Resumo

Objetivo: foi realizar uma revisão sistemática da literatura do nível de atividade física determinada pelo IPAQ versão curta em adolescentes brasileiros de diferentes regiões do Brasil. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática da literatura, respaldada nos estudos originais publicados nas bases de dados eletrônicas SCIELO, MEDLINE, LILACS, PUBMED e WEB OF SCIENCE, enfatizando os artigos completos que utilizaram o IPAQ versão curta como instrumento de medida do nível de atividade física. Os descritores em português e inglês foram: (in)atividade física ou physical (in)activity; sedentarismo (sedentariness); fitness (fitness); exercício (exercise); adolescentes (adolescents); jovens (young); escolares (age school); Brasil (Brazil); brasileiros (Brazilians). A análise de dados abrangeu o período entre 2005 e 2015. Foram encontradas 8.894 publicações com a combinação dos descritores, sendo que 110 artigos foram considerados elegíveis para leitura. Ao final, 15 artigos foram selecionados para esse estudo. Resultados: a prevalência de inatividade física variou de 22,3% (Goiás) a 96,7% (Pernambuco). A maioria dos estudos avaliados foram das regiões sudeste (São Paulo) e sul (Paraná) do Brasil, representando 86,7% do total. Encontramos 7 estudos (46,7%), realizados nas capitais brasileiras (São Paulo= 42,8%; Florianópolis= 28,5%; Curitiba = 14,3%; Fortaleza = 14,3%). Todos os trabalhos utilizaram delineamento metodológico transversal. Conclusão: foram encontrados poucos estudos com o IPAQ (versão curta) em adolescentes brasileiros na determinação do nível de atividade física, sendo que não há distribuição igualitária entre as regiões, levando a lacunas no conhecimento da prevalência de inatividade física em adolescentes brasileiros além de dificultar a comparação em muitas regiões do Brasil.

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