Pessoal, transcrevo a msg da cevleis, com intróito(ixi!) venenoso do Mestre Marcílio Krieger. Laercio
[cevleis-google:1143] E ESSA, AGORA?
de Marcilio Cesar Ramos Krieger
data 9 de fevereiro de 2010 09:37
assunto [cevleis-google:1143] E ESSA, AGORA?
Se já não bastassem as críticas injustas, indevidas e típicas de torcedores que se abatem sobre os árbitros, surge agora uma..."análise metafísica" que é de doer....
Vejam se não tenho razão ( extraída, a matéria, não a razão, do
http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2010/02/09/arbitros-e-publico-tendem-a-culpar-jogadores-mais-altos-em-faltas.):
"09/02/2010 - 08h49
Árbitros e público ’tendem a culpar jogadores mais altos’ em faltas
Thomas Pappon Da BBC
Pesquisadores da Escola de Administração de Rotterdam, da Erasmus University, na Holanda, concluíram que árbitros de futebol e o público em geral tendem a culpar os jogadores mais altos por faltas cometidas em campo quando não está claro quem cometeu a infração.
Os autores do estudo pesquisaram todas as faltas cometidas em três grandes competições de futebol durante sete anos, e concluíram que, no caso de a falta ser ambígua, a probabilidade maior era de que a culpa fosse atribuída ao jogador mais alto.
Os pesquisadores Niels van Quaquebeke e Steffen Giessner, cientistas da Escola de Administração, transferiram seus conhecimentos sobre processos de decisão no mundo dos negócios para a arena dos esportes.
A intenção era investigar se os árbitros e o público conseguem avaliar uma falta ambígua de maneira imparcial. Baseados em pesquisas evolucionárias e linguísticas, que revelaram que as pessoas mais altas são associadas a conceitos como poder, força e agressividade, van Quarquebeke e Giessner especularam que este seria o caso no futebol.
“Escolhemos o futebol como contexto para o nosso estudo porque o esporte frequentemente apresenta situações de faltas ambíguas, nas quais é difícil determinar o responsável”, disse van Quaquebeke.
Segundo o estudioso, em situações como esta as pessoas precisam usar seus “instintos” para decidir quem cometeu a falta e, ele acreditava que a altura seria mais um dos fatores no processo, como a cor do uniforme, faltas cometidas no passado, reputação do time e barulho da torcida, entre outros.
O fator “altura”, segundo ele, também poderia ser “detectado” na análise das faltas. Ao todo, os pesquisadores analisaram mais de 120 mil faltas cometidas durante a Liga dos Campeões da UEFA, a Liga Alemã e as últimas três Copas do Mundo, além de dados de duas experiências sobre a percepção do público.
Em todos os casos, as análises revelaram que sua hipótese inicial estava correta: os jogadores mais altos são responsabilizados pelas faltas com maior frequência do que os jogadores mais baixos, mesmo quando nenhuma falta foi cometida.
Os pesquisadores também concluíram que, quanto maior a diferença de altura entre os dois jogadores envolvidos na falta, maiores as chances de o jogador mais alto ser responsabilizado. Além de analisar as faltas cometidas, os pesquisadores realizaram outro estudo sobre percepção do público, em que foi confirmada a tendência a responsabilizar o jogador mais alto.
Os pesquisadores acreditam que o resultado de sua pesquisa sobre decisões potencialmente parciais poderá ajudar os árbitros em seu processo de decisão, mas afirmam que não cabe a eles determinar como isso pode ser aproveitado na prática.
Um artigo sobre o estudo foi publicado neste mês na revista especializada Journal of Sport & Exercise Psychology."
--
cevleis- ADM Alberto Puga <http://cev.org.br/qq/alberto-puga/>
Para postar neste grupo, envie um e-mail para cevleis@googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
cevleis+unsubscribe@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em
http://groups.google.com.br/group/cevleis?hl=pt-BR
Comentários
Por
Katia Rubio
em 9 de Fevereiro de 2010 às 16:06.
Afff....
A psicologização do esporte, com olhares míopes e zarolhos recortados da administração, da economia, da mecatrônica e seja mais de onde for me deixam com urticária. É o mesmo que procurar o gene do alcoolismo, da pobreza e da homossexualidade. Um desserviço à psicologia e uma grande contribuição ao preconceito e à exclusão.
Guardem bem o nome do periódico:.... para a gente ver depois qual a avaliação que a CAPES dá pra ele...
Katia Rubio
Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.