pois é, Povo do CEV-Maranhão. Fechamos o ano com 85 CevNautas... não atingimos os 100, como era nosso propósito desde a última visita do Guru Pereira...

Se pensarmos o numero de cursos de educação física que temos, com pouco mais de 1.500 alunos regularmente matriculados, e ainda a turma do lazer do IF-MA... SEI NÃO, ACHO QUE ESTAMOS PECANDO EM ALGUMA COISA.

Vamos reiniciar nossa cruzada de, cada um trazer pelo menos mais um, este primeiro semestre? e participar dos embates?

escrevi em meu blog, para ver se havia algum debate e só o Oliveira Ramos se pronunciou, e lá...:

AINDA O JOAQUIM SECRETÁRIO

Levei uma bisca. Do Oliveira Ramos. Disse que não tinha entendido o que escrevera. E que concordava com nota da - K-entre-nós -,  Kátia.

Ele tem chamado a atenção sobre a necessidade de, após esses anos todos – pelo menos os ultimos trinta – a SEDEL(?) vir a ser ocupada por um técnico. Tem nomeado alguns nomes, dentre os quais o meu (aí, já não concordo…).

Hoje, concorda comigo. Devemos dar um crédito de confiança ao Joaquim. Disse que o fato de ter sido jogador de basquetebol, em seus áureos tempos de juvenil, jogando pelo Batista e Seleção Maranhense (JEB´s), se não o qualificava como ‘técnico’ – disse que era um jogador técnico – pelo menos aprendera a jogar com a equipe, e não contra ela ou, a despeito dela. Não era a estrela do time, nem uma estrela…

A função de Secretário de Estado, queiramos ou não, é uma função a ser ocupara por um político. Se aliado à isso, tiver um conhecimento técnico, melhor ainda. Melhor, se  se cercar de técnicos e ouvi-los em questões técnicas. Seu dever é brigar contra o sistema para colocar em ação…

O técnico terá dificuldades com os meandros da politica, especialmente aquelas acomodações e interesses politicos-partidários.

Joaquim tem experiencia nesse serpentário em que se converteu a politica maranhense. Especialmente quando se tem de acomodar xerifões, gerentões, maridões, e ‘pereirinhas’. Lembrando que o eterno Geografia se insere nesse serpentário, ao lado dos ‘do futebol’… e agora temos o ajuntamento da turma dos ‘cumpanheros’, os PeTralhistas melitantes…

A ‘política de esportes’ do Maranhão perdeu a ingenuidade, com esses ‘cobras’. Transformou-se em ‘politicos no esporte’… e isso vem desde o Guterres, o Nan, o Phil, chegando ao Mauro e ao Roberto. Alguns, com uma certa experiencia e vivencia no esporte, fizeram alguma coisa? sim… tornaram nosso esporte desacreditado.

Do Atletismo ao Xadrez; do Handebol, Basquete, Natação e Judô – todo o abecedário esportivo, segue-se a expressão tão clássica no Maranhão  - e tão cara ao maranhense: já tivemos!!! o Maranhão tem se convertido na terra do ‘já teve’. E basta o poder público – ou aqueles que se apoderam do bem público, para ser mais exato – se apropriar de uma idéia – ou seria ideal? – para se converter em um nada!!! Já tivemos… Já teve…

Lembrando que nunca, repito, nunca!!! tivemos um ’sistema esportivo’. A última tentativa de organização democrática foi a “Liga dos Pés Descalços”, criada por Gentil Silva, lá pelos anos 1910/1915 – quando tivemos nossa segunda crise braba do esporte maranhense. Lembrando que este tem seu inicio, com a organização do FAC em 1907…

O surgimento de nossa primeira Liga Esportiva – já dissidente, com a formação de uma segunda Liga; depois composta e que viria a ser o embrião da FMD – Federação Maranhense de Desportos, nossa ‘eclética’. Depois, a partir de 1979, com a nova lelislação, a fundação das especializadas, ficando a FMD com todo o patrimonio e transformada em FMF.

Tínhamos a Federação de Basquete, fundada nos anos 50, e até onde eu sei, o Geografia era seu presidente, já, a pelo menos 20 anos, naquele período. A Federação Academica, fundada ainda no final dos anos 40 e consolidada a partir de 1956, com aqueles nomes da famosa Geração de 43 – os “ERRES”: Ronald, Rinaldi, Raul, Rosa, Rubem…; aquela geração que precedeu a famosa Geração de 53: Cláudio Alemão, os Fecurys, os Itapaty, Alim Maluf, Zé Reinaldo…

Como disse, a primeira tentativa de organizar o esporte maranhense foi de Nhozinho Santos; seguido de Gentil Silva; na década de 1910/20 os alunos de nossas escolas, culminando em 1930 com o ‘8 de Maio’, o Vera Cruz, e a primeira associação efetiva, a Atlética… com os “R” à frente, Ronald, Rubem, Rinaldi, Raul…

Na décasda de 50, tivemos uma tentativa de organização, e promoção de eventos esportivos, assim mesmo dividido, entre Carlos Vasconcelos e Mary Santos; era esta que ainda ‘diatava as cartas’ quando surge nesse cenário Cláudio Vaz dos Santos e a organização do esporte escolar – FERJ, JEMs – auxiliado por Dimas, Laércio e os paulistas – os anos de ouro, da organização esportiva, especialmente a escolar, que vai dar na criação da SEDEL, em 1979.  Havia, então, programas e planos, depois convertidos em políticas de governo… de Estado, não se chegou a construir. Sempre os interesses dos ‘de plantão’ no Palácio dos Leões…

O grupo que está na SEDEL, ainda hoje, estava lá em 1979… os conheci todos. Nunca se preocuparam em ir à luta, cursar uma universidade, mesmo porque não eram esportistas, eram amantes do esporte, gostavam do esporte, e foram para lá com o Carlos Alberto Pinheiro… após o Alemão… e eram administrativos… pois os técnicos, mesmo, eram trazidos de fora… passavam uma chuva, e iam-se… não deixando nada… depois, internaram-se na Universidade e voltaram as costas para o esporte dito educacional, popular, escolar, federado… bastavam em si mesmo… bastam em si mesmo… e temos uma geração – a primeira, que ainda está aí, a lutar para não afundar junto: Maranhão, Carlos, Paulo, Beleleu; e aqueles seus ‘filhotes’, que nunca chegaram ao estudo – não precisava!!! – Pinheiro, Mangueirão, Patinho, Rubilota… depois veio uma terceira geração, mas que não se meteu nessas ‘intrigas palacianas’, mas que apresentam um trabalho: Denise, Betinho, Magela…

E chegamos a isso que aí está hoje… e o futebol (?) maranhense é só uma parte…

Joaquim tem como mudar esse quadro? tem. Pois viveu todo esse processo de decadencia… de altos e baixos, e tem o apoio necessário. Resta saber se tem ‘aquilo roxo’ para fazer. E vontade. E pessoal. E idéias… Inteligencia, tem; formação, tem; conhecimento, tem…

Pois bem, Oliveira, como disse – e voce concordou com o artigo de hoje, pelo que vi – o tempo, somente o tempo dirá. Quem viver, verá…    

Ah, sim, sou um incorrigivel otimista… especialmente quando um novo ano se inicia. Feliz ano novo, Oliveira, a voce e a todos os meus outros tres leitores…

sex, 31/12/10 por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO

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