Cevnautaspsi, acho que o original do artigo publicado em português n’ O Nortão, vem daqui:

The Interplay Between Physical Activity and Anxiety Sensitivity in Fearful Responding to Carbon Dioxide Challenge Psychosom Med July 2011 73:498-503; published ahead of print June 23, 2011

Vamos checar no resumo e uma alma caridosa adota a tradução pra gente publicar na biblioteca do CEV?

Por enquanto vai aí colado o artigo do Nortão. Bom trabalho de divulgação científica, quem será que produziu?

Atividade física diminui reações de ataques de pânico e ansiedade
Taquicardia, náuseas, tonturas e falta de ar são menos intensos em quem se exercita

Praticar exercícios físicos regularmente pode ser uma boa estratégia para prevenir o desenvolvimento de ataques de pânico e doenças relacionadas, sugere estudo feito por pesquisadores da Southern Methodist University in Dallas e University of Vermont in Burlington, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Psychosomatic Medicine.

Para chegar a essa conclusão, foram analisados 145 adultos que tinham histórico de ataques de pânico. Depois de completar um questionário que mede o nível de atividade física e a sensibilidade à ansiedade, os participantes inalaram um ar enriquecido por dióxido de carbono - procedimento benigno que, tipicamente, induz a uma série de sensações corporais, como náuseas, taquicardia, tonturas, dores de estômago e falta de ar, todos sintomas clássicos dos ataques de pânico.
Faça sua avaliação de peso!

Depois da inalação, os participantes indicaram seus níveis de ansiedade em reação às sensações. Os resultados mostraram que a reatividade de ansiedade em relação ao estressor foi menor entre os indivíduos que praticavam atividades físicas regularmente.

Essa não é a primeira vez que um estudo liga atividades físicas à melhora de estados de humor. A presente pesquisa se baseou em descobertas de outrora, realizada por pesquisadores da Oxford University, Reino Unido, que indicavam que o exercício melhora o humor e reduz a ansiedade, funcionando como uma "droga antidepressiva."

Os pesquisadores, no entanto, enfatizam que exercícios físicos não substituem o tratamento com remédios ou psicoterapia.

Quando a ansiedade passa a ser preocupante

A ansiedade é um estado emocional normal. Uma das características do sucesso da espécie humana é a capacidade de antecipar o perigo, o que requer uma preparação geradora de ansiedade.

No entanto, a ansiedade se torna patológica quando deixa de ser útil e passa a causar sofrimento excessivo ou prejuízo para o desempenho da pessoa. O transtorno do pânico é uma das formas de manifestação da ansiedade patológica.

O que caracteriza o pânico é a forma súbita com que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o pico em até 10 minutos. Quem sofre com o mal vive em constante sobressalto, pois não sabe se as crises vão se manifestar novamente dali a minutos, horas, dias ou meses, o que gera intranquilidade e insegurança. É muito freqüente que as crises sejam acompanhadas pela sensação de que algo trágico, como a morte súbita ou o enlouquecimento estão por acontecer, o que traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.

Autor: MINHA VIDA
Fonte: O NORTÃO

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