dentro da roda, um deles agachado, enquanto o outro gira em torno, “provocando”, através de movimentos, como se o “chamando”, e aplica alguns golpes com o joelho - a punga [4]. Associa-os àqueles descritos por Mestre Bimba:

  • Pungada na Coxa - também chamado ““bate-coxa””, aplicado na coxa, de lado, para derrubar o adversário; segundo Bamba, achou-o parecido com a ““pernada carioca”” ou mesmo com o “batuque baiano”;
  • Pungada Mole - o mesmo movimento, aplicado nos testículos, de frente; aquele que recebe, protege ““as partes baixas”” com as mãos...
  • Pungada Rasteira/Corda - semelhante à “negativa de dedos (sic)”, de Bimba;
  • Queda de Garupa - lembra o Balão Costurado, de Bimba.

 

 

QUENTADO A FOGO, TOCADO A MURRO E DANÇADO A COICE[5]

 

            Mestre Marco Aurélio (Marco Aurélio Haickel) em correspondência pessoal acerca da "Punga dos Homens" [Jornal do Capoeira][6] esclarece que, antigamente, a Punga era prática de homens; que após a abolição e a aceitação da mulher no convívio em sociedade, que passa a ser dançada por mulheres, apenas. Mas desde 1820 há referencia à Punga, com a participação unicamente de/por homens:

 

"Há registro da punga dos homens, nos idos de 1820, quando mulher nem participava da brincadeira sendo como movimentos vigorosos e viris, por isso o antigo ditado a respeito: "quentado a fogo, tocado a murro e dançado a coice" (Mestre Marco Aurélio, em correspondência eletrônica, em 10 de agosto de 2005).

 

Em reunião do “Matro-á” [7], escola de capoeira de Mestre Marco Aurélio, com a presença dos Mestres Patinho, Didi, Domingos de Deus, Luis Senzala, Bamba, Vespa, conversando sobre a ‘punga dos homens’ surgiram novas informações e esclarecimentos:  

 

"Há cerca de oito anos, eu [Mestre Marco Aurélio] e mais outros capoeiras estamos pesquisando a punga, e posso lhe afirmar que apesar da correlação de alguns golpes com a capoeira, esta pode até ter similaridade, mas daí afirmar que é capoeira é outra coisa." (in correspondência pessoal, de 10 de agosto de 2005).

 

Uma certeza: punga não é capoeira, embora alguns movimentos se assemelhem. Informa Marco Aurélio:

 

"Ano passado, participei em Salvador, de um Encontro Internacional de Capoeira "GINGAMUNDO". onde coordenei uma grupo do Maranhão, com 25 (vinte e cinco) pessoas entre estas, o Mestre Felipe e outros pungueiros, entre pessoas de um Povoado de Rosário e mais outros coreiros e coreiras, algumas capoeiras angola. Lá, estavam presentes representantes de outras lutas de origem africana, de países como Angola e Madagascar, porém, a grande vedete do encontro foi a Punga dos Homens... Estavam presentes neste encontro, além de mestres antigos, tais como João Pequeno, João Grande, Mestre Boa Gente, também haviam pesquisadores de renome como Jair Moura, Carlos Líbano Soares, Fred Abreu, Mathias Röhring Assunção, etc".(in correspondência pessoal).

 

            O naturalista alemão, George Wilhelm Freyreiss[8] que faleceu no sul da Bahia, em uma viagem a Minas Gerais em 1814 -1815 em companhia do barão de Eschwege [9]. Assistiu e registrou um batuque, e ao descrever a dança, fala da umbigada [punga]:

Os dançadores formam roda e ao compasso de uma guitarra (viola), move-se o dançador no centro, avança, e bate com a barriga na barriga de outro da roda (do outro sexo). No começo o compasso é lento, depois pouco a pouco aumenta e o dançador do centro é substituído cada vez que dá uma umbigada. Assim passam a noite inteira. Não se pode imaginar uma dança mais lasciva do que esta. Razão pela qual tinha muitos inimigos, principalmente os padres.” [10]

 

