Bom dia!

Apesar da ausência de respostas, seguirei insistindo no debate sobre a aceitação e papel da psicologia do esporte.

Para além desta discussão, gostaria de ver por aqui opiniões e comentários sobre o papel do "motivador'. Vamos nessa?

Abraços,

 

Durou 3 dias! Motivador é demitido do Vasco após goleada para o Inter 53

Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro

04/09/201510h43    Ouvir texto     0:00  Imprimir Comunicar erro   BRASILEIRÃO
  • Classificação e jogos

Contratado para dar apoio aos jogadores em momento de crise no Campeonato Brasileiro, Lulinha Tavares teve pouco tempo para trabalhar no Vasco. O "coach" conseguiu ter contato com o elenco cruzmaltino por apenas três dias. A goleada sofrida pelo clube para o Internacional – 6 a 0 na última sexta-feira – determinou a saída do especialista em motivação de grupos, demitido após retornar ao Rio de Janeiro.

Lulinha Tavares chegou a São Januário indicado por Jorginho. O técnico o conhecia pelo trabalho realizado no Figueirense e conseguiu convencer Eurico Miranda sobre a importância do profissional para motivar o elenco do Vasco, que ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos.

Rapidamente "fritado" pelo comando do futebol – o gerente de futebol Paulo Angioni era contra a presença do profissional no vestiário –, Lulinha Tavares teve seu destino definido por Eurico nesta quinta.

O presidente já não gostava da ideia de ter um motivador em São Januário. Irritado com a pesada derrota para o Inter, o cartola descartou o "coach" parceiro de Jorginho.

Lulinha Tavares teve apenas três para trabalhar no Vasco e mal conseguiu colocar suas ideias em prática. Ele tem contrato com o Bahia, que permitiu que o acordo com o Vasco. O motivador volta, com a demissão, a se dedicar exclusivamente ao elenco do clube nordestino.

 

Comentários

Por Rafael Moreno Castellani
em 2 de Outubro de 2015 às 11:31.

À pedidos do professor Laercio, segue o link da noticia!

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2015/09/04/durou-3-dias-motivador-e-demitido-do-vasco-apos-goleada-para-o-inter.htm

http://mais.uol.com.br/view/15593406 (link do vídeo)

 

Me desculpem pelo esquecimento!

Abraços!

Por Laercio Elias Pereira
em 5 de Setembro de 2015 às 11:57.

Opa, Nosso Adm, Rafael,

Manda as URLs do audio e do artigo?

Obrigado, Gente Boa.

Laércio

Por Silvio de Souza Aguiar Carvalho
em 6 de Setembro de 2015 às 11:11.

Eu fico tentando imaginar como um profissional, mesmo de coaching, aceita uma proposta de "apagar incêndio".

Ao contrário de muitos psicólogos, penso que o coaching tem seu espaço no esporte, apesar de não substituir o trabalho do psicólogo esportivo. As técnicas de coaching são baseadas em PNL, uma área com pouco embasamento científico, porém, com forte apelo de sugestão. São técnicas "fast food" que podem ter um resultado em situações críticas, dependendo do "poder de convencimento" do coach.

A psicologia esportiva, ao contrário, é uma ciência que, junto com as demais ciências do esporte, irá compor o macrociclo do atleta de forma integrada com as demais áreas d0 treinamento, cujos resultados aparecerão em médio e longo prazos. Nada "fast food".

Talvez pelo fato da psicologia do esporte ser uma ciência e compor o macrociclo de treinamento, no futebol temos poucos psicólogos integrados nas equipes multidisciplinares. O "fast food" tem mais aceitação, mas sempre causa idigestão!

 

Silvio Aguiar

silvioaguiar@psicologias.com.br

 

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 2 de Outubro de 2015 às 15:47.

Tipos de Motivação

Para compreender a fala de outrem não basta entender as suas palavras – temos que compreender o seu pensamento. Mas isto ainda é insuficiente – também é preciso que conheçamos a sua motivação. (Pensamento e Linguagem, Vygotsky),

Dizia-se há muito tempo, que antigo treinador do Vasco - Mário Travaglini - pouco entendia de futebol, mas no entanto, era "excelente psicólogo". Ainda sobre o clube, um de seus melhores atletas - Romário - brindou-nos com uma pérola: "Técnico bom é o que atrapalha pouco". 

