Pela manhã houve reunião no CREF-MA, sua diretoria, e a SESPJUSP, o Sr. Secretário e assessoria.
Assunto: JEMS 2010 E A FISCALIZAÇÃO. Acertos do que já vinha rolando entre os dois entes deste 2008 e sómente agora finalizados, espero que de forma definitiva. Acertado um convenio entre os dois órgãos, que deverá seer elaborado nos próximos dias e assinado.
Participação, nos JEMs, de profissional de educação física, só em conformidade com as leis vigentes no País. Isto é, só entra nos locais de disputa profisdsional devidamente habilitado: com o registro profissiomal, carteira dentro do prazo de validade; em dias com as obrigações sociais (adimplente...).
Vale já para a fase municipal; especialnmente daquelas cidades já participes do Sistema Esportivo Estadual. Para os municipios ingressantes no Sistema neste ano de 2010, haverá tolerancia de reguilarização dos técnicos e dirigentes até a fase regional, caso se classifiquem.
A questão que ficou em aberto, foi a situação dos tecnicos das chamadas artes marciais. O entendimento é, que se se trata de esportivo, disputa,competição, a exigencia é gigual para todos: devem apresentar seu registro profissional!!!
Na terça-feira, haverá uma reunião entre a Secretaria e os Presidentes de federação. O CREF-MA vai estar presente, para alertar que a exigencia de os coordenadores de modalidades sejam profissionais de educação fisica devidamente regularizados, evitando, como no ano passado, de atletas, ou ex-atletasm, ocuparem função técnica... privativa de profissional!
Na sexta-feira, outra reunião, com os dirigentes escolares, coordenadores de esportes de escolas, técnicos escolares, para lançamento dos JEMs 2010, e nova partricipação do CREFp-MA, com espaço para alertar a todos da fidcalização que será feita, durante a fase de disputa dos Jogos. Impossivel alegar, depois, que desconheciam a Lei, e as exigencias.
Da reunião de hojer, acertado de que já no regulamento, haverá a exigencia de, no ato de inscrição, os técnicos de modalidades tenham informado seu numero de registro njo sistema CONFEF/CREF e as pessoas encarregas de recebimento das inscrições serão treinadas pelo CREF-MA na verificação da documentação, além da presença de um fiscal, durante todo o periodo de inscrição.
Vamos, aos poucos, nos adequando às exigencias legais.
Parabens ao Sr. Secretário, pela decisão de cumprir os rigores da Lei...
Leopoldo
Comentários
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 9 de Março de 2010 às 18:25.
A propósito, Marcelo, teremos o Congresso do CEV aqui em São Luis, em novembro. Deixamos ao CBCE a organização do seu evento - CONBRACE e os seus regionais. Este é o ano dos Regionais. Acredito que o do Nordeste seja organizado pelosm do Ceará, e o Norte? como estão as negociações com a Amanda? Será mesmo em Setembro?
Boa sorte a voces. Conte conosco,sempre que precisar, para divulgar o evento aí... será no Pará ou Amapá? aguardo voce aqwui em novembro...
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Marcelo Pereira de Almeida Ferreira
em 9 de Março de 2010 às 19:08.
Leopoldo...
Quando os "leigos" fizerem os cursos para "provisionados" (vamos lembrar que, antes da aprovação eram os inimigos a serem perseguidos. Aliás, a Lei 9696/98 só seguiu na Comissão de COnstituição e Justiça à época porque TEVE, FOI OBRIGADA a abrir este precedente que era considerar a possibilidade de esses "leigos" continuarem a atuar na área), passaram a ser qualificados???? Que nível de formação estaríamos falando por aqui?
Vamos combinar, Leopoldo. Se os leigos, esses "contratados como professores de esportes", geralmente "cabos eleitorais", irão se registrar no CREF, fazer o cursinho de "Futsal" (absurda expressão da fragmentação do conhecimento, não dá nem pra debater isso...), passaram a ser "legais" e o CREF não vai ao interior dioturnamente fiscalizá-los.
E, apenas para registrar, nunca defendi a REgulamentação da Educação Fìsica e, também, nunca defendi esse argumento que, em síntese, coloca trabalhador contra trabalhador...