             Em Câmara Cascudo (1972) [11], no verbete "punga", consta: dança popular no Maranhão, capital e interior... Que é a mesma "dança do tambor". A punga é também chamada "tambor de crioula". Há também referencia a grafia "ponga", que como se sabe é um jogo. Crê Câmara Cascudo que punga é um termo em uso apenas no Maranhão e significa, na dança em questão, a umbigada, a punga. A punga seria uma dança cantada, mas sem versos próprios, típicos. Geralmente são improvisados na hora, quando as libações esquentam a cabeça e despertam a "memória" do "tiradô" de versos. Após descrever o que seria a dança do tambor-de-crioula, informa que pong provirá do tupi “soar, bater, ou antes, soar por percussão. "O que fervia era o lundum, e estalavam as umbigadas com o nome de "pungas"" (p. 742-743). Remete a Tambor:

 "... mas a autonomia dos tambores indígenas e sua existência pré-cabralina parecem-me indiscutíveis no Brasil. Dança do Tambor, Tambor-de-Mina, Tambor-de-Crioulo [Tambor-de-Crioulo?]. As danças denominadas "do Tambor" espalham-se pela Ibero-América. No Brasil, agrupam-se e são mantidas pelos negros e descendentes de escravos africanos, mestiços e crioulos, especialmente no Maranhão. [grifos meus]. Conhece-se uma Dança do Tambor, também denominada Ponga ou Punga que é uma espécie de samba, de roda, com solo coreográfico, e os Tambor-de-Mina e Tambor-de-Crioulo, [chamo atenção novamente para a grafia, em masculino], série de cantos ao som de um ferrinho (triangulo), uma cabaça e três tambores, com danças cujo desempenho ignoro." (p. 850-851).

 

1810-RIO - danzas de africanos españoles y portugueses, capangas

disponível em http://www.cchla.ufpb.br/pergaminho/1907_capitulos_-_capistrano.pdf

 

             Informa o ilustre pesquisador, ainda, que uma missão cultural colheu exemplos das músicas utilizadas tanto no Tambor-de-Mina quanto no de Crioulo, em 1938. Estão ligados esses tambores-de-mina-e-de-crioulo às manifestações religiosas dos "terreiros", ao passo que:

 "... a punga (dança e batida) parecem alheias ao sincretismo afro-brasileiro na espécie... o Tambor-de-Crioula [já passa a usar no feminino ...] é o Bambelô do Maranhão, mas com a circunstância de que só dançam as mulheres. Passa-se a vez de dançar com a punga, que é um leve bater de perna contra perna. Punga é também espécie de pernada do Maranhão: batida de perna contra perna para fazer o parceiro cair.. às vezes o Tambor-de-Crioula termina com a punga dos homens.". (p. 851).

 

Por "Punga", registra: jogo ginástico, brincadeira de agilidade, entre valentões, malandros e capadócios. É uma simplificação da capoeira... Sua descrição, assemelha-se à da "punga dos homens", do Tambor-de-Crioulo(a) (p. 709). Já "bambelô" é descrito como samba, côco de roda, danças em círculo, cantada e acompanhada a instrumentos de percussão (batuque), fazendo figuras no centro da roda um ou dois dançarinos, no máximo. O ético é o vocábulo quimbundo “mbamba”, jogo, divertimento em círculo (p. 113).

            Para Ferreti (2006) [12], a umbigada ou punga é um elemento importante na dança do Tambor de Crioula[13]. No passado foi vista como elemento erótico e sensual, que estimulava a reprodução dos escravos. Hoje a punga é um dos elementos da marcação da dança, quando a mulher que está dançando convida outra para o centro da roda, ela sai e a outra entra. A punga é passada de várias maneiras, no abdome, no tórax, nos quadris, nas coxas e como é mais comum, com a palma da mão.

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Fonte: LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM NO RIO DE JANEIRO E NO

MUNDO. 2 ed.  Amp. E list. Literatura de Cordel. Rio de Janeiro: 2005 p. 18

            Em alguns lugares do interior do Maranhão, como no Município de Rosário, ou em festas em São Luís, com a presença de grupos de tambor de crioula, costuma ocorrer a “punga dos homens” ou “pernada”, cujo objetivo é derrubar ao solo o companheiro que aceita este desafio. Algumas vezes a punga dos homens atrai mais interesse que a dança das mulheres.

Cuanhamas Éfundula
batuque homens

Cuanhamas Éfundula
dança nocturna

 

       

        Quanto à PERNADA - Câmara Cascudo  informa que assistiu a uma pernada executada por marinheiros mercantes, no ano de 1954, em Copacabana, Rio de Janeiro. Diziam os marinheiros que era carioca ou baiana. É uma simplificação da capoeira. Zé da Ilha seria o “rei da pernada carioca”; é o bate-coxa das Alagoas.

