Replico, para quem não acompanha, post de meu blog http://colunas.imirante.com/platb/leopoldovaz/

RUMO A 2016 – O MARANHÃO NOS JOGOS OLIMPICOS – outros comentários

Como já alertado ai embaixo, fiquei ‘desligado’ esses dias – desde sábado -  com problemas de comunicação com o sitio da Mirante. Todos os texticulos que escrevi, perderam-se. Não me venha a TVN depois cobrar a mensalidade, pelo péssimo serviço – portanto caro!!! – que fornece. E não adianta reclamar, que não atendem. Desde ontem pela manhã que tenho agendado a visita de um técnico. Que não veio no horário – bem largo, por sinal – aprazado: entre 08:00 e 12:00 horas… Vamos ver se a undecima tentativa vai ao ar…

Ainda sobre a posse do Joaquim, e suas declarações, sobre a participação de atletas maranhaneses nas Olimpíadas de 2016, Copa 2014 e outras prioridades… Eu só espero, dada as declarações, que as prioridades não sejam na ordem em que aparecem… se o forem…

Disse o Sr. Joaquim, conforme está no Blog do Biguá, que o Secretário de Esportes e Lazer do Estado do Maranhão tem como metas prioritárias:

1. a reforma do Estádio Castelão – certo, foi feito um grande investimento, para que? se nos últimos dez anos nosso (nosso, de quem, cara-pálida?) Futebol (dito) Profissional vem minguando, por interesses outros que não a locupletação de alguns dirigentes. Se for para realizar um jogo da Seleção Brasileira x Seleção Francesa, em comemoração aos 400 anos da fundação do Maranhão, valerá o investimento? uma apresentação da seleção nacional a cada 30 anos? qual a justificativa? se o unico futebol que ainda resta, o de peladas, não ficaria bem se disputado num estádio monumental desses… só se for para os JEMs, ai sim, creio que se justifica o investimento… a não ser que seja apenas de melhorar o alojamento… qual a justificativa, mesmo?

2. a participação como sede de treinamento da Copa do Mundo de Futebol de 2014 - certo, seria essa, então… incrementaria o turismo esportivo, se conseguissemos, junto aos 400 anos, atrair a Seleção Francesa para cá, afinal, estariam em casa, já que somos herdeiros de tradição francesa; não haveria qualquer dificuldade de comunicação.

O legado do megaevento esportivo poderia ser um maior incetivo a que, mesmo? a qual  futebol? como marketing e como turismo, acho genial. Falta combinarem com os da CBF e da França, para que essa seleção esteja na sub-sede de Fortaleza… fácil, com o nosso Vice-Presidente da CBF agindo nos bastidores, agora, para isso. Geraria emprego, renda, e os turistas que aqui viesse ainda poderiam ter como bonus, a visita aos Lençóis. Taí, se for esse o pensamento: incremento do turismo!!! 

3. a reconstrução do Ginásio Costa Rodrigues - será que dessa vez, vai? afinal a atual Governadora teve dois anos, discutindo o sexo dos anjos: acusando a administração tomada nas barras dos tribunais. Certo!!! mas não precisava ter interrompido. Agora, o prejuizo é muito maior. Mas vamos torcer que o Costa Rodrigues volte a ser o palco de nossas competições… 

4. o soerguimento dos Jogos Escolares Maranhenses – só se se mudar a atual estrutura. E que as Prefeituras Municipais se responsabilizem pela execução das fases municipais, inclusive, e sobretudo, a de São Luís. Igualdade de tratamento para todas… não é justo uma prefeitura interiorana bancar todas as despesas enquanto a capital recebe de graça. Mesma coisa para a participação igualitária… que São Luis dispute a regional. E que somente a equipe campeã possa participar.