Por fim, Leopoldo e demais "comuniqueiros" deste CEV (sinceramente, preferia as listas): O CONFEF está, e há muito, avançando sobre as escolas. Desde praticamente seu início, quando percebeu que era na escola que congregaria a maior parte de sua arrecação. o Eterno presidente do CONFEF, em 1999, numa mesa em PE, afirmava com todas as letras: "não iremos para a escola. A nossa preocupação é com os outros campos de atuação" e isso rapidamente se transformou numa mentira óbvia. Concursos públicos exigem a inscrição, com a ingerência dos CREF’s para garantir essa exigência... Então, não dá p’ra gente apenas escutar "também sou contra do registro para quem atua na escola, pois são professores"...
E segundo registro... outro caminho existe, Leopoldo. E o MNCR vem trilhando-o dioturnamente. Não a toa, conseguimos inúmeras vitórias em vários concursos públicos país afora. Só conversando com o/a Secretário/a de Educação? Com nossos rostinhos bonitos (e eu nem o tenho)? Não, professor... com fundamentação jurídica, o que nos leva a pensar: se em vários concursos consegumos reverter LEGALMENTE a inscrição no Conselho aos aprovados, como assim "é Lei, tem que cumprir".
O que entristece neste modelo que o CEV adotou (registre-se, parabéns aos avanços dados no CEV): esse debate ficará entre duas pessoas...
Sobre o CONCENO, não tive mais retorno da Amanda. Se puderes reforçar, agradeço.
Obs.: o Pará também não mar de Rosas, enfrentamos, possivelmente de maneira proporcional, os mesmos problemas de interiorização, não apenas na Educação Física, mas na Escola como um todo... E eu venho de Pernambuco, cujos limites também eram parecidos...
Fraternalmente.
Marcelo Russo
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Jonathas Carvalho de Sousa
em 5 de Março de 2010 às 21:46.
JEMS- Jogos ESCOLARES Maranhenses
Credito que na secretaria de esporte e juventude há um desconhecimento sobre a Educação Física, infelizmente.
E o sistema CONFEF/CREF está longe de ser uma unanimidade na área. Firmar este tipo de convênio é desconhecer o acúmulo que o campo da Educação Física tem a respeito dos conselhos profissionais e como de fato eles atuam.
Concordo que para estar no comando de uma equipe que vá participar do JEM’s deva ser sim um (a) formado (a) em Educação Física, mas isso não quer dizer que deva ser "devidamente habilitado", afinal de contas o esporte em questão é o esporte escolar.
Como os professores das artes marciais irão se "adequar" restando tão pouco tempo para os jogos? As artes marciais fazem parte da cultura corporal e existem muito antes da sistematização do conhecimento "Educação Física". E por mais que se trate de "disputa, competição", torno a falar, não saiiu do campo escolar.
A exigência deve sim surgir, mas desde que o professor/técnico da equipe seja formado em Educação Física com curso reconhecido pelo MEC. E se houver "ex-atleta" desde que seja estudante de Educação Física, qual o problema? A quadra e os jogos escolares não podem servir como campo de formação humana e profissional???
Realmente não entendo...
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 5 de Março de 2010 às 22:17.
Olá, Jonathas... o que voce não entende? o cumprimento de uma Lei? o fato de as carencias de nosso sistema tanto de ensino quanto esportivo, nesses trinta anos, quase não evoluiu? ou a ’briga’ pela não-regulamentação da profissão? em que parte voce se perdeu, na discussão?
Muito embora se trate de Esporte Escolar, é esporte; competição, disputa... as escolas que se submetem as regras e regulamentos, do evento - JOGOS ESCOLARES MARANHENSES - classificatórios para outras competições - sistema esportivo - embora que escolares, estudantis, envolvendo escolas, estão dentro daquelas atividades denominadas extra-curriculares. Portanto, os profissionais que nela atuam, são os técnicos esportivos (esporte escolar), logo submetidos ao regime de função profisisonal denominada educação física; para seu exercício, a exigencia de registro no respectivo sistema regulamentador profissional...
