Educação Física no Maranhão

Amanhã, dia 12 de junho de 2016, por volta das 19 horas – 7 da noite – será um momento especial de minha vida: conduzirei a Tocha Olímpica, aqui, em São Luis do Maranhão, numero 140, da cabeceira da ponte José Sarney até a praça Maria Aragão – 200 metros – Av. Beira Mar…

Prestes a completar 64 anos de idade – nasci a 23 de julho de 1952, em Curitiba-Pr, bairro da Boa Vista – dos quais pouco mais de 50 dedicados aos esportes – comecei ainda no Colégio Bom Jesus, em Curitiba, com aulas de Judô – era o final de 1964 -; logo, tive que abandonar o esporte, pois sofrera um acidente no tatame, fissura em uma vértebra; depois, só na Faculdade, nas aulas de Judô, com o mesmo professor…

Por volta de 1966, com a família já morando em Curitiba – por dois anos morei sozinho, quando vim para cursar o Ginásio -, passamos a frequentar a Sociedade de Cultura Física Duque de Caxias – hoje, Clube Duque de Caxias -, e lá havia uma pista de atletismo, várias quadras de tênis, quadras esportivas, campos de punhobol – faustbol – e as piscinas… encontramos, logo no primeiro dia, o Dr. Ney Pacheco… antigo adversário de meu pai, quando serviam às forças armadas, das corridas de rua de Curitiba, em especial a Corrida do Facho; meu pai, e meu tio, corriam pela Aeronáutica; Ney pelo Exército… meu pai seguiu a carreira no futebol, Ney continuou no atletismo, ambos atletas do Coritiba Foot-Ball Club.

Desse encontro, me envolvi com o Atletismo, levado pelo Ney, a ponto de, algum tempo depois, reativarmos o atletismo paranaense, assumindo a direção da Federação Desportiva Paranaense – Ney na presidência, eu e Martinho, e Antonio, e Eduardo Santos nas diretorias… fui diretor de patrimônio… organizamos a FDP, e eu fui responsável pela reorganização da (nova) equipe de Atletismo da Duque de Caxias; Ney, do Coritiba… fizemos um Troféu Brasil de Atletismo no Paraná (1974) um marco do atletismo brasileiro… nesse tempo, pratiquei natação, atletismo, faustebol, volei, basquete, esgrima, em competições estaduais e interestaduais e internacionais… esporte federado e universitário… fo quando, por insistência de alguns amigos, acabei fazendo vestibular para Educação Física… estou na profissão até hoje… Cursava também Direito, na Faculdade de Curitiba, abandonando o curso no segundo ano…

Em 1976, vim para Imperatriz-MA, passar 30 dias, como rondonista; estou por aqui até hoje!!! minha vida em Imperatriz está registrada em duas ou tres monografias de graduação, em História e Educação Física, e em pelo menos tres livros – Enciclopédia de Imperatriz (Edmilson Sanches) , em diversas passagens, História de Imperatriz (Edelvira Marques), e um livro específico, sobre a implantação da educação física e esportes na cidade, de Moisés Charles (2014)… meu trabalho, está registrado na História da cidade… motivo do  convite para conduzir a Tocha Olímpica… por lá, depois transferido para São Luís…

MEMBROS DA EQUIPE 49 40 ANOS DEPOIS – Marilene, Eliane, Leopoldo e Verinha

Já formado em Educação Física (1975, dezembro)

vim para participar da Colônia de Férias, promovida pelo Campus avançado da Universidade Federal do Paraná- Fundação projeto Rondon. Convidado pelo sue diretor, Alberto Milléo Filho – professor de educação física, e velho conhecido da família… convidou-me a permanecer em Imperatriz, para dar continuidade ao seu trabalho, já que seu mandato terminaria ao final daquele ano… fui contratado pelo Ministério do interior, por um ano, dentro de um programa do Projeto Rondon, para assessorar a direção do Campus na área da educação… foi criado o departamento de Educação Física, recreação e Jogos, da Secretaria de Educação, para que tivesse um emprego, e me fixasse na cidade, para implantar a Educação Física e Esportiva nas escolas da rede publica municipal…

Em Imperatriz, exerci a função de professor de educação física da Escola Santa Teresinha, da Faculdade de Educação de Imperatriz – FEI, hoje Unidade da UEMA -; Chefe do DEFER/PMI/SEDUC; er concursado pelo Estado, atuando no hoje CEM Graça Aranha…

rquipe de natação do Santa teresinha – OCOI

Após cerca de três anos em Imperatriz, já casado, viemos para São Luis – ondee nasceram minhas dus filhas, Loreta e Louise, e meu neto Davi Gil; Pedro Lucas é cearense… -, onde prestei concurso (títulos) para a então Escola Técnica Federal do Maranhão – ETFM, depois CEFET-MA, hoje IF-MA, para professor substituto, efetivado em 1981; no Estado, transferido para o hoje CEM Liceu Maranhense, e logo colocado à disposição da equipe do Plano de Governo, para a criação e implantação da primeira secretaria de desportos e lazer do Brasil – SEDEL-MA (1979). Recontratado pela então FESM, onde fui professor titular de educação física, devido ao reconhecimento dos cursos de Imperatriz – Estudos Sociais, Ciências, e Letras – e aqui de São Luis, Engenharia Mecânica, Agronomia, e Medicina Veterinária. Com dois pareceres do MEC para lecionar em cursos superiores, assumi a titularidade dos cursos em processo de reconhecimento da FESM…

