Cevnautas da Atividade Física & Saúde,
A notícia para o anúncio deste livro certamente não é uma boa propaganda para os profissionais de primeiro de setembro. O livro está referenciado na Bibioteca do CEV: http://cev.org.br/biblioteca/manual-primeiros-socorros-educacao-fisica-aos-esportes-o-papel-educador-fisico-atendimento-socorro/ Laercio
segunda-feira, 1 de setembro de 2014 18:54
Professores de educação física não conhecem procedimento de primeiros socorros
Da Redação
O professor universitário Ednei Fernando dos Santos lança livro baseado em sua pesquisa do mestrado relacionado aos primeiros socorros nas escolas. O bombeiro e socorrista profissional formado em educação física encontrou números assustadores em seu trabalho e lança o livro "Manual de Primeiros Socorros: da educação física aos esportes", no próximo dia 18, na Universidade Anhanguera de Santo André. Em pesquisa de campo para o mestrado, ele descobriu que 97% dos profissionais de educação física não sabem realizar os procedimentos de primeiros socorros em alunos de maneira adequada.
"Minha vivência profissional me ajudou a escrever o livro e quando me formei em educação física, percebi que os professores não tinham informação e condição de socorrer", afirma. Segundo o professor, a falta de informações leva ao erro, que pode se tornar algo sério. "É preciso ensinar aos novos profissionais".
Atualmente, a matéria "Primeiros Socorros" é obrigatória em todos os cursos de saúde, incluindo o de educação física. Segundo Santos, os principais acidentes que podem acontecer dentro do ambiente escolar são fraturas, cortes, desmaios e até crises convulsivas. Acrescenta que os acidentes acontecem principalmente nos esportes de maior contato.
O profissional preparado para um primeiro socorro está apto para trabalhar o aspecto físico e o emocional. "A função do profissional é envolver o aspecto emocional, de acalmar a vítima, mas principalmente evitar o agravamento da lesão e salvar a vida da pessoa", explica.
Ednei Fernado dos Santos leciona em universidades desde 2007, já atuou em escolas e hoje também trabalha como socorrista profissional dos bombeiros.
FONTE: http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/476507/professores-de-educacao-fisica-nao-conhecem-procedimento-de-primeiros-socorros/
Comentários
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Wagner Pimenta da Rocha
em 22 de Novembro de 2014 às 01:12.
Art. 3º A Educação Física é uma área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
Sabendo que a Educação Física, na sua intervenção profissional, trabalha com diversas práticas corporais e suas manifestações, pode-se afirmar que o professor dessa disciplina está suscetível a vivenciar, durante as suas aulas, situações em que os alunos necessitem de atendimento de emergência, em virtude de lesões causadas pelo movimento do corpo. Como provavelmente, em algumas situações, o professor não terá de imediato esse atendimento proporcionado por socorristas, há de se supor que, por ser a pessoa mais próxima da vítima, naquele momento, o professor acaba sendo o responsável pela prestação de primeiros socorros (SIEBRA e OLIVEIRA, 2010).
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Caio Aguiar
em 23 de Maio de 2015 às 22:09.
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Laercio Elias Pereira
em 24 de Maio de 2015 às 04:30.
Cevnautas, Wagner, Caio (Vcs não vão completar o quem-é-quem com foto?),
Já tivemos, no CEV, a lista de discussão Socorrismo
http://web.archive.org/web/20080101215356/http://www.cev.org.br/br/listas/listas.asp?cd_lista=55
A SOBRASA, uma das primeiros parceiras do CEV, ainda em 1997, mantém um bom acervo de cursos, vídeos e prospectos:
http://www.sobrasa.org/
A lista de discussão Socorrismo não sobrevivei à mudança para Comunidade em 2008. Temos pelo menos 10 cevnautas interessados no assunto para criar a comunidade? Ou continuamos a tratar o assunto aqui?
Laércio
Por
Mário Augusto Silva Lemos
em 24 de Maio de 2015 às 19:44.
Além de ser uma obrigação para os profissionais da área de saúde, prestar os primeiros socorros à quem necessita é uma questão de cidadania. Cada tipo de acidente tem sua especificidade, porém alguns procedimentos essenciais devem ser observados em todos os tipos de acidentes. Um conhecimento especializado possibilita maior segurança e controle emocional na hora do socorro. É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas.
Por
Hugo Leonardo Barros de Paula
em 26 de Maio de 2015 às 00:40.
Primieros socorros sem dúvidas é muito importante, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. Pena que nem sempre todos os profissionais estão preparados, no meu curso mesmo penso que a carga horária da matéria é muito pouca, sendo ainda reconhecida como semi-presencial, onde nos deparamos com poucas aulas prática para um assunto tão importante.
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 26 de Maio de 2015 às 08:43.
Professores,
"O tempo passa e só Carolina não viu"!
É importante para todos, independente da idade, ter conhecimento da HISTÓRIA, especialmente daquilo em que se pretende envolver profissionalmente. Formei-me em 1967 na antiga Escola Nacional de Educação Física e Esporte, atual UFRJ. Já existia a cadeira de Primeiros Socorros, que era solenemente descartada por 99% dos alunos. A pessoa que ministrava o assunto, simplesmente não mostrava o mais mínimo interesse nas informações que muito mal transmitia (?). A acrescentar a cadeira de Metodologia e Pedagogia (ou Psicologia?), que não despertava igualmente o interesse de quem quer que seja. Outras mais, como Antropologia, Box, Natação, Peso e Halteres, Cinesiologia... e por aí vai. Os alunos guiavam-se tão somente por suas motivações próprias, eleitas antes do ingresso na instituição. Era uma verdadeira "academia para se brincar e se divertir" até que obtivesse o respectivo diploma. E depois? Aluno algum jamais aprendeu a "dar aula", tanto na prática, como na teoria!
Algo teria mudado desde 1967? Vejam no blog www.procrie.com.br parte da história inicial da ENEFE, inclusive sua inauguração e corpo docente. Qual era a formação dos catedráticos pioneiros?
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