Gosot de um exemplo que o Branco - ex-tecnico de voleibol, daqui da terrinha - deu-nos outro dia, quando da visita dos Professores de Educação Física sem Fronteiras: quando voce fica doente, procura o médico ou o pagé, curandeiro, benzederia da esquina? quando está com dor de denters, procura o dentista - odontólogo, hoje! - ou o protético, ali do João Paulo? quando leva seu filho na escola, quer saber se seu professor seja realmente formado numa universidade, ou se contenta com qualquer pessoa, que saiba ler e escrever? por que, então, com a Educação Física e os Esportes, qualquer um pode atuar? Na escola em que meu neto estuda, exigo saber quem são os professores e se são devidamente habilitados - inclusive os de educação física. e olhe que ele, além da educação física curricular, faz algumas outras atividades extra-classe, como judô e natação... e me informei se: (a) têm curso de educação física; (b) como técnicos (não professores de sala-de-aula...) gtêm registro profissional...
Voce faz o mesmo? procura um médico - profisional formado, em curso de nível superior, com registro no respectivao conselho profissional? e o odontologo? e o advogado? e o professor?
Por que, então, aceitamos que o Médico tenha que ter o CRM; o Odontólogo, o CRO, o Advogado, a OAB, o Engenheiro, o CRE, e o Profissional de Educação Física, não????
Segue...
ps. sei que o pessoal das artes marciais se consideram, para sua conveniencia, como pertencfentes ao sistema cultural... nada contra; mas se querem fazer competição, disputar medalhas, ir aos Jogos... então são TÉCNICOS ESPORTIVOS DE (Capoeira, Judô, Karatê, Jiu-Jitsu, Tae Kon Do, Kempo....), e se estão no sistema esportivo (seja profissional, escolar, estudantil...) e disputam competiç~çoes - desde os Jogos Olímpicos, Campeonatos Munciais, até os Jogos Escolares Municipais... então... devem aceitar a regulamentação, a fiscalização, da função e profissão que exerrcem, e a lei estabelece quem pode a exercer... Ponto final!
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 5 de Março de 2010 às 22:23.
Jonathas, de Paço do Lumiar: estudante de que, afinal?
Eu, hoje sou vagabundo oficial(mente)... apaosentado, professor (licenciado) de educação física, com especialização em metodologia do ensino, em lazer e recreação, mestre em ciencia da informação, com os créditos do doutorado em ciencias pedagógicas (não vou terminar... o que buscava, conhecimento, já obtive, o titulo, neste momento, não me interessa...); eterno estudante... quanto mais estudo, mais me convenço que preciso continuar a estudar e buscar conhecimentos... a aposentadoria, me permite isso, hoje...
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 5 de Março de 2010 às 22:27.
Jonathas
indico a voce, a discussão que se está tendo, a respeito das artes marciais, e seu enquadramento enquanto esporte, na Comunidade Capoeira... está muito boa...
Por
Jonathas Carvalho de Sousa
em 7 de Março de 2010 às 09:35.
Ainda há que se debater muito a respeito de esporte e quando houver um bom debate, esclarecer que o esporte escolar compete "aos da escola". O que não consigo entender é essa necessidade de comparação da Educação Física com outros campos de conhecimento e de trabalho. É claro que se adoeço vou procurar o médico, ou o curandeiro, ou o pajé... isso vai depender das relações que são estabelecidas no espaço-tempo que se vive, ou quer dizer que estes sujeitos, curandeiros e pajés, também não possuem conhecimentos a respeito da cura de enfermidades?
Assim como na Educação Física, o que garante a competência do trabalhador, seja ele: médico, odontólogo, enfermeiro, advogado? Essa competência é instantaneamente adquirida quando se paga a anuidade do conselho profissional?
E por que para a conveniência o pessoal das artes marciais se consideram "pertencentes do sistema cultural"?
Professor, eu não acho que o senhor seja vagabundo não. O senhor prestou seu serviço a uma parcela da sociedade e está recebendo as gratificações por isso... eu ainda busco pela minha formação...
Na comunidade sobre a caopeira, a tendência é a esportivização desta?
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 7 de Março de 2010 às 10:12.
Não, necessáriamente. Discute-se a Capoeira(gem). Vale a pena a visita e entrar no jogo.
Quanto às questões da Educação Física Escolar, e do Esporte Escolar, claro que se dão no ambito da escola e deve ser discutida pelos da escola... mas há uma tendencia, especialmente no Maranhao, de se entender a educação fisica = esporte... vide os programas apresentados pelos professores, em que na maioria se dedicam a ensinar um unico esporte... nao contemplando, a sua maioria, todo o conteudo possivel de se desenvolver dentro da escola, tampouco sua inter e transdisiplinaridade.
