Bom dia a todos!! Me parece que o Diego tem um trabalho mais a longo prazo com a psicologia do esporte. Alguem conhece o trabalho desenvolvido? Mas reparem que a reportagem diz que ele conta ATÉ com psicólogos! Acho que a psicologia do esporte ainda está longe de ter o reconhecimento que mereçe! Diego Hypolito trabalha lado psicológico para evitar novo fiasco olímpico

Gustavo Franceschini
Em Guadalajara (MEX)

O desempenho no México confirma a boa forma do ginasta. No início do mês, Diego já havia garantido sua vaga em Londres ao conquistar o bronze na disputa do solo, no Mundial de Tóquio, no Japão. No Pan, foi decisivo na vitória do Brasil na competição por equipes e ganhou sem sustos os ouros no solo e no salto.

O atleta do Flamengo só tem de se preocupar para não repetir o roteiro de Pequim. Em 2008, ele já era bicampeão mundial do solo, em 2005 e 2007. Na final na China, o grande favorito vinha muito bem até cair no último salto de sua apresentação. A expressão de surpresa de Diego após o erro fez muita gente temer até pelo seu futuro no esporte, por conta do trauma da medalha perdida.

Ele parece ter dado a volta por cima após um ciclo olímpico turbulento. Entre 2008 e 2011 fez três cirurgias graves e suou para voltar à velha forma. Hoje treina no Flamengo, mas tem um grupo multidisciplinar que cuida de sua preparação, contando até com um psicólogo.

A preparação para Londres ainda tem, no caminho, a classificação por equipes. Diego estabeleceu como um de seus objetivos a participação no evento-teste que acontecerá na Inglaterra, em janeiro. O Brasil precisa estar ser um dos quatro melhores entre oito países para estar nas Olimpíadas com o time completo.

“Esse é um evento super importante. Eu quero muito que todo mundo vá para Londres. Os meninos são muito bons e se dedicam muito. Foi muito legal a união que a gente conseguiu. Sempre disse para eles que a ginástica masculina não é só o Diego”, disse o atleta.

Individualmente, ele ainda quer melhorar sua série de salto. Na ginástica, cada atleta estabelece um grau de dificuldade para a sua apresentação, que determina a sua nota de partida, que fica mais alta à medida que os movimentos são mais complexos de se executar. A partir desse número, os juízes vão descontando os erros e chegam à nota final.

Diego avalia que sua série de saltos não é difícil o suficiente para ganhar uma medalha. “Eu já aumentei o grau de dificuldade dela com relação ao Pan do Rio, mas acho que dá para aumentar um pouquinho mais”, disse o ginasta.

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