Psicologia do Esporte

Segue outra reportagem! Destaque para a fala do Renato Gaúcho!

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19/08/2009 - 07h02

Blindado, São Paulo encara "caçado" Fluminense no Morumbi

Bruno Thadeu
Em São Paulo

São Paulo e Fluminense não vivem momentos distintos na classificação do Brasileiro por acaso. A equipe do Morumbi concluiu que quanto menos falta receber, mais chance tem para finalizar uma jogada. O clube carioca, ao contrário, se tornou a "presa" preferida dos marcadores, emperrando plano de evolução no torneio.

Novo integrante do G-4, o São Paulo recebe em média 16,5 faltas por jogo, a menor entre os 20 clubes participantes. O "prêmio" de clube mais caçado fica com o Fluminense, que sofre 22,2 faltas por partida.

"O São Paulo é um time que tem um ataque muito rápido e entrosado. Contra o Sport, eu, Borges e Hernanes procuramos fazer tabelas. Procuramos sempre evitar contato com o adversário", receita o atacante Washington.

As duas equipes se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h50, no Morumbi.

Para ilustrar a diferença de comportamento das duas equipes quando o assunto é fugir das faltas, dos 20 jogadores mais caçados do Brasileirão, quatro atuam no Fluminense. Já o São Paulo não possui nenhum jogador entre os 20 do campeonato.

O jovem Kieza, por exemplo, é o jogador do Fluminense mais derrubado em campo. Ele só perde para o cruzeirense Kléber em número de faltas recebidas, conforme analisou o Datafolha. Kieza sofre 4,4 faltas, em média, por jogo. O alvo preferido Kléber recebe 5,5 faltas.

Fred (9º mais caçado do Brasileiro), Conca (14º) e João Paulo (15º) complementam a lista dos mais visados.

Renato Gaúcho chegou ao Fluminense, entre outros pedidos da diretoria, para dar velocidade à equipe, então montada por Carlos Alberto Parreira.

"Estou fazendo o trabalho de psicólogo desde que cheguei ao Fluminense. Todas as vezes que o grupo colocou na cabeça o que foi passado pela comissão técnica, tivemos bons resultados. Quando o foco foi para outro lado, perdemos. Se você deixar, o jogador se desliga e as consequências são graves", encerrou.

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