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RESUMO

O estudo tem como objetivo descrever e analisar as experiências e as representações pessoais (valores, aspectos e significados) que levam os escaladores à prática da escalada noturna em noites de lua cheia na Serra do Mel no município de Montes Claros - MG. A metodologia fundamenta-se na pesquisa qualitativa do tipo descritiva através da pesquisa de campo e abordagem direta aos praticantes de Esportes de Aventura, na modalidade da escalada noturna. Como instrumento de coleta, utilizou-se um questionário aberto para melhor captar a tradução individual de todos os indivíduos com relação à prática da escalada noturna. A amostra foi constituída de dez escaladores, sendo cinco do gênero masculino e cinco do gênero feminino com experiência em escalada superior a seis meses. Com base nos levantamentos obtidos nesta investigação, concluímos que os fatores e aspectos que levam os escaladores à prática da escalada noturna são a curiosidade, a busca de novos desafios, a superação dos limites, a interação com a natureza e o desenvolvimento técnico que a prática permite.

Palavras-chave: Escalada noturna; Esportes e atividades de aventura; Valores e significados.

Introdução

Como um grande espetáculo, a escalada noturna é palco dessa peça, de movimentos, atuações, interações, superações e desenvolvimento. Buscar novos desafios através das práticas corporais é uma constante na escalada, que vem crescendo no município de Montes Claros – MG.

O estudo tem como objetivo analisar os aspectos e fatores que levam escaladores à prática da escalada noturna em noites de lua cheia na Serra do Mel no município de Montes Claros – MG. Pretendeu-se descrever as experiências e verificar as representações pessoais (valores, aspetos e significados) na prática da escalada noturna. Acredita-se que através de estudos como esse, podem-se oferecer subsídios teóricos de conteúdos e experiências relacionadas ao tema, buscando mais uma vez demonstrar a importância dos esportes e atividades de aventura como meio difusor de emoções, prazeres e sensações de superação.

De acordo com Pereira (2007) a escalada é algo inerente ao homem, no seu crescimento e desenvolvimento humano, independente da idade, gênero, biotipo, condicionamento físico, níveis de habilidade e em alguns níveis de deficiência.

Segundo Costa (2004) no Brasil, a escalada teve início no Paraná, em 1886, com a conquista do Olímpio, no conjunto Marumbi, crescendo também no Rio de Janeiro com a escalada do Dedo de Deus em 1912. A escalada no país foi introduzida principalmente por 169 filhos de imigrantes alemães que formaram grupos tanto no Rio como no Paraná, semelhante à Europa, as primeiras ascensões em montanhas não tiveram o intuito esportivo.

Por ser um desmembramento do montanhismo, a escalada tem muitos pontos em comum com o primeiro esporte. A diferença é que na escalada o praticante não precisa atingir o cume de uma montanha. A escalada pode ser também praticada em um bloco de pedra ou uma estrutura artificial como um esporte baseado na ação de subir, seja uma rocha, montanha ou parede onde os desafios físicos e psicológicos são os fatores de motivação. Assim como o montanhismo, a escalada é um esporte de risco e aventura, pois se caracteriza pela dependência das energias provenientes dos elementos da natureza para serem praticados (COSTA, 2000).

Como em todo esporte de risco e aventura, na escalada a avaliação das condições do meio e a tomada de decisões são fundamentais para o sucesso. Não menos importante, o conhecimento técnico, tanto da utilização de materiais, como técnicas de evolução e segurança também fazem parte do universo de responsabilidades do praticante.

A escalada esportiva nasceu por volta dos anos 80, e constitui em um jogo de intenções, curiosidades e possibilidades de escalar algumas paredes. É a modalidade que mais se aproxima do conceito de esporte, devido à busca pelo aperfeiçoamento dos movimentos e superação da complexidade de vias, realizados em rochas íngremes e/ou inclinadas na negativa. Dessa forma são realizados vários lances extremos sendo necessário o uso de equipamentos de segurança (BECK, 2002; PEREIRA, 2007).

Parque Municipal da Sapucaia

O município de Montes Claros está situado na Bacia do Alto Médio São Francisco, ao norte do Estado de Minas Gerais. De acordo com dados do Instituto de Geo-Ciências Aplicadas – IGA, a sede do município tem a seguinte localização geográfica: Latitude, 16º 43’ 41”, Longitude, 43º 51' 54"e Altitude, 638 metros (MONTES CLAROS, 2014). A cidade possui uma população estimada de 385.898 habitantes, com área da unidade territorial de 3.568,941 Km2 , densidade demográfica de 101,41 hab/Km2 conforme Censo 2013 (IBGE, 2013).

