Existem inúmeros problemas de saúde pública que podem ser diminuídos e sabemos que a atividade física é uma estratégia que contribui para atenuar certos agravos: hipertensão, diabetes e outros. COMO O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM UM CURRÍCULO AINDA MUITO DISTANTE DA FISIOPATOLOGIA PODE ATENDER ESTES ALUNOS/PACIENTE?
Comentários
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Rafael Silva Galdino Mathias
em 14 de Julho de 2009 às 22:41.
Boa noite Maico Silva. Bem, penso que a questão de currículo não está distante da fisiopatologia. Não sei da sua formação, mas as grades curriculares dos cursos de Educação Física tem se preocupado em se adaptar a realidade do que está em evidência hoje em dia, que é a saúde e a qualidade de vida. Na universidade onde trabalho, o curso oferece a disciplina FISIOPATOLOGIA como disciplina optativa. Creio que avaliar a capacidade ou não do profissional, parte de um processo de seleção. É ele quem vai filtrar aqueles que possuem conhecimentos fisiopatológicos ou não. O que garante ser ou não ser um bom profissional não é se a disciplina fisiopatologia estar inserida na grade curricular, mas o conhecimento que possui. Penso possui muitos enfermeiros e fisioterapeutas, que apesar de terem esta disciplina na grade curricular, não dominam o conteúdo. Abraços e até breve.
Prof. Msd. Rafael Silva Galdino Mathias
CREF 008472-G/MG
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Roselane Lomeo
em 15 de Julho de 2009 às 07:58.
Em resposta a colocação do Maico Regis e concordando com o Rafael Silva, gostaria de comentar que as novas grades curriculares dos cursos de Bacharelado em Educação Física tem se preocupado em contemplar os temas saúde e qualidade de vida. E mesmos assim, sabemos que um determinado conteúdo, sendo abordado durante o curso de graduação, nunca é suficiente para nossa formação. Motivo pelo qual, o profissional deve estar sempre buscando formações. no caso da Saúde da Família, além do conhecimento teórico , o trabalho interdisciplinar que deve acontecer no desenvolvimento das atividades no PSF e o envolvimento dos profissionais com a realidade local das comunidades é um grande aprendizado .
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Roselane Lomeo
em 15 de Julho de 2009 às 08:39.
Estou sugerindo para debater como tema livre, as bibiografias sobre Atividade Física no Programa Saúde da Famíla. Quem tiver conhecimento de alguma referência, passe para a comunidade. Estou providenciando além de referência bibliográfica, o artigo na íntegra.
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Douglas Roque Andrade
em 15 de Julho de 2009 às 14:50.
Maico,
Preocupação mais que justificada.... Acompanho a formação de professores há um bom tempo e o que percebo é a lógica da atividade física e a doença.... sob o título de AF e Saúde ou Qualidade de Vida. A sua questão está centrada na lógica que é da AF (ou exercício) para pessoas que adoeceram... Posso garantir que a maior parte dos programas em UBS ou PSFs adotaram a caminhada o que diminui a preocupação, pois seria a atividade física com a melhor relação riscos x benefícios.
Outro ponto é que se considerarmos o princípio básico do treinamento individualidade biológica atenderia a sua preocupação ou seja a formação do profissional de EF da condições dele nao colocar em risco um cidadão que resolve iniciar um programa de exercícios... não faltam recomendações para um programa efetivo, seja para o diabético ou hipertenso ou qualquer outra patologia...
Pensando na grade o que falta é uma visão da AF e a promoção da saúde e do próprio sistema de saúde... isso eu não tenho visto. Leciono a disciplina de saúde pública em um curso de licenciatura temos experimentado a metodologia de estudos de casos (comunidade escolar) e a proposta de uma intervenção coms a disciplian da EF e as demais disciplinas, etc.... usando os conceitos da escola promotora da saúde...
Intereressante que na cev.org.br/comunidade/agita estamos discutindo algo similar no ambiente da escola
Sugiro para quem ainda não viu a Política Nacional de Promoção da Saúde.... vamos aprender a usar a biblioteca no cev para a troca de materias (Vou pedir um help para o Laércio)...
Abraços,
Douglas
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Cristiani Silvério de Andrade Bussinati
em 16 de Julho de 2009 às 14:58.
Acho o tema muito pertinente e atual, visto que o Ministério da Saúde tem dado enfase as ações de promoção a saúde e estamos num processo de adaptação dos municipios para inclusão do profissional de educação física nas Equipes de Saúde da Família através da criação dos NASF (Nucleo de Apoio ao Saúde da Família) portaria GM 154 de 24 de janeiro de 2008, aqui no nosso municipio temos a preocupação de incluir o profissional de Educação Física nas ações ligadas a educação permanente pois como já foi dito o curso de graduação não é suficiente e na maioria das vezes não forma profissionais para atuarem nesta área.
CRISTIANI
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Maico Regis Silva
em 11 de Agosto de 2009 às 10:40.
Oi pessoal, como vai às coisas por ai? Estou pesquisando sobre atividades de promoção a saúde numa atuação interdisciplinar entre EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA e tentando desenvolver um projeto para implantar um programa de Exercícios Físicos para idosos acompanhados por uma equipe de saúde da família. Onde desenvolveremos uma atuação conjunta em um programa que desenvolva a qualidade de vida desta parcela da população. Caso VCs tenham alguma sugestão de livros/artigos ou projeto semelhante que possa nos ajudar, mande-nos sugestões.
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