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Date: Thu, Jun 7, 2012 at 7:52 AM
Subject: *BMJ*: Physical Activity As Treatment for Depression: Randomized Controlled Trial

*British Medical Journal* has scheduled an article for publication in a future issue: "Facilitated physical activity as a treatment for depressed adults: randomised controlled trial."

The authors are Melanie Chalder, research fellow1, Nicola J Wiles, senior lecturer1, John Campbell, professor2, Sandra P Hollinghurst, senior lecturer1, Anne M Haase, senior lecturer3, Adrian H Taylor, professor4, Kenneth R Fox, professor3, Ceire Costelloe, research associate1, Aidan Searle, research associate1, Helen Baxter, research associate1, Rachel Winder, associate research fellow2, Christine Wright, associate research fellow2, Katrina M Turner, lecturer1, Michael Calnan, professor5, Deborah A Lawlor, professor1, Tim J Peters, professor6, Deborah J Sharp, professor1, Alan A Montgomery, reader1, & Glyn Lewis, professor1.

Here's how the article starts:

Depression is one of the most common reasons for consulting a general practitioner within the United Kingdom, and its associated economic burden is considerable.1

Although antidepressants are effective, many patients and healthcare professionals would like other options to be available as an alternative or adjunct to drug therapy.2

Some evidence3 shows that physical activity might be an effective treatment and it has been recommended as part of the latest guidelines on depression from the National Institute for Health and Clinical Excellence.4

A Cochrane review3 of physical activity interventions and depression suggested a pooled standardised mean difference of 0.82 (95% confidence interval 0.51 to 1.12), based on 23 trials and 907 participants.

This evidence on the effectiveness of physical activity should be considered with caution, however, owing to several methodological issues.

Many of the included trials were small, with even the largest reporting fewer than 50 participants per treatment arm.

The majority of trials recruited participants from non-clinical settings, often offering financial or other incentives to those who agreed to participate.

Most studies involved relatively short follow-up periods so that evidence for a more sustained benefit is limited, and, finally, few of the interventions designed to increase physical activity were readily applicable to clinical practice.

It is therefore difficult to be confident about generalising the pooled results of the meta-analysis3 to the population with depression treated by doctors in primary care.

We report the findings of the TREAD (TREAtment of Depression with physical activity) study,5 which investigated the effectiveness of a facilitated physical activity intervention in addition to usual care for the treatment of depression in adults presenting in primary care.

[end excerpt]

Another excerpt: "Numerous studies have reported the positive effects of physical activity but most of the current evidence originates from small non-clinical samples using interventions that are not practicable in healthcare settings."

Another excerpt: "There was no evidence that participants offered the physical activity intervention reported improvement in mood by the four month follow-up point compared with those in the usual care group; adjusted between group difference in mean Beck depression inventory score 0.54 (95% confidence interval 3.06 to 1.99; P=0.68). Similarly, there was no evidence that the intervention group reported a change in mood by the eight and 12 month follow-up points. Nor was there evidence that the intervention reduced antidepressant use compared with usual care (adjusted odds ratio 0.63, 95% confidence interval 0.19 to 2.06; P=0.44) over the duration of the trial. However, participants allocated to the intervention group reported more physical activity during the follow-up period than those allocated to the usual care group (adjusted odds ratio 2.27, 95% confidence interval 1.32 to 3.89; P=0.003)."

Here's how the Discussion section starts:

Adults presenting with depressing in primary care and receiving the TREAD (TREAtment of Depression with physical activity) intervention in addition to usual care reported increased physical activity compared with those receiving usual care alone, although there was no evidence to suggest that the intervention brought about any improvement in symptoms of depression or reduction in antidepressant use at the four month follow-up point.

We considered whether our result was sufficiently precise to rule out the possibility of a beneficial effect. The most statistically powerful analysis was using the Beck depression inventory as a continuous outcome measure. The results for our primary analysis indicated an adjusted between group difference in mean Beck depression inventory scores of 0.54 (95% confidence interval 3.06 to 1.99). It is difficult to define precisely what would constitute a clinically important treatment effect, but the National Institute for Health and Clinical Excellence guideline panel23 have suggested that this could correspond to around 3 points or 0.35 standard deviations at baseline on the Hamilton depression rating scale24 and close to the 0.33 standard deviations used in our power calculation. The equivalent difference in terms of Beck depression inventory score would be between 4.1 and 3.9 points, respectively, based on our observed standard deviation of 11.8 points at four months post-randomisation. This suggests that we have excluded the possibility, at least with 95% confidence, that the intervention added to usual care is clinically effective in improving symptoms of depression compared with usual care alone.

The article is online at:
<http://bit.ly/KenPopeBMJActivityAndDepressionStudy>

Ken Pope

"ARE APA'S DETAINEE INTERROGATION POLICIES ETHICAL & EFFECTIVE?: KEY CLAIMS, DOCUMENTS, & RESULTS" (*ZEITSCHRIFT FUR PSYCHOLOGIE / JOURNAL OF PSYCHOLOGY*):
<http://bit.ly/APADetaineeInterrogationPolicies>

"I once had a sparrow alight upon my shoulder for a moment, while I was hoeing in a village garden, and I felt that I was more distinguished by that circumstance that I should have been by any epaulet I could have worn."
--Henry David Thoreau (1817-1862)

Comentários

Por Antonio Roberto Rocha Santos
em 9 de Junho de 2012 às 10:18.

