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QUALIDADE DE VIDA
Ministro anuncia implantação de 2.000 academias da saúde
Lançada em abril, a estratégia estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou os municípios que serão contemplados pelo Programa Academia da Saúde, que estimulam a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Em todo o Brasil, foram selecionados 2 mil polos que serão instalados em 1.828 municípios. O anúncio foi realizado durante a 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários e apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre.
Confira lista de municípios beneficiados: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2011/Nov/03/lista_academias_saude_03112011.pdf
“As Academias da Saúde são mais do que espaços públicos de lazer: trata-se de meios de acesso às práticas corporais pela maioria da população, com impacto direto na qualidade de vida e na saúde das pessoas”, ressalta o ministro. Padilha observa que a construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de enfermidades e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – medidas previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT. Lançado em agosto, tem como meta a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, sedentarismo, à alimentação inadequada e obesidade.
Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para a prática de atividade física. As atividades devem estar ligadas aos serviços de atenção básica. Lançada no último mês de abril, a estratégia Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Vitória. Os secretários de saúde destes municípios receberam, durante a Expoepi, uma homenagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
SEDENTARISMO E OBESIDADE – De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários; ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, nem mesmo nos deslocamentos diários ou em atividades como a limpeza da casa ou outros tipos de trabalho. A pesquisa também mostra que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, durante cinco ou mais vezes por semana. Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção entre homens (18,5%) na comparação com as mulheres (12%) e existe diferença importante em relaçao a escolaridade, 12% da populaçao com menos escolaridade é ativa e 20% da populaçao com 12 anos ou mai s de escolaridade é ativa, mostrando a importancia de investir em espaços que promovam atividade física para ampliar o acesso da populaçcoa de baixa renda. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, durante cinco ou mais dias por semana.
Outro indicador preocupante se refere ao sobrepeso e à obesidade. O Vigitel 2010 mostra que 48% dos brasileiros estão acima do peso e, desses, 15% são obesos. “A obesidade é, em geral, consequência de alimentação inadequada e inatividade física, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo”, alerta Deborah Malta.
SAÚDE BRASIL – Durante a Expoepi, como ocorre em todos os anos, são lançadas publicações relacionados ao segmento. Um dos destaques é a edição 2010 do Saúde Brasil – uma análise geral da situação de saúde do brasileiro, desde o nascimento até a morte. A obra, produzida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, apresenta indicadores demográficos e epidemiológicos e demonstra tendências que poderão subsidiar a definição de novas ações estratégicas e políticas públicas de saúde.
A EXPOSIÇÃO – A Expoepi é promovida pela SVS do Ministério da Saúde, com o objetivo de dar visibilidade às ações de Vigilância em Saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento da área. O encontro mobiliza trabalhadores do SUS de todas as regiões e estados. Este ano, está prevista a participação de 2,5 mil profissionais de saúde da rede pública.
A participação ativa de representantes e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. Além disso, reafirma a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
Durante a Expoepi serão premiadas produções técnico-científicas de profissionais da rede pública que contribuíram para o aprimoramento das ações de Vigilância em Saúde por meio de trabalhos de pós-graduação. Os vencedores recebem prêmios de R$ 3 mil (especialização), R$ 6 mil (mestrado) e R$ 9 mil reais (doutorado). Ao todo serão premiados três trabalhos, um em cada categoria de pós-graduação, no valor total de R$ 18 mil.
Por Debora Pinheiro, da Agência Saúde – Ascom/MS
O Programa http://www.expoepi.com.br/print_programacao.asp . Não tem os anais, vamos cobrar?
Comentários
Por
Tatiana Coletto dos Anjos
em 4 de Novembro de 2011 às 12:52.
Boa Tarde a todos!
É com grande satisfação que recebo esta notícia.
Sou uma Profissional de Educação Física que tenho dedicado minha formação a interlocução da área com a Saúde Pública pois realmente acredito que a Educação Física responde às Diretrizes do SUS e Pactos da Promoção da Saúde.
Minha experiência durante a Residência oferecida pela UFSCar e posterior implantação de uma equipe de NASF na Zona Leste de São Paulo confirmou o que minhas leituras sugestionavam. Com a Educação Física atuei nas áreas de saúde do idoso, da criança e adolescente, saúde mental, traalhamos resgatando a cultura corporal regional dos teritórios de auação, articulamos redes com os demais equipamentos sociais em prol do incentivo da atividade física e promoção da saúde.
O resultado de tudo isso foram usuários ativos, conscientes de seus acometimentos e formas de atenuá-los com a prática de atividades físicas regulares, a opção por estratágias não medicamentosa em casos em que a atividade física teria efeito benéfico como insônia, depressões leves, dores musculares, etc..., a reocupação de locais propícios a atividade física e adequação dos locais para isto ocupados...
Concordo entretanto, que realmente nossa formação, por si só, nem sempre nos subsidia para a atuação na saúde. Nos falta o respaldo sobre políticas públicas, ações nascomunidades, o diálogo com outros profissionais da saúde, mas reconheço que muitas iniciativas vem superando este paradigma.
Universidades como a UNIFESP tem uma proposta diferenciada para a formação em Educação Física, as Residências Multi em Saúde da Família, também nos respaldam para tal, mas acredito também que se houver disposição, com a inserção no serviço público podemos passar a no posicionar de forma a apostar numa Educação Física mais inclusiva, de resgate às práticas locais, em prol da reabilitação, promoção e prevenção, sempre em ações proposta conjuntamente com as equipes de saúde (equipes de apoio e de referência).
Do mais, continuo nesta tentativa de lutar pelo espaço da Educação Física na Saúde Pública, e, em meu mestrado tenho estudado a contribuição da graduação em Educação Física para a atuação no SUS.
Em breve retomo contato para compartilhar alguns dos meus resultados.
Grande abraço a todos!
Tatiana Coletto dos Anjos
Por
Camila Silva Santos
em 24 de Janeiro de 2012 às 15:14.
Enqto isso estou aqui suando a camisa pra encontrar um local apropriado para realizar as atividades para essa população do sus. Me sinto como por exemplo, alguem compra arroz e feijão no supermercado e mal se tem uma panela pra cozinhar...ou seja me contrataram e agora se vira nos 30. Espero q algum dos colegas possam me dar a luz!
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