Olá! Trago para  nossa comunidade uma entrevista publicada pelo Blog do Rodrigo Falcão, pois acho que traz pontos interessantes para debatermos aqui. O primeiro deles que eu lanço refere-se à necessidade, ou não, de um conhecimento profundo e técnico da psicólogo da modalidade esportiva na qual pretende intervir.    O blog teve o prazer de entrevistar rapidamente, Alexis Castorri, psicóloga do tenista Andy Murray, finalista  Segue abaixo nossa conversa.

: Conte-nos sobre sua formação. E como começou a trabalhar com psicologia do esporte?

Alexis: Minha formação acadêmica é uma licenciatura em psicologia e  aconselhamento clínico, não possuo formação especifica em psicologia do esporte. Eu tive clientes regulares (não atletas), até a metade da minha carreira. Eu só comecei a trabalhar com a psicologia do esporte porque um amigo me apresentou ao Ivan Lendl, há 27 anos. Ele me contratou com a intenção de levá-lo de número  2  para ser o 1 º do ranking. Meu trabalho com ele foi realizado em 6 meses. Eu jogava tênis como júnior, e tudo o que eu tenho desenvolvido com os atletas, desde então, é a minha própria experiência e intervenção clínica, nada haver com psicologia do esporte tradicional.

Blog:  Comente sobre a sua trajetória dentro da profissão. Que tipo de experiências possui? Em quais modalidades?

Alexis: Minha trajetória com atletas começou após o meu trabalho com Ivan Lendl. Treinadores de todo o país ouviram falar sobre o meu trabalho e começaram a me enviar jogadores de tênis. Eu também tenho trabalhado com jogadores de golfe, cavaleiros de equitação e jogadores de beisebol.

Blog: Como é a visibilidade da Psicologia do Esporte nos Estados Unidos?

A visibilidade da Psicologia do Esporte  por aqui, por incrível que pareça é ainda bastante baixa. Você ganha destaque se trabalhar com algum atleta que se sai bem e isso acaba sendo divulgado.

Alexis: Como você começou a trabalhar com o tenista Andy Murray?

Comecei a trabalhar com Andy Murray por intermédio de Lendl, como dito anteriormente, foi meu ex-cliente e quando ele se tornou técnico de Murray ele nos apresentou para trabalharmos juntos.

Blog:  Murray de fato evoluiu depois que ele começou a trabalhar com você. Que tipo de intervenção foi utilizada?

Alexis:  Eu não posso revelar como as partes do meu trabalho  tem se sucedido com Murray.  Isso é confidencial. Eu crio um protocolo diferente para cada atleta com o qual atuo, baseado em questões de sua personalidade. Mais uma vez, este conhecimento vêm mais da minha formação como psicóloga clínica e não da psicologia do esporte.

Blog: Que dicas você pode aos jovens tenistas que querem chegar ao nível profissional dessa modalidade?

Alexis: Jovens atletas devem encontrar o melhor treinador que puderem. Eles também devem contratar um psicólogo tradicional ou esportivo, logo que possível, pois, como todos os esportes  há aspectos  que são mentais e devem ser trabalhados.

 

 

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