É preciso ler os resultados desta pesquisa com cautela. Recomendo antes fazer uma consulta ao DSM-IV ou ao DID 10 e verificar os níveis dos estados depressivos. Há níveis que dificilmente a pessoa consegue realizar atividades básicas como levantar, tomar banho, caminhar, etc. No caso os pesquisadores avaliaram o efeito dos exercícios físicos em pessoas com transtorno depressivo grave ou Transtorno Depressivo Maior, como aponta do DSM-IV e verificar os sintomas para o diagnóstico. Recomendo também uma leitura cuidadosa No Compêndio de Psiquiatria de Kaplan; Sadock e Grebb (2003) , ARTMED.

Por Franco Noce
em 9 de Junho de 2012 às 18:15.

oi professor, Laercio,
analisando rapidamente o artigo (ver na integra em anexo) pude observar que:

a) Apesar dos grupos inicialmente (tabela 1 - pg8) serem classificados como depressão grave (score >30, segundo Gorestein & Andrade, 1998 - http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol25/n5/depre255b.htm) é possível observar que após 4 meses (tabela 2 - pg9) o grupo intervenção melhorou a classificação para 16 pontos (depressão leve a moderada).

b) O follow up (tabela 3 - pg10) mostrou que, apesar de não significativo, os escores de depressão do grupo intervenção foram melhorando (8 meses = 14,29 pontos; 12 meses = 12,59 pontos).

c) O estudo trabalhou apenas com a medida subjetiva do Beck. Atualmente considero mais adequado agregar uma medida objetiva como o BDNF ou o teste de supressão da Dexametasona para confirmar os estados de depressão.

d) Não achei adequado o título da notícia (exercício é IRRELEVANTE...) após ler o artigo. Houve melhora nos escores SIM. Mesmo no Beck, cair de 32 para 12 é muito significativo (escore <10 = sem depressão). Isto é... os voluntários sairam de uma situação de depressão GRAVE para uma classificação quase SEM DEPRESSÃO em um ano.

Essa análise é apenas para refletirmos... temos que analisar mais cuidadosamente o que lemos antes de fazer juizo de valor.

Por Antonio Roberto Rocha Santos
em 11 de Junho de 2012 às 09:19.

Prezado Franco,

Parabéns pela análise dos resultados do artigo. Como já comentei em mensagem pessoal a você, é necessário cautela na análise dos resultados da pesquisa, uma vez que o estudo foi realizado com pessoas com transtorno depressivo maior ou grave. Pessoas com este nível de depressão com frequência mal conseguem se levantar, caminhar e fazer atividades básicas, etc.

Na anáilse dos resultados sobre os efeitos dos exercícios físicos nas pessoas com transtorno de depressão é necessário levar em conta que o tratamento é multifatorial: medicamentos, psicoterapia e exercícios físicos. Assim, como avaliar o peso de cada variável na intervenção?

Quanto aos processos avaliativos também acredito que é preciso cautela na avaliação dos procedimentos e resultados. A avaliação clínica é muito importante

Vou tentar colocar o Erick Conde do RJ que trabalha com neuropsicologia na discussão.

Vanos refletir, criticar e discutir.

Por Erick Conde
em 12 de Junho de 2012 às 09:02.

Inicialmente, gostaria de agradecer o convite do prof. Antônio Roberto para participar nas discussões do grupo. SObre esse assunto propriamente dito, acredito que não podemos nos pautar apenas em um dos trabalhos publicados. Se faz necessária uma revisão bibliográfica para identificar se algum grupo de pesquisa achou resultados diferentes. Pois bem,  algumas pesquisas realizadas por um grupo de pesquisadores daqui do Brasil, demonstram importantes benefícios com a prática do exercício, como a melhoria da atividade cognitiva, alteração nos padrões espectrais do EEG e até mesmo diminuição de sintomas. Seguem referências:

Vasques, Paulo Eduardo ; Moraes, Helena; Silveira, Heitor ; Deslandes, Andrea Camaz ; Laks, Jerson. Acute exercise improves cognition in the depressed elderly: the effect of dual-tasks. Clinics, 63, 153-57, 2011.   - Deslandes, Andréa C. ; Moraes, Helena ; Mouta, Raphael ; Piedade, Roberto . Effects of Exercise on Electroencephalographic Mean Frequency in Depressed Elderly Subjects. Neuropsychobiology, v. 61, p. 141-147, 2010.  

- Deslandes, A.C. ; Moraes, H. ; Alves, H. ; Pompeu, F.A.M.S. ; SILVEIRA, H. ; Mouta, R. ; RIBEIRO, P. ; CAGY, M. ; Piedade, R.A.M. ; Laks, J. ; Coutinho, E.S.F. . Effect of aerobic training on EEG alpha asymmetry and depressive symptoms in the elderly: a 1-year follow-up study. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, p. 585-592, 2010 b. 

 

 


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