Isso leva a redividir o Estado em várias regionais, (1) Metropolitana – São Luís e os municípios da Ilha, mais Bacabeira, Rosario, Santa Rita; (2) Regiãso Tocantina – Imperatriz, Açailandia, e cidades do entorno, do Vale do Tocantins; (3) Baixada; (4) Lençóis - de Morros até Tutóia/Araiozes (5) Caxias; (6) Codó; (7) Balsas; (8) Pindaré – de Buriticupu, Zé Doca, Santa Inêz… 

Num segundo momento, cada regional administrativa se constituiria uma regional para as fases dos JEMs. Isso, além da obrigatoriedade de, cada escola que se inscrevesse para a fase municipal, haja efetivamente realizado a fase intra-muros, os Jogos Internos de cada escola. Condição para participar da fase municipal; condição para participar da fase regional, e chegar à final. Formação de uma massa crítica; da quantidade se tirará a qualidade… e aos que chegarem à fase final, a estadual, total apoio por parte do Estado…

Incentivo para que as escolas públicas participem. Basta exigir o cumprimento da legislação vigente, de se ter, efetivamente, Educação Física nas escolas; de que as Atividades Esportivas se constituam o que são, atividades extracurriculares, e que os professores existentes efetivamente, trabalhem. Compareçam à escola e dêem aulas. O que não acontece na maioria das vezses, por falta de, desde a sala de aula até o mínimo material instrucional. Que haja efetivamente cobrança!!! E ação conjunta das tres Secxretarias: Esporte, Educação e Juventude…

5. a preparação para que o Maranhão tenha atletas capacitados a disputar vagas nas equipes brasileiras nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro -  possível? sim, mas não basta vontade politica-marqueteira!!! não se faz atleta por decreto, ou por vontade da Sra. Governadora e cumprimento dessas ‘ordens’ pelo Sr. Secretário. É preciso   t-r-a-b-a-l-h-o!!! e esse trabalho só pode ser realizado por PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, devidamente qualificados, e com as condições mínimas de atuação.

O trabalho já começou. Mas não pelos responsáveis pelas Políticas Públicas de Estado – e de Governo – como se vem observando nos últimos anos. E falo dos últimos 25 anos!!! tempo em que se vem sucateando o sistema esportivo do estado. O escolar, que é o único que existe, desde as últimas tentativas, que vêm  da década de 1910-20. Na década de 30 em diante, só iniciativas fora da esfera governamental, com exceção do período de 1969/1985… Cláudio Alemão a Elir Jesus Gomes… Depois disso, tivemos os ‘geografias’ e os ‘pereirinhas’ da vida…    

6. a volta do Bolsa-Atleta – sem os compadrios, sem os compadrios, e com critérios rigorosos e sobretudo, cumprimento das obrigações, de ambas as partes: do Estado e do Atleta… evitando-se os desvios…

7. a Loteria Estadual do Maranhão – preferível, do que à renuncia fiscal do ‘Nota na Mão’. Mas de que, novamente, com critérios na distribuição dos recursos e, sobretudo, cobrança – há uma legislação!!! – na aplicação do dinheiro público. E que haja obrigatoriedade de sua aplicação a pelo menos três esportes olimpicos – fica fora o futebol!!!, seja ele o profissional e o ‘amador’, das categorias inferiores. Um sistema esportivo baseado na célula – o Clube. O que não temos. Temos ‘times de futebol’, mas não clubes…

8. a realização dos Jogos Indígenas – sugiro ao Sr. Secretário conhecer um pouco sua história. A começar por uma reunião havida em Brasília no meado dos anos 90, em que se discutiu ‘esporte com identidade cultural’, de onde saiu a proposta de realização dos Jogosm dos Povos Indigenas… depois conversamos sobre isso…

9. dos Jogos do Funcionalismo Público – isso, é atribuição do IPEM, como acontecia antigamente. Apoio técnico, até concordo. Senão, teria que se responsabilizar por outras categorias profissionais. Mesma coisa, pelo que lí, dos Jogos das Industrias, que é atribuição do sistema CNI/FIEMA/SESI. Apoio, sobretudo logístico, ainda vai… mas financiamento, não. Melhor aplicar esse recursos nas escolas públicas, em função do resultado nos jogos Escolares… meritocracia!!!  

10. projetos de lazer a serem realizados nas praças e ruas - certo, como Politica de Estado. A responsabilidade pelas ações e eventos de recreação pública é de responsabilidade das Prefeituras Muncipais. Dar condições, como cursos e conseguir equipamentos – digo praças esportivas, quadras, politica de incentivopara tal -, ainda vai. Mas execução de eventos, não!!!  

