Atividade Física e Redução de Custos Por Doenças Crônicas Ao Sistema único de Saúde
Por Renata Moraes Bielemann (Autor), Alan Goularte Knuth (Autor), Pedro Rodrigues Curi Hallal (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 15, n 1, 2010. Da página 9 a 14
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a redução de custos ue poderia ser promovida pela atividade física para internações hospitalares por doenças do parelho circulatório (DAC) e diabetes, e nos custos com medicamentos para o tratamento do iabetes e da hipertensão arterial realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade de Pelotas o ano de 2007. A avaliação do custo das hospitalizações foi realizada por meio do DATASUS, buscando-se os gastos das internações. O levantamento do custo dos medicamentos foi feito ativamente em órgãos competentes da cidade a partir da lista de medicamentos essenciais isponibilizados aos cadastrados no Programa HiperDia que foram distribuídos no ano de 007. O impacto econômico da atividade física foi avaliado através de riscos elativos da literatura. O custo das internações hospitalares por DAC foi de aproximadamente R$ 4 milhões, endo maior em homens. Para o diabetes, a maioria dos R$ 100 mil gastos foi a partir as internações realizadas por mulheres. O tratamento medicamentoso da hipertensão e do diabetes ustou ao SUS em 2007, respectivamente, em torno de R$ 100 mil e R$ 300 mil. O potencial conômico da atividade física ao SUS oscilou entre 12% para a utilização de medicamentos e 50% ara hospitalizações por DAC e foi estimado em R$ 2,2 milhões. A inatividade física além e comprometer a qualidade de vida da população, culmina em impacto econômico ao sistema blico. Iniciativas de promoção da atividade física são necessárias para melhoria do estado de saúde da população e conseqüente redução de gastos.