Quantom ao exercicio profissional, existem duas correntes; professor é fiscalizado pelo MEC, tecnico, pelo sistema CONFEF/CREF... a grande maioria de nossos ’professores’ de educação física atuam, na realidade como ’tecnicos esportivos’, no ambito da educação fisica escolar, a maioria, especialmente das escolas particulares, voltadas para osJogos Escolares... dai esse necessidade de proterção à sociedade - issa a função dos conselhos profssionais - proteger a sociedade dos maus profissionais... os que não tem aadequada formação ética para o exerciico da função... e sabemos de casos e casos... a enfase, tem-se dado em tornos das academais de ginastica/musculação, o que nao quer dizer que outros campos do exercicio profissioanl da educação fisica não esteja,afetos a sua fiscaluização.
No caso dos JOGOS escolares, a atuação é do Tecnico esportivo. Portanto, sujeito à verificação do exercicio profssion al dentro do Código de Ética da função.
Por
Marcelo Pereira de Almeida Ferreira
em 9 de Março de 2010 às 14:03.
Soube da notícia e do debate.
Vim conferir... E é incrível como a fragilidade do argumento persiste (estou doente, procuro médico; o dente dói, procuro dentista etc.). Mas, indo por aí, desnuda-se o vazio do discurso. Se quero educar meus filhos (à bem da verdade, EU não os tenho), procuro uma escola com PROFESSORES... Se meus filhos participam das atividades educativas daquela escola, continuo confiando nos PROFESSORES.
Daí, fica no absurdo da discusão didático-pedagógica essa relação de que a partir do momento que os alunos de uma escola, acompanhados do PROFESSOR de Educação Física vão participar dos Jogos Escolares, este professor deixa de sê-lo e passa a ser Técnico. Desnuda-se o oportunismo do Sistema CONFEF/CREF (aliás, neste ramo – Jogos Escolares – não é história nova, é requentada) que, possivelmente por não convencer os professores (principalmente da rede pública, consursados) a inscreverem-se nos seus quadros como tais – professores – criar a regra dentro dos Jogos Escolares, re-caracterizando o seu papel e, assim, obrigá-los a não apenas inscreverem-se em suas sectárias e coercitivas fileiras, mas a cobrar “atrasos”...
E o professor Leopoldo fala dos “rigores da Lei”... A Lei 9696/98? Que rigor ela tem? O de definir que o Conselho é superior a ela? A Lei sequer fala da cobrança de valores (e quais valores)... Até para os defensores da tese da regulamentação essa lei deveria fazê-los sentir vergonha, de tão inócua e vazia que ela é.
Refletir aqui sobre a esportivização da capoeira, sobre a questão das Artes Marciais também é importante, pois mais uma vez entramos na seara de a quem pertence tal ou qual conhecimento. Falta literal vergonha na cara institucional do CONFEF a relação com esses campos de conhecimento. Nem com o tombamento patrimonial cultural brasileiro que a capoeira recebeu da Fundação Palmares e do MEC, em 2008 que, dentre outros, determinava que o Mestre de Capoeira é um educador/sujetio de notório saber e, portanto, não está obrigado a inscrever-se nos CONFEF para continuar atuando (e nem este pode obrigá-lo a isso) faz com que este Conselho mantenha-se na sua devida posição, que é de não avançar sobre esta área...
Os argumentos são explícitos. Na linha de reflexão do Professor Leopoldo, sou um péssimo Professor Universitário, pois não tenho registro no Conselho (não estou afirmando que essas foram suas palavras, mas é a linha do raciocínio que estou destacando). E é preciso lembrar que nos primeiros anos de vida desta infeliz instituição, tentativas de se avançar sobre o Ensino Superior não faltarm. Eu mesmo fiz concurso para Professor na UFPE, em 1999, com liminar da justiça, pois havia a exigência do registro no Ato da inscrição... Hoje, pelas perdas processuais, admitem não exigir. Mas estava (e ainda está) no DNA do Conselho esse perfil: competência – registro no conselho e vice-versa. Portanto, está correta a leitura crítica de Jonathas, quando apresenta essa preocupação de que basta o registro para ser u “bom profissional”.