            Ainda Edson Carneiro (Dinâmica do Folklore, 1950) informa ser o batuque ou pernada, bem conhecido na Bahia e Rio de Janeiro, não passa de uma forma complementar da capoeira. Na Bahia somente em arraiais do Recôncavo  se batuca, embora o bom capoeira também saiba largar a perna.  No Rio de Janeiro já se dá o contrário - a preferência é pela pernada, que na verdade passou a ser o meio de defesa e ataque da gente do povo.

[14]

Comme sports de combats traditionnels, les malgaches connaissent plus le Moraingy, la boxe du nord, et le Ringa, la lutte du sud. Pratiqué par l'élite, le diamanga est en passe de se démocratiser et espère de nombreux transfuges des autres disciplines.[15]

 

Já a chamada Pernada de Sorocaba [16] é uma luta brasileira que utiliza os pés, comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo em meados do século XX. Praticada ao som do samba, a Pernada de Sorocaba tinha sua coreografia aproveitada pelos passistas dos blocos carnavalescos (chamados de pessoal do rabo de arraia). Era também presente nas brigas e disputas. Apesar de ser o nome de um golpe, a pernada acabou por denominar o todo de um sistema de luta em que se privilegiavam os golpes com pés, a dissimulação, o jogo de corpo (esquiva ou ginga), a cabeçada e movimentos giratórios como o rabo de arraia.

Segundo o depoimento de Pedro de Almeida, conhecido por Pedro Fuminho, a pernada era a mesma capoeira, diferenciando apenas que na sua prática não havia o berimbau e era realizada ao som do samba. Era a capoeira de então, antes do surgimento das academias com o estilo baiano (angola e regional) de capoeira. O escritor sorocabano Jacob Penteado no livro “Belenzinho, 1910” descreve mesmo que o samba no início do século XX era um amálgama de danças e coreografias, incluindo a capoeira.

Encontramos em Angola um estilo musical popular - O Semba[17], que significa ‘umbigada’ em quimbundo - língua de Angola. Foi também chamado ‘batuque’, ‘dança de roda’, ‘lundu’, ‘chula’, ‘maxixe’, ‘batucada’ e ‘partido alto’, entre outros, muitos deles convivendo simultaneamente! O cantor Carlos Burity defende que a estrutura mais antiga do semba situa-se na ‘massemba’ (umbigada), uma dança angolana do interior caracterizada por movimentos que implicam o encontro do corpo do homem com o da mulher: o cavalheiro segura a senhora pela cintura e puxa-a para si provocando um choque entre os dois (semba). Jomo explica que o semba (gênero musical), atual é resultado de um processo complexo de fusão e transposição, sobretudo da guitarra, de segmentos rítmicos diversos, assente fundamentalmente na percussão, o elemento base das culturas africanas.

Por ter certa semelhança com uma luta, a “pernada” ou “punga dos homens” tem sido comparada à capoeira. A pernada que se constata no tambor de crioula do interior, lembra a luta africana dos negros bantus chamada batuque[18], que Carneiro (1937, p. 161-165) descreve em Cachoeira e Santo Amaro na Bahia e que usava os mesmos instrumentos e lhe parece uma variante das rodas de capoeira. 

            Os bantos (grafados ainda bantu) constituem um grupo etnolingüistico localizado principalmente na África subsariana que engloba cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes. A unidade deste grupo, contudo, aparece de maneira mais clara no âmbito lingüístico, uma vez que essas centenas de subgrupos têm como língua materna uma língua da família banta. A palavra bantu foi primeiramente usada por W. H. I. Bleek (1827-75) com o significado de povo como é refletido em muitos dos idiomas deste grupo - em muitas destas línguas, usa-se a palavra ntu ou dela derivada refrindo-se a um ser humano; ba - é um prefixo que indica o plural para seres humanos em muitas destas línguas[19].

A expansão bantu espalhou as línguas bantu pela África.

Localização aproximada das 16 zonas bantu (com a zona J incluida)

A TÍTULO DE CONCLUSÃO

Concordamos com Vieira e Assunção (1998) [20], quando afirmam ser a capoeira como luta aparece nas fontes de forma massiva a partir da segunda década do século XIX, justamente depois da transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro. Para esses autores, a palavra “capoeira” era usada tanto para designar uma prática, quanto para um grupo de pessoas. Capoeira se referia então a um conjunto de técnicas de combate que envolvia tanto o uso de uma grande variedade de armas (facas, sovelões, navalhas, cacetes, estoques até pedras e fundos de garrafa) quanto o uso de golpes com as pernas ou a cabeça. Era praticada por indivíduos que eram, em sua grande maioria, escravos africanos, dos quais muitos provinham de áreas de cultura bantu.