Durante minha permanência na SEDEL, fundei diversas federações esportivas, desde o edital de fundação, elaboração do estatuto, assembleia de  fundação, e ainda, a regularização das especializadas existentes, frente à nova legislação do esporte; exerci várias funções na estrutura da SEDEL –  de funcionário à disposição até assessor do Secretário, até pedir para ser devolvido para a SEDUC, quando pedi exoneração do Estado… já saída da FESM, e então passei a dedicação exclusiva na ETFM… onde fui técnico de Atletismo com nove títulos estaduais escolar… e voltei a ser professor de educação física, apenas… mas exerci várias funções administrativas, de responsável pelo ensino no turno matutino, coordenação do art. 7o, coordenador de ensino, assistente de diretor, diretor, pró-reitor… até a aposentadoria, porém, sem jamais deixar a sala de aula… Fui professor de educação física dos cursos profissionalizantes, de diversas disciplinas dos cursos superiores, das licenciaturas de Eletricidade, Mecânica, Construção Civil, de diversos cursos de pós graduação, como também vez por outra era contratado para lecionar na UEMA – algumas especializações, e sequencial de educação física;- e na UFMA – onde fui fundador do curso de Turismo. Voltei a lecionar na UEMA, como professor substituto, por um ano e pouco (2014-15)…

Nesse período, fiz duas especializações – metodologia de ensino superior, ainda em Imperatriz (1978); lazer e recreação, na UFMA, já em São Luis (1986); Mestrado em Ciência Da Informação (UFMG, 1992-1993), e iniciei o Doutorado em Ciências Pedagógicas (CEFET-MA/ISTEP-Cuba, não concluído…). Diversos cursos de atualização, de aperfeiçoamento – de 10 a 400 horas -quase dois quilos de papel…

Presidi a Federação de Atletismo do Maranhão, a Associação dos Profissionais de Educação Física, Esportes e Lazer do Maranhão; fui vice presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM -, onde ingressei como sócio efetivo em 2008, pelos meus escritos sobre a História dos Esportes, Educação Física e Lazer – hoje, mais de 220 artigos publicados, além de 14 livros e capítulos de livros… ocupo a cadeira de numero 40; como Secretário-Geral da Academia Ludovicense de Letras –  ALL – , membro fundador, desde 2012, onde ocupo a cadeira de numero 21…

Pesquisador associado do Atlas do Esporte no Brasil, organizador do Atlas do Esporte no Maranhão… autor de várias biografias de esportistas maranhenses… mantenho um Blog no portal G1/Globoesporte/mirante.com, como sou diretor da ONG Centro Esportivo Virtual – CEV – onde administro tres comunidades… editor da Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica (10 números); editor da revista do IHGM (14 números); editor da ALL EM REVISTA…

Professor de Educação Física aposentado, após 37 anos do exercício do magistério; 42 anos de contribuição com a previdência oficial… dedicando-me desde a aposentadoria, à pesquisa, à escrever, a estudar…

Da apresentação de uma de minhas obras – em processo de construção: Uma advertencia: “Escrevi para aprender”. Não é livro de historiador; não há pesquisa inédita nos arquivos. Não há conclusões ou interpretações inovadoras. Não se pretendeu ser original. Para a construção do que tratamos por espaço intelectual e análise das estratégias de afirmação, disputas e repertórios nele acionados, constituíram-se em importantes fontes para obtenção de dados relativos aos agentes em questão, as publicações biográficas promovidas por instituições dedicadas à consagração de personagens que se destacaram no cenário “intelectual” maranhense, como a Academia Maranhense de Letras (AML) e o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM). Buscaram-se, mesmo, nas obras citadas as informações necessárias, assim como se utilizou amplamente das ferramentas de busca disponíveis na ‘nuvem’. Além destes, recolhemos informações de biografias, livros de memórias, prefácios, antologias, sites particulares ou institucionais, entrevistas, materiais produzidos pelos movimentos culturais de que participaram e alguns trabalhos acadêmicos que nos auxiliaram no mapeamento e caracterização historiográfica do período em pauta e no conhecimento dos “pares geracionais”. Sempre indicando a fonte, de quem se usou o “copiar/colar”; ou os depoimentos, recebidos através do correio eletrônico. A originalidade está na abordagem…

Pois é, creio que amanhã, fecho um ciclo de minha vida: sou um dos Condutores da Tocha Olímpica… São Luís, 12 de junho de 2016, 19:03 horas, condutor de numero 140 – Av. Beira Mar, o ultimo trecho – cabeceira da Ponte José Sarney, em direção à Praça Maria Aragão antes de se acender a Tocha…

Categoria A VISTA DO MEU PONTO

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