11. incremento das escolinhas de todas as modalidades - acredito que seja de responsabilidade das Prefeituras Municipais, também. Senão, para cumprir a função do estado, deveria haver esse incentivo em cada um dos 217 municipios. Melhor seria um Plano ou Programa, dentro de uma Politica Pública, de apoio às federações esportivas, conseguir junto as Confederações a instalação, com ajuda do Estado, de centros de treinamentos, uma Escola de Educação Física – Licenciatura e Bacharelato – no ambito do Estado, com cursos e facilidades para que todos os professores do Estado – e dos municipios, os da rede pública!!! – possam se qualificar e se aperfeiçoar. Funcionando no Complexo Esportivo e Social de São Luis… cursos modulados nos interiores, no periodo de ferias, com a obrigatoriedade, em conjunto com as prefeituras municipais, de apresentarem-se nos jogos Escolares.

Ousaria, ainda, sugerir os Jogos Abertos do Maranhão, em que a população acima dos 18 anos possa participar, encerrada sua vida esportiva em nivel escolar. Mesma estrutura dos Jogos Escolares… começaria com oito modalidades: Atletismo, Ciclismo, Natação, Capoeira esportiva (Individuais); Basquetebol, Voleibol, Handebol, e Futsal (Coletivas). Mais tarde, poderiam ser incluidas outras modalidades, ou deixar à cargo do municipio sede a inclusão de outras duas modalidades… sua escolha, com dois anos de antecedencia, para que todos possam se preparar, inclusive, recursos para conseguir os equipamentos – quadras de jogo – junto aos governos estadual e federal…

Paro por aqui…

qua, 12/01/11  por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO
  1. 1 Ricardo André:
    12 janeiro, 2011 as 14:34   editar

    Assim vai trilhando o trem de Roseana no melhor governo de sua vida! Tudo como d’antes na terra d’Abrantes!

  2. 2 DANIELLE:
    12 janeiro, 2011 as 17:59   editar

    CARO LEOPOLDO, ESTRANHEI SUA AUSÊNCIA NAS POSTAGENS! TÁ EXPLICADO.

    EM RELAÇÃO AO TEXTO ESCRITO ACIMA, ENQUANTO NÃO MUDAR A ESTRUTURA DOS JEMS, CONTINUARÁ A MESMA BAGUNÇA. JOGUEI MTS JEMS E ADORAVA, MAS COMO PROFISSIONAL, ATUALMENTE NÃO TENHO A MENOR VONTADE DE PARTICIPAR E DE ASSISITIR TAMBÉM. PERDI O ESTÍMULO, E, QUANDO LEMBRO QUE VOU ME ABORRECER E DESGASTAR, E PIOR, QUE NÃO VAI DAR EM NADA, PREFIRO MESMO DAR MINHAS AULAS MESMO! SÓ SE PREOCUPAM EM QUANTIFICAR O NÚMERO DE PARTICIPANTES, É TRISTE! CADÊ OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA !!!

    BOLSA-ATLETA!! COMO QUEREM MANTER OS ATLETAS MARANHENSES QUE SE DESTACAM, SE NÃO OFERECEM A MINIMA ESTRUTURA! ONDE VÃO TREINAR, QUEM É O TÉCNICO!!!! OS ATLETAS SÃO FORÇADOS A IREM PARA OUTRO ESTADO, PARA PODEREM TREINAR MELHOR, E ESSA BOLSA-ATLETA NÃO DÁ PARA QUASE NADA. ATLETA NÃO SE PREPARA EM 1 OU 2 ANOS COMO PENSAM ALGUNS!!

    ACHO A PROPOSTA DOS JOGOS ABERTOS MT BOA, E VIÁVEL DE SER REALIZADA, BASTA QUERER!!!

    VERBA TEM MUITA! PROGRAMAS FEDERAIS TAMBÉM TÊM, PRECISA DE PLANEJAMENTO E NÃO ” FULANO QUER ISSO OU AQUILO” , E SER APLICADA CORRETAMENT.