Por fim: nos Jogos Escolares, se eu sou professor da Escola e esta irá participar dos Jogos, continuo professor. Meus alunos me verão como professor. Os pais dos meus alunos me verão como professor. A Escola me verá como professor... o que os alunos farão em quadra, nos Jogos (e eu, professor, não tenho culpa e/ou responsabilidade se os Jogos foram pensados COMPETITIVAMENTE), será resultado de minha ação na escola como professor... Balela essa história de que nos Jogos passo a ser Técnico Esportivo... Balela para tirar dinheiro de professor.
Todo o mecanismo apresentado no primeiro informe desta relação entre o CREF/MA e a SESPJUSP demonstra, de novo, a postura de coerção e policiamento que será constituída para esta próxima versão dos Jogos Escolares deste Estado e aquela entidade o faz sem qualquer auto-crítica de descaramento.
Torço para que os professores do Maranhão consigam reverter essa situação e banir essa exigência.
Abraços
Prof. Marcelo “Russo” Ferreira (UFPA/Castanhal / CBCE/PA / MNCR)
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 9 de Março de 2010 às 18:22.
Olá, Marcelo...
Embora se esteja batendo nesse tema, acredito que esses pontos já foram suficientemente discutidos. Ainda existe um ’ranso’ por parte do pessoal da academia, que consideram o processo de porofissionalização como algo a ser combatido. e passam isso aos alunos, que vão enconttrar dificuldades, depois no mundo real - fora dos muros univeristário - e lá, no mundo real, existe a exigencia...
Sou professor, de educação física. Meu curso foi de licenciatura. Atuaei até o ano passado apenas como professor de educação física. Nesses 30 anos de luta pelo reconhecimento profissional - fui presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física, Esportes e Lazer, do Maranhão; desde o inicio, fomos dos primeiros a apoiar o movimento pela regulamentação da profissão; se voce me perguntar o meu numero do CREF, não tenho! sou professor! a fiscalização do exercicio profission al do professor se dá pelo MEC...
Estranho? não, pois desde o inicio ficou claro, para mim, essa ’divisão’ da profissão. Nunca me senti técnico, embora tenha atuado por muitos anos como te´cnico de atletismo, no sistema esportivo nacional... mas na escola, sempere fui professor. Deixei de ser ’tecnico’ de atletismo na escola, para me dedeicar à educação fisica, apenas, na escola. Tenho o esporte como conteudo a ser ensinado, mas não me dedico apenas a uma modalidade esportiva, como antigamente...
Sempre combati essa exigencia, ao professor. Não h´pa como argumentar mais? não participo do sistema esportivo escolar... mas a realidade, meu caro marcelo, o mundo lá de fora dos muros da escola, é diferente e tem suas exigencias. Essa, é uma delas... e se existem normas e leis a serem seguidas, não posso dizer apenas - não respeito! porque nao concordo! não na função de professor... posso discutir como meus alunos, apresentar os pros e os contras, mas a decisão, é deles...
Não sei qual é a realidade do exercicio profissional ai do Pará... mas aqui é caótica... embora tenhamos, hoje, várias IES que oferecem a graduação em educação física, até bem recentemente, havia apenas o curso da UFMA e este ficou, em um dado periodo, sem formar quaisquer professor... deemos um déficit de pelo menos 6.000 professores, apenas para atender o sistema público estadual, de professosres de educação fisica; não falo do municipal, ou do particular... enquanto isso, vemos nos municipios interioranos ’leigos’, geralmente cabos eleitorais, ’contratados’ como professores de esportes... muitos sequer praticaram um esporte, além, do futebol ou futsal... dai defender a exigencia da carteira do CREF, afinal a Sociedade precisa ser defendida desse tipo de profissional.
Conhece outro caminho? exponha-o, então.
Por
Jonathas Carvalho de Sousa
em 9 de Março de 2010 às 23:22.
