Nossa gente – todos no mesmo pódio, por José de Oliveira Ramos

Zé Santos

O rádio, aqui ou em qualquer outro lugar, sempre foi uma “escola”. Um local onde se aprende muito – principalmente falar, e falar bem, sem assassinar a língua portuguesa.

 
Muitas estrelas da radiofonia brasileira conseguiram enxergar outros horizontes, a partir do que ouviram e captaram, quando iniciaram numa redação ou num estúdio de rádio.

 
Foi ali que, aqueles que não conseguiam entender a “escolarização” como um dos pilares dos seres humanos e da sociedade, foram alertados para “estudar”, ir à escola e aprender pelo menos a falar corretamente.

 
Corrigir (ou tentar) erro cometido ao falar num microfone, às vezes, fica pior. A “emenda” pode se transformar num desastre.

 
Atingimos um ponto na educação brasileira, que “blá-blá-blá” não resolve mais. Infelizmente, tem que acontecer alguma medida mais drástica. O que adianta “conversa” para o jovem que está total e literalmente entregue às drogas e que vive ameaçando matar Deus e o mundo para conseguir o meio de satisfazer o seu vício? E, para alguns, hoje lhes foi dado o direito de “dar porradas em professor”. Coisas de País “democrático”.

 
Defenda o “blá-blá-blá” quem quiser, mas aí existe muita hipocrisia. Quem entender que “blá-blá-blá” resolve e/ou muda destino de drogado ou mau filho ou mau aluno, siga um conselho: leve-o para sua casa e junte-o aos seus filhos. Cuide dele. Recupere-o para a sociedade, da qual muitos vivem dizendo que ele é vítima.

 
Pois, era ingressando no rádio, por querer e por gostar, que muitos ouviam o conselho de “vá estudar”.

 
Dito pelo próprio “Parafuso” (Elvas Ribeiro), muitos seguiram seus conselhos para frequentar a escola e se deram bem. Muito bem, por sinal.

 
Nos dias atuais, infelizmente, quem dirige rádio ou chefia setores, num alto percentual, não sabe sequer para si – imagine para corrigir e/ou ensinar a outrem.

 
E, vasculhando entre os bons que ainda estão emprestando suas vozes à radiofonia maranhense, fomos pinçar o decano (e bote decano nisso – ele mesmo se diz “troglodita”) JOSÉ DE RIBAMAR SANTOS, ou simplesmente “Zé Santos”, para compor, por merecimento e com louvor, a nossa série “Nossa gente – todos no mesmo pódio”.

 
Profissional de larga experiência no rádio, e um dos responsáveis por mais de 60% da audiência da Rádio Mirante AM, Zé Santos é filho de Eugênio Santos e Maria Dantas Santos e nasceu em São Luís a 13 de setembro de 1946.

 
Começou, como muitos, na Rádio Ribamar, de onde mudou para a Rádio Timbira e posteriormente para a Difusora, e dali para a extinta Gurupi. Voltaria, mais tarde, à Difusora e, em seguida, voltaria de novo para a Gurupi, de onde saiu para a Educadora, retornando mais tarde à Gurupi. Neste mesmo período, aí já trabalhando como arrendatário, trabalhou ao mesmo tempo na Educadora, Gurupi e Ribamar, retornando mais tarde à Rádio Timbira, e em seguida, para a Rádio Mirante AM, onde está há mais de dez anos, apresentando o noticioso “Mirante Notícias” diariamente e, aos domingos, o “Clube da Saudade”.

 
É funcionário público do Estado, onde desempenha função de Mestre de Cerimônia (Locutor), acompanhando vários governadores do Estado em eventos oficiais.

 
Mister da sua competência e liderança, por mais de 12 anos Zé Santos foi Presidente do Sindicato dos Radialistas do Maranhão.

 

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