Hoje comemora-se a independência do nosso Brasil, nação grande no presente e incomensurável no futuro.

 

A independência e a soberania das pátrias e das pessoas nunca estão garantidas; têm que ser constantemente consolidadas, na modalidade imposta pelas circunstâncias.

 

Por isso, saúdo e lanço aos meus amigos brasileiros este apelo: Mantenham o Brasil livre da pata do neoliberalismo financeiro e mercadológico, e dos mastins ao serviço de semelhante mostrengo!

 
Também hoje terá lugar, no Rio de Janeiro (a capital do reino da minha utopia!), a cerimónia inaugural dos Jogos Paralímpicos.

 

Eles celebram o triunfo da esperança, da Humanidade e da vida: a elevação do pouco ao muito, do pequeno ao grande, do escasso ao transbordante, da negação à afirmação, da carência à abundância, da tristitia à laetitia, da descrença à confiança, da caridade à equidade, da insuficiência à excelência, do excecional ao normal, da marginalização à inclusão, da lamentação à exultação, da pena à admiração, da ignorância à sabedoria.

 


Reclamar a beleza, o canto e a ética, a par da esfoliação bem-humorada dos males que nos apoquentam, tem que ser a ‘política’ deste e dos dias vindouros. Enchamo-nos de ‘entusiasmo’, isto é, tenhamos Deus connosco e peçamos-Lhe que abra portas e pontes do inferno para o céu; e defenda a democracia das conjuras vilmente urdidas na escuridão de ‘lojas’ orientais ou ocidentais!

 

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