Antonio Henrique Farah De Moraes Rego  

"UMA FRUSTRAÇÃO COM DESPORTISTA". ARREPENDIMENTO POR INDIGNAÇÃO

 

 

Meus amigos, bom dia.


Imaginar que o arrependimento que toma conta de mim, como cidadão, surgiu pela minha indignação é nesse caso, misturar o óbvio ao ululante.


Se esse arrependimento decorresse pela indignação de ser acusado injustamente e sem provas, de qualquer feito que não teve a minha participação nem no começo, no meio ou no fim, seria subjetiva, inútil e sem sentido. E apenas os envolvidos saberiam do que se tratava. E não é o caso.


Mas, um fato e dele todo um desenrolar, me causou essa dita indignação e o consequente arrependimento.


Trata-se do Estádio Municipal Nhozinho Santos. E por ele, ter feito uma visita e dela recebido a retribuição. Não falo desse Estádio apenas por saudosismo, mas pela sua história, vivida pelos desportista desta terra que assistem, incrédulos, a derrocada de mais um “Bem do Município, de Uso Público”, por absoluta falta de compromisso com as coisas públicas – o que já se tornou comum no Estado do Maranhão.


Lá pelo mês de maio visitei o Sr. Secretário da SEMDEL, órgão municipal que trata do desporto, administra e mantém as “praças desportivas” do município de São Luis, dentre outras coisa – tudo com um orçamento que beira a falta de respeito com a população desta cidade. Naquela oportunidade queria saber a quantas iam os planos da prefeitura da cidade em relação às obras de recuperação daquele Estádio, já que o mesmo se encontrava sem que se pudesse programar qualquer atividade ha dois anos, em função de seu estado de manutenção e conservação. Depois de uma tarde inteira de conversa tivemos do Sr. Secretário Júlio França a promessa de que teríamos, em inicio de setembro, o Nhozinho Santos em condições de abrigar os jogos do Campeonato Maranhense da Série “B”, 2015 naquela praça de esporte. E que em seguida o mesmo seria fechado para uma ampla reforme, etc. Já que os trabalhos que seriam realizados no período (junho a agosto) seriam apenas superficiais e necessários.


Uma semana depois a Diretoria da FMF recebeu a visita do Sr. Júlio França e assessores em sua sede à rua do Alecrim. Naquela oportunidade tudo foi reiterado, o que nos encheu de esperança.


A partir dali, refizemos o calendário daquela competição, alterando o seu início para 13 de setembro e, felizes, anunciamos a boa nova. APENAS ESQUECEMOS QUE SOBRE A “BOA NOVA” HAVIA UMA FORÇA INVENCÍVEL - “A VELHA PRÁTICA“. Aquela do desleixo com a coisa pública e promessas vãs.


O transtorno e o prejuízo causados pelo fato de não terem “enfiado um só prego (ou tachinha) numa barra de sabão” em todo o tempo prometido (junho a agosto) foi simplesmente enorme.


E as consequências iguais, como por exemplo, a utilização em excesso do Estádio Castelão, gentilmente cedido, prejudicando o gramado e dando, ainda mais, prejuízo aos Clubes participantes uma vez que a utilização daquela praça é bem mais onerosa. ALÉM DE UMA TOTAL REPROGRAMAÇÃO NAQUILO QUE JÁ HAVIA SIDO REPROGRAMADO.


E agora? Para completar esse triste episódio, o esporte do Estado do Maranhão foi assolado com a visita da promotora Lítia Cavalcante e do Comando do Corpo de Bombeiros que, simplesmente interditaram de vez aquele Estádio sob alegação de inúmeras irregularidades. Inúmeras mesmo. Sendo prometida até a interdição Judicial para quaisquer atividade. Isso me leva a crer que num futuro próximo teremos mais uma ruína em nossa cidade – mesmo sabedor, que sou, de recurso destinado para sua reforma – mas isso já vai fazer um ano



POXA MINHA GENTE, É PRECISO QUE OS NOSSOS GESTORES TOMEM CONSCIÊNCIA DE QUE O NHOZINHO SANTOS É MEU, É TEU, É DE TODOS NÓS, INCLUSIVE DELES. QUE É UM BEM PÚBLICO, MAS DE USO PÚBLICO E QUE QUEREMOS USÁ-LO
.
ARREPENDO-ME DA VISITA E DE TER EMPRESTADO O MEU OUVIDO PARA ESCUTAR "PROMESSAS PÚBLICAS".
ah

 

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