   Ocasionalmente pessoas livres ou mesmo membros do exército ou da polícia, como no caso do Major Vidigal, também conheciam estas técnicas, ou pelo menos tal conhecimento era atribuído a eles. Ao mesmo tempo, o termo capoeira designava os integrantes de grupos de “malfeitores”, que, segundo as fontes policiais, andavam pelas ruas, armados, atentando contra a ordem estabelecida. (Vieira e Assunção, 1998).

Esses autores consideram que o uso indiferenciado do termo capoeira tanto para as técnicas de combate quanto para os grupos à margem da sociedade colonial sugere que o primeiro significado se tenha criado por extensão do segundo.

            Aceitamos, para este estudo o que afirmam Adid (2009) [21] e Luiz Renato Vieira (1998) [22] que antropólogos, como Herskovits, têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como Capoeira, não só na África, como o Muringue, em Madagascar, também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas.

            O fenômeno das academias baianas após a migração de mestres para o sudeste brasileiro foi um dos motivos pelos quais a capoeira conhecida e praticada hoje é a baiana. Infelizmente, por outro lado, foram-se apagando pouco a pouco as práticas regionais anteriores como a pernada, a tiririca, o cangapé, o bate-coxa, a punga...

            Que não puderam oferecer resistência e nem conseguiram criar condições para competir com a capoeira baiana. (Carlos Carvalho Cavalheiro, in Jornal do Capoeira)[23].


[1] Chronica (do latim) é termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos (DICIONÁRIO AURÉLIO, 1986, p. 502). Ver também:

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): ERAM OS ‘BALAIOS’ CAPOEIRA?

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; RUBIERA CUERVO, E. Javier. CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): algumas considerações.

[2]  Antonio José da Conceição Ramos, ‘Antonio” de Santo Antonio; ‘José’, de São José; ‘Conceição’, de N. S. da Conceição, e ‘Ramos’, de Domingo de Ramos – herdeiro de Mestre Sapo - Anselmo Barnabé Rodrigues.

[3] PEREIRA, Roberto Augusto A. RODA DE RUA – memória da Capoeira do Maranhão da década de 70 do século XX. São Luis: EDUFMA, 2009.

[4] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Mestre Bamba, do Maranhão. In JORNAL DO  CAPOEIRA, 08/04/2005, disponível em  http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/pungada+dos+homens+a+capoeiragem+no+maranhao

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Notas sobre a Capoeiragem em São Luís do Maranhão. In JORNAL DO  CAPOEIRA, 08/08/2005, disponível em  http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/notas+sobre+a+capoeira+em+sao+luis+do+maranhao

[5] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; VAZ, Loreta Brito; HOLANDA, Felipe de. Conversando com Mestre Pastinho. In JORNAL DO CAPOEIRA, Edição 63 - de 05 a 11/Mar de 200, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=881

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. “QUENTADO A FOGO, TOCADO A MURRO E DANÇADO A COICE": Notas sobre a Punga dos Homens - Capoeiragem no Maranhão. In Jornal do Capoeira - Edição 43: 15 a 21 de Agosto de 2005, EDIÇÃO ESPECIAL- CAPOEIRA & NEGRITUDE, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=609

Disponível também em http://www.capoeiravadiacao.org/index.php?option=com_content&view=article&catid=10%3Abiblioteca&id=46%3Apunga-dos-homens-tambor-de-criouloa-qpunga-dos-homensq&Itemid=38

[6] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Notas sobre a Punga dos Homens - Capoeiragem no Maranhão. In JORNAL DO CAPOEIRA, 14/08/2005, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/notas+sobre+a+punga+dos+homens+-+capoeiragem+no+maranhao

[7] 10 de agosto de 2005

[8] FREYREISS. Georg Wilhelm. Viagem ao interior do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1982.

Ver também http://openlibrary.org/b/OL16308743M/Reisen_in_Brasilien_von_G._Wilhelm_Freyreiss.