Professor Marcelo, que bom que ficastes sabendo deste debate!!!! Como já comentei aqui, ainda passo por processo de formação mas já acredito que a vinculação/registro ao conselho profissional não é a solução para "defender a sociedade". Também não concordo que falar sobre o papel - absurdo - do CONFEF/CREf’s na universidade seja falar de um mundo não-real. Pelo contrário, essa é a realidade concreta de uma série de atitudes que não vem em nada ajudar/cooperar/diminuir os problemas que os trabalhadores da cultura corporal enfretam diariamente. Aqui no MA, o professor Leopoldo informou, como sabemos, que a secretaria de esporte firmará convênio para o JEM’s indo exatamente na direção que o senhor aponta: a escola. Acredito que o objetivo é o da arrecadação e sem nenhuma perspectiva retorno àqueles que se submeteram a pagar o registro...prestação de contas pra "sociedade defendida"? Pra quê?
E ao professor Leopoldo, o que é o processo de profissionalização a ser combatido?
A minha profissionalização, ou melhor, a minha formação enquanto trabalhador, que atuará com a Educação Física, está sendo feita e as coisas combatidas são outras e não o processo de formação. Pelo contrário, os estudantes defendem um processo de formação que não seja fragmentador, mas isso é pra outro debate...
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 13 de Março de 2010 às 19:04.
Jonathas, concordo...
Profissionalização e formação são coisas distintas. O estabelecimento de um Conselho Profissional se refere, sim, ao controle daqueles que oferecem serviços à uma parcela da sociedade. Temos, então, duas instancias fiscalizadoras desses serviços. Quando se trata de ensino - aquele curricular, ofertado em estabelecimentos próprios - a escola! - quem fiscaliza - protege a sociedade - é o MEC e seus correspondentes estaduais, através do CNE, CEE, e, principalmente, o publico consumidor - se não estou satisfeito, tiro meu filho da escola.
Mas posdso fazer o mesmo quanto aos entes prestadores de serviços - as acasdemias, as escolinhas de esportes, os profissionais que oferecem serrviços personalizados... se não estou satisfeito, mudo de academia... fica a lógica do mercado...
Mas existe o órgão regulador do exercício profissional, onde posso - e devo! - me dirigir, quando constato algunma irregularidade, como um leigo (não formado) no exercício de uma função que não é a dele, no nosso caso, apenas porque foi um atleta ou porque fez alguns anos de academia, como ocorre aqui no Maranhão, e sabemos disso...
A fase em que aqueles sem a devida qualificação solicitarem seu registro - principio do direito adquirido - os provisionados, encerrou em 2003... sete anos... e ainda em alguns estados, e em algumas circusntancias, o Sistema CONFEF/CREF ainda tem emitido essa "autorização" para o leigo exercer a função - o caso mais emblemático é o do Dunga... para ser o ’técnico da seleção brasileira’ teve que buscar se regularizar e obter sua carteira do Sistema CONFEF/CREF... ’altos intersses nacionais" permitiram que o Sr. Dunga obtivesse sua carteira...
Outra coisa, Jonathas, é a intromissão do sistem,a CONFEF/CREF na escola. Na atividade curricular, na disciplina Educação Física... não aceito que o professor tenha que ser registerado. Mas aquelas funções definidas em lei especifica, que diz que deve se registrar, não tenho o que questionar.
Eu mesmo, não tenho registro profissional no CREF, pois sou professor de educação física, e atuo em escola p´-ublica, ministrando uma disciplina curricular. PONTO!
deixei, há muito tempo, de atuar no esporte escolar, justamentepor não concordar com essa posição do sistema, em exigir do professor o registro. Ensino educação física e meus alunos não são atletas escolares... logo, não disputam Jogos Escolares... mas há quem aceite, e perticipa... dai, "dura lex, sede lex" - a lei é dura, mas é a lei...
Quanto à formação, essa realmente é outra discussão. Não cabe à Universidade - refiro a alguns profissiobnais - alimentar a ’desobediencia civil’ por não concordar com uma lei... existem outras instancias e formas de protesto. Orientar aos alunos que ignorem a lei... sei não, é meio caminho para a barbarie...