A promulgação da Lei n° 1.648/87, em seu artigo 1°, legitima a criação do Parque Municipal da Sapucaia, localizado na Serra do Mel (conhecida popularmente como Serra do Ibituruna) a 6 Km do centro da cidade, na região oeste, limite da área urbana da sede do município de Montes Claros; no seu artigo 2° indica os seus objetivos de resguardar, os atributos da natureza, com proteção da flora, fauna e recursos naturais, que se destinam as atividades recreativas, educacionais e científicas, assegurando o bem estar da comunidade (CAMARA MUNICIPAL, 2014).

O Parque Municipal da Sapucaia é caracterizado por uma região com relevo calcário, com presença de grandes formações rochosas com altitudes variando entre 690 a 872 metros – cota máxima. Por se tratar de relevo cárstico, no parque verifica-se a presença de pequenas cavidades, entre cavernas e abrigos, que apesar da pequena extensão tem um papel fundamental no ciclo de vida de diversos animais, desde insetos até mamíferos como o “mocó” (Kerodon rupestris) várias espécies de morcegos e aves como os urubus – Coragyps atratus e a coruja Suindara – Tyto alba, que podem ser observado nos paredões da área (SEMMA, 2012). Outros focos principais de atração são as caminhadas nas trilhas dispostas em toda a extensão do parque; esportes como o montanhismo, rapel e escaladas nos campos escolas; atividades amplamente praticadas por grupos especializados da região desde o ano de fundação.

Os campos escolas estão situados no Parque Municipal da Sapucaia e na Pedreira, ambos em áreas públicas e de livre acesso que ficam a dez minutos do centro da cidade, onde 170 acolhem os escaladores do Norte de Minas com suas fendas, chaminés e negativos (CEM, 2012).

Escalada noturna na Serra do Mel

Com a evolução gradativa dos indivíduos na escalada e busca de novos desafios é comum nos escaladores o anseio por novas experiências e vivências dentro do esporte.

A escalada noturna é uma das práticas inseridas no contexto dos esportes e atividades de aventura que vêm adquirindo adeptos no município de Montes Claros – MG nas noites de lua cheia. As técnicas da escalada noturna são as mesmas da diurna, a diferença é o clima, a visibilidade e o grau de atenção. Para Severian e Richard (2012) a escalada envolve aspectos como segurança, equipamentos e materiais empregados, ética na escalada, mínimo impacto, respeito ao ambiente em que se está inserido, e os métodos e técnicas aplicados à escalada.

De acordo com Pereira e Ambrust (2010) o objetivo dos escaladores são visitar e conviver com as montanhas, se divertir com os amigos e curtir a natureza, enfrentando e suportando limites, sejam físicos, técnicos ou emocionais. No viés da escalada noturna os aspectos destacados pelos autores se reforçam, uma vez que, essa busca pela exploração, enfrentamento e superação são mais acentuados devido aos significados inerentes as vias a serem conquistadas à noite.

A escalada no Setor Campo Escola consiste em subir as vias com proteções fixas permitindo maior segurança na atividade, mas devemos levar em conta que o escalador noturno deve trazer para rocha uma bagagem de experiência acumulada. Para Pereira e NistaPiccolo (2010) a escalada é uma atividade de aventura que exige coordenação, flexibilidade, resistência, equilíbrio, força, experiência e estratégia. Sugere que a escalada é um dos esportes onde mais se manifesta a inteligência corporal cinestésica nos praticantes (SOUZA, 2001).

Percepções, valores e significados da participação na escalada

Durante essas situações de aventura, o corpo passa a ser um campo informacional, concebido como receptor e emissor de informação e não como mero instrumento de ação ou coação. Os corpos chegam a enfrentar determinadas regras de realização constantemente revisáveis e sempre submetidas à apreciação dos praticantes (MARINHO, 2001).

Segundo Feixa (1995) a identidade diferenciada desses tipos de atividades de aventura provém de aspectos práticos ou materiais e, também, de sua dimensão imaginária ou simbólica, na qual a aventura aparece como uma cenografia e as ações são subordinadas às percepções e riscos - reais e imaginários.

Para Schwartz e Carnicelli Filho (2006) algumas características são marcantes nestas atividades, como a possibilidade de vivência de experiências inusitadas, causando sensações e emoções pouco vividas em outras situações, além do desenvolvimento, em alguns casos, do trabalho em equipe e a confiança em si próprio e no outro, representando motivos de aderência às mesmas.