[9] PRINZ MAXIMILIAN VON WIED (1782-1867) - VOYAGE AU BRÉSIL, DANS LES ANNÉES 1815, 1816, ET 1817 Paris: A. Bertrand, 1821-1822 (http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/Principal/Obras_raras.htm)

[10] D´ÁVILA, Nícia Ribas. Fundamentos da Cultura Musical no Brasil e a Folkcomunicação. UNESCOM - Congresso Multidisciplinar de Comunicação para o Desenvolvimento Regional
São Bernardo do Campo - SP. Brasil - 9 a 11 de outubro de 2006 - Universidade Metodista de São Paulo, disponível em http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/3/34/GT2-_FOLKCOM-_04-_Fundamentos_da_Cultura_Musical_-_Nicia.pdf

Ver também:

CÂMARA CASCUDO, Luis da: Folclore do Brasil (pesquisas e notas). Rio de Janeiro, São Paulo, Fundo de Cultura, 1967

http://www.historiaecultura.pro.br/modernosdescobrimentos/desc/cascudo/ccrdfolclorenobrasil.htm)

[11] CAMARA CASCUDO, Luis da. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Rio de Janeiro:Tecnoprint, 1972

[12] FERRETI, Sérgio. Mário De Andrade E O Tambor De Crioula Do Maranhão. (Trabalho apresentado na MR 07 - A Missão de Folclore de Mário de Andrade, na VI Reunião Regional de Antropólogos do Norte e Nordeste, organizada pela Associação Brasileira de Antropologia, UFPA/MEG, Belém 07-10/11/1999. In REVISTA PÓS CIÊNCIAS SOCIAIS - São Luís, V. 3, N. 5, Jan./Jul. 2006, disponível em http://www.pgcs.ufma.br/Revista%20UFMA/n5/n5_Sergio_Ferreti.pdf

[13] O Tambor de Crioula é uma dança de origem africana praticada por descendentes de negros no Maranhão em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração. Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos. Não existe um dia determinado no calendário para a dança, que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no carnaval e durante as festas juninas. Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambor_de_crioula".

[14]  http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/SwwhFACgp9I/AAAAAAAAGXo/K5DMEv_eNG0/s1600/img00025.jpg

 

[15] Diamanga é herdado de nossos ancestrais como os malaios, que importou os estilos" Pencak, ber-silat, calazar e Sikaran "budistas e indianos que impuseram" Kalaripayat. A pesquisa conduzida pela "Fototra Diamanga malgaxe" não ficar lá, parte histórica e filosófica já está concluída através de um manuscrito do livro. Mesmo se uma lista de diferentes estilos de técnicas "Diamanga" também já está estabelecido língua nacional da associação, esta continuará a ser procurado exaustivamente. http://www.madatsara.com/articles/detail-article/article/le-diamanga-fera-partie-des-arts-martiaux-pratiques-a-madagascar-2/rubrique/sports/news-browse/1/

 

[16] http://pt.wikipedia.org/wiki/Pernada_de_Sorocaba

[17] http://forum.angolaxyami.com/musica-de-angola-e-do-mundo/71-historia-do-semba.html. disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Semba

[18] Ver VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): ERAM OS ‘BALAIOS’ CAPOEIRA?

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; RUBIERA CUERVO, E. Javier. CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): algumas considerações.

[19] In http://pt.wikipedia.org/wiki/Bantos

 

[20] VIEIRA, Luiz Renato; ASSUNÇÃO, Mathias Röhring. Mitos, controvérsias e fatos: construindo a história da capoeira. In ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS, 34, dezembro de 1998, p. 82-118.

[21] ABIB, Pedro Rodolpho Jungers. CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E O JOGO DOS SABERES NA RODA. Origens de uma tradição, disponível em http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/capoeira-angola_18.html

[22] VIEIRA, L.R. O jogo da capoeira: corpo e cultura popular no Brasil (Rio de Janeiro : Sprint, 1998

[23] CAVALHEIRO, Carlos Alberto in RIBEIRO, Milton César – MILTINHO ASTRONAUTA. (Editor). JORNAL DO CAPOEIRA, Sorocaba-SP, disponível em www.capoeira.jex.com.br (Artigos publicados)

CAVALHEIRO, Carlos Carvalho. Capoeira em Porto Feliz. in La Insignia, 2007 disponível em http://www.lainsignia.org/2007/julio/cul_037.htm).

CAVALHEIRO, Carlos Carvalho - Cantadores - o folclore de Sorocaba e região (encarte de CD) - Linc - 2000

 

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