Resumo

Paixão nacional, o futebol atrai uma legião de seguidores ao redor das cinco regiões do país. Logo, a compra de uma camisa de um time ou seleção se torna um consumo “básico’ para torcedores, algo que transforma o cidadão em uma peça fundamental para o clube por trazerem a ideia de identificação entre indivíduos e clubes (Rocco et al., 2014). Esse comportamento, geralmente, é influenciado pelo desempenho do clube, seus ídolos e a história do clube, onde cada camisa retreta um período marcado por fatos marcantes (Butier & Levrini, 2013). Nesse cenário, se desenvolve o comércio de produtos “informais”, “piratas” de diferentes equipes, fenômeno que ocorre de forma globalizada, sendo evidenciado no Brasil e afetando diretamente a escolha final do consumidor (Calori Júnior, 2022; De Corte et al., 2017). O Comportamento do Consumidor é caracterizado por atividades mentais e emocionais que englobam o processo o decisório de consumo objetivando a satisfação de suas necessidades e desejos (Kotler & Keller, 2000). Estudos sobre o comportamento do consumidor são geralmente caracterizados por buscar identificar o interesse no entendimento das motivações, desmotivações e pela compreensão das expectativas não atendidas dos consumidores (Yamamoto et al., 2021). A compreensão deste processo facilita na identificação e no entendimento sobre o que está sendo procurado e qual necessidade necessita ser atendida, facilitando assim a escolha adequada de programas de marketing capazes de influenciar a decisão dos indivíduos pelo consumo de determinado produto, serviço ou experiência (Kotler & Keller, 2000). Atualmente, temos um cenário no qual o torcedor se vê em uma encruzilhada criada pelo comércio informal, que proporciona produtos não-oficiais por um preço muito mais acessivo ao consumidor (de Camargo & da Silva, 2024) e pelos agentes que deveriam provir meios melhores e condições mais acessíveis para o consumo de produtos e serviços esportivos (Malagrino, 2011). De qualquer forma, os mercados formal e informal sempre irão se adaptar para suprir as necessidades de suas demandas, e não é incomum números expressivos sobre a pirataria no esporte, principalmente relacionada ao futebol (Cesarini & Traskini, 2022).

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