A Filosofia, os Refugiados e os Jogos Olímpicos: Realidade e Idealismo

Parte de Reflexões Olímpicas e Dignidade Humana . páginas 130

Resumo

Em 2021, excepcionalmente, ocorreram os Jogos Olímpicos de Tóquio. Esse evento foi marcado pela pandemia de Covid-19 que acarretou, consequentemente, no adiamento dos Jogos. Contudo, outras características desse evento merecem igual destaque, como a segunda participação da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados, repetindo o feito dos Jogos de 2016 do Rio. A proposta desse capítulo é desvendar a natureza humana através dos filósofos Aristóteles, Francisco de Vitoria e Thomas Hobbes, em suas respectivas perspectivas positivas ou pessimistas acerca da natureza humana, trazendo para a discussão a atual crise dos refugiados, dimensionando o poder da sua representatividade nos Jogos Olímpicos e discutindo a responsabilidade internacional por esse problema. Ao fim desse capítulo, vamos demonstrar a relação entre o ideal do “espírito olímpico”, proposto pelo Barão de Coubertin, e o mundo em que vivemos, contrastando com o futuro em que queremos viver, representado pela Equipe Olímpica de Atletas Refugiados.