    ABRAÇOS DANIELLE

  3. 3 José de Oliveira Ramos:
    12 janeiro, 2011 as 21:21   editar

    Você parou por aqui, mas eu continuo. Eu continuo acreditando que o Secretário Joaquim Haickel tem tudo para fazer um bom trabalho. Muito mais por ser uma pessoa de inteligência e sensibilidade acima da média, do que por ter sido jogador de Basquete ou outra modalidade ou, ainda, por que está determinado a cumprir as “determinações” da Governadora. Vou repetir: Jogos Olímpicos não estão incluídos na “Declaração de Bens” de Roseana Sarney. COB e COI são duas instituições de renome, sérias ao extremo, que têm todo um cabedal de realizações a ser respeitado. Não basta chegar e falar: “vamos botar alguém nos Jogos Olímpicos”. Quem convive com o ESPORTE em vez de “apenas com o Futebol” sabe que o caminho para os Jogos Olímpicos é tortuoso e requer Trabalho e Determinação.

  4. E todos nós sabemos que o GOVERNO DO MARANHÃO nunca teve determinação nem “interesse” – no sentido social e pedagógico – pelo Esporte. Nunca houve um PROJETO DE ESTADO para o Esporte. Sempre se pensou no Projeto de Governo, aquele que muda de quatro em quatro anos e no qual cada novo Secretário tem sempre a sua varinha mágica para resolver problemas, tendo em primeiro plano a eleição seguinte.

  5. É bom que se saiba que nenhum atleta da Natação – apenas um exemplo – alcança essas competições internacionais com menos de 10 anos de trabalho e treinamentos. Treinamentos intensos e amparados por estrutura de alto nível voltada para o objetivo principal. Não é diferente no Atletismo, no Vôlei, no Judô, no Karatê, no Tae-Kwon-Do. Pode até ser diferente no Futebol, no Futsal, no Basquete.

  6. É impossível colocar “atleta maranhense” nos Jogos Olímpicos da Inglaterra ou do Rio de Janeiro?
    Não. Claro que não é impossível. Agora, com a Estrutura oferecida aqui no Maranhão, isso não apenas será impossível, como será considerado um milagre, se acontecer. E Joaquim é apenas um Joaquim. Joaquim não é um santo, muito menos milagreiro.

  7. O Joaquim tem que ter consciência e humildade para entender que, se ele fizer tudo direitinho como manda o figurino de treinamento de um atleta, começando do zero – como é o nossos caso, aqui no Maranhão – aqueles que se destacarem talvez possam participar dos Jogos Olímpicos de 2020 ou 2024. No mínimo. Fora disso, só se for colocado lá pela mão de gente, como jabuti na árvore. Mas não acreditamos nisso, haja vista que, repetimos, Jogos Olímpicos não são “PROPRIEDADE” ou feudo da família Sarney. Nesse caso, Joaquim e Roseana, quando muito, terão orgulho de dizer: “nós iniciamos esse rapaz ou essa moça” em 2011. Isso é possível sim.

  8. Costa Rodrigues – Ninguém, segundo os melhores psicanalistas do mundo, muda de personalidade todo dia. Da mesma forma que ninguém é um idiota a vida inteira. Haverá sempre os “momentos de lucidez” para qualquer ser humano. Uma meia dúzia de babacas, para agradar e puxar o sacos dos dois jovens neófitos que passaram pela secretaria antes do Joaquim, ou por outro tipo de interesse que não nos diz respeito, bateu palmas quando a obra do Costa Rodrigues parou. Gente que tem cocô na caixola em vez de miolo ou que não tem qualquer respeito e conhecimento de Esporte. A questão foi politizada e a recuperação estagnada. O esporte de quadra perdeu uma referência, perdeu um “point” de convivência social e de interação entre jovens (e olhe que a Secretaria tinha também a pasta da JUVENTUDE) por dois ou até três anos. O processo, se é que existe, não tinha nada que gerar a paralisação da obra, até porque a Construtora se prontificou a terminar a recuperação. Só alguém ridículo ou de inteligência altamente dúbia pode fazer diferença entre “reconstruir” ou “recuperar”. E agora, vai ser feito um novo projeto arquitetônico? Tudo bobagem. Solução a mais provinciana possível.

  9. Castelão – Acho interessante um jogo da seleção francesa em São Luís, no Castelão. Acho até que isso “não tem preço”, até por que é uma situação comemorativa, de homenagem a São Luís e aos franceses. Mas, pelo que se sabe, a conclusão das obras não vai demorar tanto. Até porque é o único estádio de futebol decente que temos. Agora Leopoldo, eu é que fico aqui. Abraços.

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