Como salienta César (2002) outro elemento de grande participação quando se trata do contexto das atividades de aventura, são as emoções, pelo fato de que a própria aventura propicia ao praticante certo grau de reações fisiológicas e psicológicas, influentes na percepção, na aprendizagem e no desempenho merecendo atenção especial dos envolvidos.

Outro elemento relacionado à participação humana nessas atividades é a possibilidade de aproximação ou reaproximação com o ambiente natural, o qual, muitas vezes, pode representar um resgate da essência do próprio indivíduo, um momento de sensibilização e experimentação emocional (MACHADO, 2006).

 Nesse sentido, nota-se que esta prática leva o indivíduo a um autoconhecimento, sendo constituído por quatro termos relacionados, como aponta Lee-Manoel (2002): autoconceito (percepção do indivíduo de si mesmo), autoestima (julgamentos qualitativos e sentimentos atribuídos a si), autoconfiança (a crença da pessoa em sua habilidade para superar obstáculos e dificuldades) e a percepção de competência (habilidade real percebida pelo próprio indivíduo).

Metodologia

Segundo Mattos et al. (2008) uma pesquisa científica significa investigar assunto de interesse e relevância, observar acontecimentos, conhecer com profundidade, utilizar métodos científicos, responder às questões que surgem no decorrer do estudo e descobrir respostas. Para Minayo (1994) as pesquisas qualitativas são exploratórias, ou seja, estimulam os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. São usadas quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.

Nesta perspectiva, optou-se por uma metodologia qualitativa do tipo descritiva através da pesquisa de campo e abordagem direta aos praticantes de Esportes de Aventura, na modalidade da escalada noturna. Como instrumento de coleta, utilizou-se um questionário aberto para melhor captar a tradução individual de todos os indivíduos com relação à prática da escalada noturna. A amostra foi constituída de dez escaladores, sendo cinco do gênero masculino (GM) e cinco do gênero feminino (GF) com experiência em escalada superior a seis meses. O questionário foi aplicado após a vivência da atividade de escalada noturna no Setor Campo Escola localizado na Serra do Mel no município de Montes Claros – MG. A pesquisa seguiu os preceitos éticos necessários para análise e divulgação dos dados em conformidade com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 466/12, pautado pela preservação e sigilo dos nomes dos participantes envolvidos.

Resultados e discussão

Os escaladores entrevistados descrevem de forma muito particular suas experiências acerca da prática de escalada noturna na Serra do Mel, no município de Montes Claros – MG. A intenção de aplicar o questionário com questões abertas, foi justamente captar essa particularidade de experiências vividas pelos escaladores.

Todos os entrevistados foram unânimes ao relatar que as suas experiências na escalada noturna foram positivas.

“A minha primeira escalada noturna foi uma experiência muito boa, mais desafiante, me causou um pouco mais de ansiedade e o resultado final após encadenar a primeira via, essa foi indescritível (GM 01).”

“É uma experiência muito diferente, são outras sensações muito melhores, principalmente quando se olha para trás da via e se depara com as luzes da cidade (GF 02).”

De acordo com Machado (2006) o ambiente destas atividades de aventura, pode possibilitar o enriquecimento das habilidades sensíveis e emocionais, valorizando a percepção por meio do desenvolvimento das potencialidades táteis, auditivas e olfativas, proporcionando a sensação de pertencimento a algo grande e coletivo, o que requer senso de responsabilidade e afetividade com o todo.

Quanto à diferenciação entre a escalada diurna e a escalada noturna, verificamos que o clima e visibilidade foi um dos aspectos que os escaladores apontaram em sua totalidade; mas também podemos destacar adrenalina, níveis de ansiedade no primeiro momento, maior dificuldade para encontrar as agarras mesmo utilizando as headlamps (lanternas de cabeça) em relação à escalada diurna.

“A escalada diurna parece ser mais fácil devido à claridade, porém a escalada noturna é mais prazerosa. Na escalada noturna o corpo sente menos calor, a energia, o silencia e a maior dificuldade nas vias, a atenção e preocupação com a segurança redobrada, torna essa experiência única (GM 04).”

De acordo com Borba e Azevedo (2007) a prática da escalada possibilita a manifestação da inteligência humana cinestésica-corporal na capacidade de resolver problemas de natureza físico-intelectual, aprimora a força, a precisão, a agilidade, a resistência, o equilíbrio, a coordenação motora, o ritmo, a percepção espacial e temporal, a consciência corporal e a propriocepção.