Marcelo, nao sei se voce sabe, e não sei se voce sentiu... mas houve necessidade de mudanças no fornmato, de listas para comunidades - embora continue a mesma coisa. Foi necessário ’detonar’ os arquivos devido a ataque de hackers, que inviabilizaram o seu funcionamento. Foi solicitado aos quase 20 CEVNautas, inscritos nas listas, que se recadastrassem, mas apenas 10% o fizeram, ate o momento. Cabe a nós, professores, incentivarmos nossos alunos a se cadastrarem e apresentarem seus pontos de vista, como o Jonathas tem feito... tenho a certeza que não foi incentivo de seus doutos professores de onde, da UFMA? UniCEUMA? UnDB? São Luís? UniSULMA???
o Alên Moreno, responsáverl pela ’ navegação na nuvem’, diz que apenas 10% dos inscritos acompanham... teriamos ums 190, então, e desses, 1% respondem... 1,9 ... somos tres debatendo... já é um lucro, enquanto ou outros estão apenas observando, muitos nem lendo... mas é assim que ocorre...
Somos 57 nesta lista - 10% = 5,7, lêem, e desses, 1% participa(ria) 0,057 - meia pessoa -... estamos no lucro, nesse debate... somos em tres...
Um abraço... bom as posições antagonicas... serve para aprimorar a democracia...
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 13 de Março de 2010 às 20:01.
Deixe-me colocar a voces um trecho de uma carta do Manuel Sérgio - conhecem? - ao Medina (conhecem?)
"[...] Em conversas com antigos alunos meus que não têm êxito, como treinadores, na alta competição, não tenho dúvidas em declarar a cada um deles: “O que você aprendeu, na Universidade, não lhe basta para ser treinador, com êxito. E porquê? Porque é bem possível que você não seja um líder; porque muitos dos seus professores desconheciam a alta competição; porque os currículos escolares, na Universidade, podem fazer estudiosos do desporto, mas líderes não fazem, com toda a certeza”.
Não basta um conhecimento livresco, é preciso viver. Os médicos, os advogados, os engenheiros, etc., etc. não são experientes e competentes, logo no dia em que findam os seus cursos universitários, mas após muitos anos de prática profissional. Por isso, nos cursos universitários de desporto, bem é que se promova o respeito pelo saber de treinadores de grande prática e sucesso, embora não tenham passado pela Universidade. Demais, o principal objectivo de uma disciplina não é tanto acumular conhecimentos, mas contribuir ao nascimento de novos modos e novas estruturas de pensamento. O meu amigo sabia tudo isto, porque trabalhava, no futebol, com os melhores treinadores brasileiros. Não, nem o meu amigo, nem eu, defendíamos a ausência do ensino escolar, na profissão de treinador de futebol. Éramos universitários, com honra e prazer. Acentuávamos tão-só o primado da realidade objectiva sobre a idealidade das formas cognoscitivas.
O conhecimento (e portanto o conhecimento do futebol) assenta e radica, primordial e determinantemente, na própria realidade objectiva. Ocorre-me, neste passo, o Karl Marx de A Ideologia Alemã: “A consciência não pode ser outra coisa senão o ser consciente e o ser dos homens é o seu processo de vida real”. Há uma falsa consciência em quem teoriza e não pratica, porque não tem em conta as relações entre o ser e o pensar. Volto a uma frase que eu, com alguma felicidade, criei: não é pensando que somos, mas é sendo que pensamos!{...}"
de meu Blog: http://colunas.imirante.com/leopoldovaz/2010/03/12/manuel-sergio-escreve-carta-aberta-ao-joao-paulo-medina/
Aproveito, também para colocar outro pensamento do Mestre - lembrando que ele é Filósofo...
[...] E repisava, para os alunos, o seguinte: o fato da vossa licenciatura em Desporto não vos garante que podereis ser um dia treinadores de mais sucesso do que alguns treinadores, sem habilitações universitárias. Quando assim lhes falava, eu recordava-me do que tinha aprendido com José Maria Pedroto, Mário Wilson, Telê Santana, e outros que, não possuindo licenciatura em Desporto, eram autênticos “profissionais do êxito”. E por quê? Porque dotados de coragem, de perspicácia, de capacidade de liderança, qualidades indispensáveis à alta competição.
Não basta estudar para ser a pessoa certa para um lugar incerto (o lugar de treinador de futebol): precisas são outras “virtudes” que não se aprendem nos bancos da Universidade.
Eu tenho autoridade para escrever o que escrevi, porque me considero um universitário que muito aprendeu com alguns homens do futebol.[...]
Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.