Jorge Bento  

Ser Professor

Não se é professor, sem ser culto. E não se é culto, sem ser um insaciável leitor, cultor e aprendiz. Do quê?

 

De livros, de pensadores e poetas, das grandes e ‘pequenas’ músicas e obras de arte, belíssimas, enternecedoras, instigadoras e eternas. Para quê?

 

Para apurar o olhar, o entendimento, a imaginação, a curiosidade e sensibilidade, e cultivar a ética da compaixão ontológica pelo Outro.

 

Para ver por debaixo da superfície o que nela está refletido. Para aprender no corpo o mistério do Humano.

 


É mais fácil ensinar do que educar. Para ensinar, basta conhecer.

 

Enquanto para educar, o professor precisa de saber Ser. Ser o quê?

 

Pessoa, um arquétipo inspirador de elevada conduta cívica, ética, estética, espiritual e moral.

 


Não se pode ser professor sem isto. Sem a verdade que tanto nos falta e tanta falta nos faz, sem a aspiração à verdade que não consente o mentir, que associa fins e meios, pesa as ações e as respetivas consequências, encoraja a escolher as boas e a rejeitar as más!

 

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