O que levou os escaladores a experimentar a prática da escalada noturna foi segundo a coleta, a curiosidade de vivenciar uma escalada diferente, das dificuldades que poderiam ou não encontrar ao entrar na mesma via já escalada, ou em via diferente à noite, além dos relatos daqueles que já haviam praticado a escalada noturna, aguçando a vontade de também participar.

“Chegar ao topo da via e contemplar o visual noturno, a paisagem, o céu, as luzes da cidade ao fundo, a lua cheia, a companhia dos amigos e dos novos amigos, além do prazer de mais um desafio, não dá para explicar em poucas palavras (GF 03).”

Pereira (2007, p. 20) nos dá uma representação dessa vontade relatando que:

“As saliências da rocha por menor que sejam, são tudo que necessitamos para nos equilibrar. A sensação de estar no limite entre a queda e a segurança, mesmo que seja pendurado por uma única mão, tendo o vazio na espreita, aguça todos os nossos sentidos.”

Acerca da quantidade de escaladores presente nas escaladas noturnas, se apresentou bem maior na escalada diurna, devido a limitar-se ao setor Campo Escola, onde o acesso é melhor e a poucos minutos do centro da cidade.

“Na escalada noturna compareceu mais participantes, acredito que o horário propiciou isto, pois os escaladores já estão no horário de folga, saem do serviço e vão praticar uma atividade prazerosa para aliviar o stress diário e a escalada diurna geralmente é nos finais de semana e muitos escaladores estão em programas com a família ou viajando (GM 05).”

De acordo com Pereira (2007) alguns não escaladores acham que essa vontade de chegar ao topo é vaidade ou desejo sem sentido, mas, os escaladores acreditam que é vontade de realizar façanhas e viver intensamente, onde não conseguem compreender a vida sem a escalada.

Com relação à representação de valores e significados em escalar em noite de lua cheia, verificamos que a atividade de aventura é traduzida como algo prazeroso, espetacular, 173 incrível, onde a natureza é o objeto de contemplação e interação, que remete os escaladores a outros olhares, agregando valores e significados na pratica de escalada noturna.

“Em noite de lua cheia a natureza fica toda em destaque o setor ganha uma cara nova, só indo para descobrir a beleza que fica não dá para ser transmitida em fotos. É transmitida uma energia, que só experimentando para saber. Presenciar a lua subindo e a sua luminosidade é incrível, parece que a natureza saúda a presença da lua cheia (GM 02)”

A prática da escalada permite a contemplação e a interação com a natureza de forma única. É preciso considerar suas potencialidades para o desenvolvimento pessoal e social, tanto considerando o relaxamento e o prazer decorrentes da prática ou contemplação (LEITE e GONÇALVES JUNIOR, 2006).

Conclusões

As escaladas noturnas realizadas no município de Montes Claros – MG são em noites de lua cheia preferencialmente, devido à luminosidade natural proporcionada e pelo atrativo visual. A proposta da escalada noturna é incentivar a sua prática nas noites de lua cheia e desfrutar das paisagens e da iluminada cidade de Montes Claros visualizadas do alto da Serra do Mel.

Devemos reforçar que o esporte e atividade de aventura devem ser realizados dentro dos mais altos padrões de segurança, devido à visibilidade, ambiente diferente do tradicional, necessidade de atenção redobrada tanto do escalador como do segurança.

O esporte é considerado um meio válido para adquirir valores como cidadania, perseverança, superação, cooperação, conhecimento dos próprios limites, conhecimento corporal, autoestima, criatividade, resposta rápida ao estímulo, respeito aos demais e ao meio, responsabilidade, controle emocional, autodisciplina, senso de justiça, trabalho em equipe, integridade, entre outros. A partir da aquisição de novos valores, transformam as suas possibilidades, somando novos significados na prática e pela prática.

No contexto contemplativo onde as relações favoráveis do Ser com a natureza, ficam mais estreitadas, o espírito de superação de limites, aventura, solidariedade, controle do risco, do medo, da ansiedade, são mais acentuados quando a prática se dá em ambiente noturno.

Com base nos levantamentos obtidos nesta investigação, concluímos que os fatores e aspectos que levam os escaladores à prática da escalada noturna são a curiosidade, a busca de novos desafios, a superação dos limites, a interação com a natureza e o desenvolvimento técnico que a prática permite.

A corporeidade também é um fator presente na escalada noturna, que proporciona diferentes vivências ao escalador, as quais permitem explorar outros sentidos para aprendizagem do movimento.

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