Resumo

Este estudo analisa a rigidez vertical como um parâmetro global que poderia ser diretamente associado ao desempenho em velocistas. Avaliou-se a rigidez vertical, o desempenho, a frequência cardíaca e a concentração de lactato em 15 velocistas do sexo masculino, todos altamente treinados, que correram em uma esteira à velocidade de transição e a 13km.h−1. A rigidez vertical foi determinada pela razão entre o pico de aceleração vertical e o deslocamento máximo do centro de massa. Os parâmetros fisiológicos foram mesurados na coleta de dados e o desempenho foi estimado por registros de tempo em 100 metros de corrida. Como esperado, a rigidez vertical e a frequência cardíaca aumentaram com a velocidade. A rigidez e a frequência cardíaca obtiveram alta correlação na menor velocidade. Contudo, a 13km.h−1 o pico de lactato mostrou alta correlação com a rigidez, o que sugere uma maior participação do sistema anaeróbico. Uma relação inversa foi achada entre rigidez e registros de tempo, nos quais os atletas mais rápidos são os mais rígidos. Além disso, os atletas mais rápidos foram os que apresentaram os maiores picos de lactato. Assim, este estudo sugere que a rigidez vertical poderia ser um parâmetro global para avaliar o desempenho dos velocistas.

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