Cevautas de São Paulo, (São Paulo é um país rico ao Sul, por enquanto amigo", em saborosa definição de um cevnauta capixaba).

Esse elogio à FAPESP e a São Paulo informa que, do tamanho do Reino Unido, São Paulo investe mais em pesquisa do que muitos países e tem a metade da produção científica do Brasil. Provavelmente também em Ciências do Esporte.

Essa pujança não se reflete no CBCE nem aqui na nossa comunidade. Temos hoje aqui na Comunidade EF em São Paulo 167 cevnautas. Na comunidade Educação Física no DF tem 1.002 (embora tenha 20 vezes menos cursos de EF - pra ficar só na EF lá). 

O que está faltando a gente fazer? Alguém tem alguma ideia de mobilização? Vamos pensar alto aqui?

Laercio

Nature destaca FAPESP em ciência na América do Sul 16/06/2014  

Agência FAPESP – São Paulo, estado brasileiro do tamanho do Reino Unido e o mais rico do Brasil, publica mais da metade dos artigos científicos do país e produz boa parte da pesquisa de ponta. Um dos principais motivos para esse sucesso é a FAPESP, que em 2013 investiu US$ 512 milhões em financiamento à ciência, “mais do que muitas nações na região”.   Com esses dados começa um texto sobre produção científica no Brasil em edição da revista Nature sobre ciência na América do Sul, datada de 12 de junho.  

“A FAPESP direciona 37% de seus fundos à pesquisa básica em campos que vão de mudança climática a física de partículas. Cerca de 10% vão para infraestrutura e o restante é direcionado à pesquisa aplicada. Quase um terço do total de seu orçamento é destinado à pesquisa médica”, lê-se na matéria, assinada por Giuliana Miranda.  

A reportagem cita o radiotelescópio Long Latin American Milimeter Array como o mais recente grande projeto aprovado pela FAPESP – um projeto conjunto entre Brasil e Argentina que receberá US$ 12,6 milhões da Fundação e a mesma quantia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).   “A FAPESP é um modelo muito interessante para nós, porque São Paulo é um dos poucos estados no mundo onde o apoio à pesquisa é ligado diretamente ao PIB [produto interno bruto]”, diz Martyn Poliakoff, vice-presidente da Royal Society, na Nature.  

Na edição, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca que diferenciais no trabalho da FAPESP são o grande investimento em pesquisa básica e o esforço para melhorar os processos e produzir trabalhos de alta qualidade.  

A edição especial ainda traz textos sobre o tipo de ajuda internacional que pesquisadores sul-americanos consideram benéficos para a ciência da região, exemplos de esforços para repatriar cientistas, mapas e gráficos com indicadores de produção científica na América do Sul e declarações de cientistas da região, como Carlos Nobre (MCTI), José Eduardo Krieger (Universidade de São Paulo) e Sidarta Ribeiro (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), sobre o que é preciso fazer politicamente para se fortalecer a ciência.  

Leia mais em: www.nature.com/news/stars-of-south-american-science-1.15392

FONTE: http://agencia.fapesp.br/19270

Comentários

Por Erik ávila
em 19 de Junho de 2014 às 11:04.

Amigo Laércio e demais participantes da Lista EFSP...

Agradeço o comentário e a excelente contribuição em mostrar que SP vai bem no financiamento de pesquisas do interesse mundial.

Aproveito para provocar ainda mais o grupo.. o que se esperar da lista de SP??

Já fiz vários convites via twitter e facebook, além de algumas chamadas em outras listas mas não vejo o aumento da participação em nossa "casa".

Se soubermos o que queremos, talvez saibamos para onde vamos, peço a ajuda coletiva dos participantes!!

[]´s

Erik Ávila


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