Olá!!

Vcs tem acompanhado como a psicologia do esporte se manifesta nos Jogos olímpicos? Segue uma reportagem referente ao handebol.

Quem tem conhecimento do trabalho psicológico que tem sido realizado em alguma(s) modalidade(s) nos Jogos Olímpicos?

Abraços!

 

29/07/201209h22

Nova sensação, handebol feminino tem psicologia "anti-amarelada" para ganhar jogos apertados  

Nada como um Mundial em casa e um bom resultado para o discurso e os objetivos mudarem. A quinta colocação em 2011 faz a seleção feminina de handebol sonhar com muito mais. E a vitória sobre a Croácia, ontem, por 24 a 23, aumenta ainda mais o status de time sensação.

“Já escutei várias vezes, muitas vezes, tanto quando eu trabalhava fora do Brasil, como agora, trabalhando no Brasil, coisas como ´ah, o brasileiro é isso, é cabeça quente´. Por exemplo, todo mundo fala que perdemos da Espanha [por diferença pequena no final]. Mas ninguém lembra que ganhamos jogos como contra a Croácia [em outra oportunidade], por um gol. Que ganhamos da França. Mas só lembrarm que perdemos da Espanha [no Mundial]”, falou.

“E isso não é só com só com a nossa seleção. É com clubes, e outros esportes. É a mesma coisa. É interessante. Só se fala quando se perde por um gol. Acho que posso levar o jeito brasileiro do sentimento e alegria para a quadra a nosso favor. Se isso vai se transformar em vitória, não sei. Mas o grupo está muito forte e acreditando que pode decidir o jogo no final”, continuou.

Além de Brasil e Croácia, Montenegro, Rússia, Grã-Bretanha e Angola completam o Grupo A. Já o Grupo B terá Suécia, Noruega, Espanha, Dinamarca, França, Suécia e Coreia do Sul.

Os quatro primeiros times de cada grupo passam para a segunda fase e se enfrentam nas quartas de final. O Brasil volta a quadra nesta segunda, contra Montenegro, às 15h30 (horário de Brasília).

 

Comentários

Por Rafael Moreno Castellani
em 6 de Agosto de 2012 às 11:45.

Olá Paulo!

Concordo com vc! Ao menos no discurso (de atletas e dirigentes), a psicologia já ocupa um espaço de maior relevancia. Esperamos agora que a volorização não se limite à epoca de jogos olimpicos. 

Vale ressaltar, que pelo menos nesses jogos olímpicos, o preparo psicológico foi destacado não só na derrota, não é?!!

abs! 

 

Por Rafael Moreno Castellani
em 6 de Agosto de 2012 às 11:48.

Aproveitando...

Segue mais uma noticia do UOL:

06/08/201210h59

Zanetti exalta psicológico e diz que medalha é de todos os brasileiros  

Depois de vencer a final masculina das argolas e conquistar a primeira medalha olímpica da ginástica artística brasileira, Arhur Zanetti exaltou a sua preparação psicológica.

       

 

 

Por Paulo Roberto de Oliveira
em 6 de Agosto de 2012 às 11:03.

Ola Rafael

É interessante observarmos a amplitude dos beneficios que a psicologia do esporte pode proporcionar não sóa esta modalidade mas a todas as demais. Torço, com muita esperança, que nossos cartolas olhem com bastante cuidado para a questão, para potencializarmos nossos resultados com a Olimpiada aqui em nosso país, em 2016. Só precisamos começar cedo e com medidas e recursos financeiros que efetivamente apoiem o competidor não se perdendo ao longo do percurso por caminhos outros.

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 8 de Agosto de 2012 às 20:25.

Qem poderá dizer sobre o que seja uma "preparação psicológica", tanto no esporte coletivo como no individual? Deve-se contemplar inclusive o treinador? E sempre sobrevem a mesma dúvida: quem trata do(a) psicólogo(a)? 

Neste último, o treinador não pode estar a gritar a todo momento (poucos segundos) da prova do Zanetti "vamos lá", "vamos dar tudo" etc., afora os palavrões, como nos apertos dos jogos coletivos. Da observação televisiva e de áudio, podemos observar detalhes dessa que seria a preparação psicológica desde pelo menos 1992. No voleibol masculino já se observam desgastes de liderança de parte do treinador e já se especula no noticiário uma possível saída do comando da seleção, talvez pelo tempo que está no comando. Outrora a CBV mantinha os seus treinadores especificamente por um ciclo olímpico. Dessa feita o treinador está ali há mais de 10 anos. 

Seria interessante ao Rafael e demais interessados que procurassem descortinar o que se passa no Congresso Médico em todas as Olimpíadas, pois é um dos assuntos ventilados. Em meu livro sobre a História do Voleibol (2 vol.) transcrevo as impressões de médico brasileiro Victor Matsudo presente ao congresso nos jogos de  Los Angeles, em 1984. É imperdível! 

Por Rafael Moreno Castellani
em 10 de Agosto de 2012 às 15:11.

Olá Roberto!

Sem dúvida, há muitas coisas acontecendo no interior das equipes, ou nos congressos médicos que a grande maioria não tem informação alguma. Esse foi um dos pontos que levantei nessa discussão. Como um grupo (no qual provavelmente tenhamos profissionais com essa inserção/experiência), esperava que alguem pudesse compartilhar conosco um (algum) trabalho que tem sido realizado com a psicologia do esporte nas Olimpíadas, mas...

Realmente seria muito interessante termos tais informações. Vou buscar seu livro e matar minha curiosidade! rsrsrsr

Obrigado.

Abs!

 

Por Rafael Moreno Castellani
em 10 de Agosto de 2012 às 15:15.

Ainda sobre esse assunto, trago o link de uma entrevista (podcast Unesp) dada pelo professor Afonso Machado, na qual destaca a condição psicológica como diferencial para conquista de bons resultados, ou não.

http://podcast.unesp.br/radiorelease-09082012-especial-olimpiadas-2012-a-condicao-psicologica-e-o-diferencial-do-atleta-para-uma-competicao-analisa-psicologo-da-unesp

 

Abs!


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