Sobre o tema realizei breve consulta à Wikipédia e destaquei uma experiência de Lepper em 1973, tratando de observar o que denominou Motivação intrínseca (penso que seja aquela que o treinador incute no grupo) e motivação extrínseca (um estranho que salta de paraquedas, ou dirigentes) 

 

Enquanto a primeira refere-se à motivação gerada por necessidades e motivos da pessoa ligada ao grupo, a motivação extrínseca refere-se à motivação gerada por processos de reforço e/ou punição.

Lepper e seus colaboradores (1973) dividiram um grupo de crianças em três grupos menores e cada um dos grupos recebeu a tarefa de desenhar com canetas coloridas:  

  • o primeiro foi informado de que ganhariam um brinde de reconhecimento;
  • o segundo recebeu um brinde surpresa, sem ter sido informado;
  • o terceiro não recebeu nada.

O autor observou que todas as crianças desenharam com as canetas - atividade apreciada pelas crianças - mas as crianças a quem havia sido prometido um brinde desenharam muito menos e com menos entusiasmo do que as outras, o que o levou à conclusão de que a promessa de uma recompensa pelo trabalho diminuiu a motivação intrínseca das crianças em fazer algo que elas gostam.

Disse o grande Romário: "Técnico bom é o que atrapalha pouco."

Por Samuel Augusto Gois
em 6 de Janeiro de 2016 às 11:40.

De acordo com Weinberg e Gould,os motivos que dificultam a implementação de um programa de treinamento de habilidades mentais durante o treinamento esportivo são a falta de convicção,a falta de tempo,a falta de conhecimento do esporte e a falta de acompanhamento de alguns técnicos.

Hoje,no cenário desportivo brasileiro,vemos muito a cobrança de resultados imediatos,o famoso "fast-food",como citado acima pelo amigo Silvio. Essa cobrança imediata de resultados imposta aos treinadores e todos os profissionais acaba atrapalhando mais do que ajudando. Os princípios da psicologia do esporte correlacionam moral,ética e caráter. Podendo citar entre eles a individualidade,compreensão,confiança,autonomia,integração,entre vários outros. Todos esses aspectos citados acimas se fazem ausentes no âmbito profissional da maioria dos esportes no Brasil atualmente. Sendo assim,penso eu que fica claro que a psicologia do esporte tem se mostrado extremamente essencial no ambiente profissional atualmente. Como prova disso podemos usar como exemplo o duplo campeonato brasileiro conseguido pelo Cruzeiro Esporte Clube nos anos de 2013/14,um clube que se demonstrou unido desde à diretoria e presidência até aos auxiliares como roupeiros e massagistas. Não podendo deixar de fora também o atual campeão Corinthians,que demonstrou uma forte união em todo o elenco também.

Por Leandro dos Santos Oliveira
em 12 de Janeiro de 2016 às 20:16.

Por Leandro dos Santos Oliveira
em 12 de Janeiro de 2016 às 20:18.

    A motivação é um fator relevante no cotidiano do atleta de futebol, principalmente quando é criança, pois necessita ser incentivada e ajudada pelos pais e professores a seguir em busca dos seus objetivos, além da sua força de vontade, que deve ser potencializada pelos treinadores e parentes na constante busca de atingir seus maiores desejos no futebol. A participação adulta é essencial. Por estarem sujeitos aos pais, a criança e o adolescente precisam ter absoluta certeza que sempre terá apoio, aprovação, companheirismo no contínuo desenvolvimento das habilidades futebolistas, gerando tranquilidade e confiança para poder evoluir nos treinamentos e nas competições. Portanto, estabelecer métodos para motivar intrínseca e extrinsecamente é satisfatório para o desenvolvimento do talento futebolístico e psíquico do atleta, tendo o técnico e pais sempre a preocupação de empenhar-se para melhorar o desempenho das crianças e adolescentes, apoiando-os na progressão futebolística durante todo o envolvimento com o esporte.

Por Ana Luíza Ferreira
em 2 de Fevereiro de 2016 às 00:00.

Por Ana Luíza Ferreira
em 2 de Fevereiro de 2016 às 00:31.

Todos nós necessitamos de alguma motivação. Pensar, ruminar as idéias não é motivação, é vontade , motivação envolve ações e consequentemente mudanças para buscar algum objetivo em médio e longo prazo. Querer mudar é agir, sair da tal zona de conforto, fazer a diferente. A motivação é uma váriavel chave no esporte e da prática de atividades físicas na medida em que pode facilitar a aprendizagem e também um melhor desempenho, diminuindo o stress e cansaço, aumentando a confiança e estimulo do atleta.


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