Resumo

Tradicionalmente, corpo c mente tem sido analisados separadamente, dentro de uma visão dicotômica há séculos instalada. O corpo homem e o corpo mulher carregam o mesmo estereótipo, não só pelas questões biológicas, mas principalmente pelas culturais. Este trabalho discute o corpo mulher na história ocidental, priorizando argumentos centrados na Antigüidade e Idade Média. Argumentos esses estabelecidos nas relações de convivência do corpo mulher com outros corpos dentro da esfera familiar, conjugai, sexual, maternal e social. A análise está baseada, principalmente, na coleção a História da Vida Privada, dirigida por Veyne (1991) e Duby (1991), que considera as inferências ocorridas ao longo da história com o personagem corpo/mulher, que se envolve a cada período, formando uma grande teia, e ao mesmo tempo coleciona tatuagens impressas pelos valores de uma cultura masculina, nas concepções da ética, da estética, da higiene e da educação

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