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   Essa matéria traz também a notícia de 10 aplicativos. Vamos testar & comentar? Laércio

Aplicativos não substituem professor

Publicação: 26 de Maio de 2013 às 00:00  

A maioria dos professores de Educação Física parece ser favorável ao uso dos aplicativos de ginástica nas academias ou até mesmo fora delas. A praticidade e a propriedade de poder personalizar o treino são bastante atrativos. Mas uma coisa é certa: nada disso substitui a figura do professor.  A praticidade é bastante atrativa, mas cuidado: orientação de um professor é indispensável.  

Os próprios sites onde os aplicativos são baixados já avisam que o orientador físico é insubstituível. “Os programas mostram como fazer, mas eles não podem mostrar a proporção, o tempo de exercício, alguns detalhes que só o professor pode mostrar para o aluno. E por medida de segurança, só o professor graduado, com uma boa orientação, pode mostrar ao aluno. E ele corre um risco se não houver essa orientação”, comenta Igor Costa, educador físico e personal trainer, que também ressalta o fato de que um programa de exercício montado para um aluno não necessariamente servirá para outro.  

Mas Igor já identificou uma desvantagem: como o aplicativo é instalado no smartphone do aluno, o uso pessoal do aparelho — chamadas telefônicas, agenda, trabalhos, e-mail e redes sociais — pode entrar em conflito com a utilização do programa, principalmente na hora do treino.   

“Aí, no momento do treino, alguém interferir, fazer uma chamada, ele vai ter que interromper tudo para responder àquela pessoa. Afinal, é o seu aparelho pessoal e não para treinamento. Isso é uma desvantagem enorme, principalmente dentro de um salão de musculação”, diz Igor.  

Atrapalha o aluno estar malhando e ter que parar para atender uma chamada ou responder um e-mail urgente. O descando que seria de apenas um minuto, torna-se uma pausa de dez minutos, interferindo no treinamento.  

Treino programado

O professor de Educação Física e avaliador físico, Bruno Paulo, acredita que esses aplicativos podem auxiliar bastante no processo de busca da saúde — principalmente por quem conseguir aproveitar todos os benefícios da nova tecnologia. Mas ele alerta, porém, que são os profissionais da área quem melhor podem utilizar as informações apontadas pelos programas.   

O personal trainer, que trabalha de forma individualizada, pode elaborar diários e históricos com recursos gráficos, de acordo com Bruno Paulo, facilitando o seu trabalho com relatórios de atividades. “É algo que tem se usado muito, até mesmo como controle. Quem souber aproveitar bem a tecnologia nova pode ser muito beneficiado.”  

O avaliador físico comenta haver alguns aplicativos que interagem com os alunos, e outros mais informativos e até de controle médico.  

Bruno Paulo diz utilizar os aplicativos mais como usuário do que em seu dia a dia profissional. Até porque sua atuação é mais na área de avaliação física, o que não necessita de tanta mobilidade, já que fica em uma sala da academia, usando o computador, “uma máquina bem mais possante.”  

Como usuário, ele diz usar com mais frequência aplicativos relacionados com corrida. Bruno aproveita para comentar sobre importantes marcas de calçados esportivos a lançarem programas próprios de avaliação física. “Adidas e Nike têm tênis com chipe e GPS, para marcar, criar e compartilhar rotas. “Você pode descarregar as informações do chipe no celular.”  

Fonte (com a citação dos dez aplicativos):http://tribunadonorte.com.br/noticia/aplicativos-nao-substituem-professor/251303

Comentários

Por Cláudia Bergo
em 26 de Maio de 2013 às 11:27.

Eu pude conhecer dois destes, uma pulseira da Nike que conta os "passos" do usuário ao longo do dia e os relaciona a uma meta por ele definida. O outro é um relógio gps, equipado com sensores biométricos, que armazena dados para serem processados em computador. Só os vejo como acessórios cujo efeito dependerá do programa pessoal elaborado pelo profissional que acompanha o usuário. Achei o argumento do professor, nesta matéria, equivocado em relação às interferências negativas das funções padrão dos equipamentos usados. Todas elas são desabilitáveis conforme a conveniência do usuário. Esse discurso dele pode levar ao entendimento de que é necessário adquirir um outro equipamento para este uso. A questão não é essa.

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