Pós-graduação em Educação Física no Brasil: o Estado da Arte da Ginástica
Por Regina Simões (Autor), Fernanda Machain Tannus (Autor), Wagner Wey Moreira (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Atualmente existem 49 programas brasileiros de pós graduação em Educação Física, com a missão de produzir e socializar o conhecimento da área. Como a Ginástica representa um dos conteúdos/conhecimentos inerentes à Educação Física, é relevante verificar como ela vem sendo tratada neste espaço. O objetivo da presente pesquisa foi identificar e analisar as dissertações e teses brasileiras sobre ginástica produzidas na pós graduação no período de 2000-2015. Para tal, foi feito um levantamento online dos programas e respectivas investigações sobre o tema no site da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Os resultados foram tabulados numa planilha e criadas categorias com base na Análise de Conteúdo (MORAES, 1999). Do total de 49 programas, 15 investigaram a ginástica (30,6%). Nestes, há 78 trabalhos (65 dissertações e 13 teses), sendo a maioria na região sudeste (53,9%) e produzidos por universidades públicas (85,8%). O ano de 2008 foi o que mais produziu dissertações e o de 2012 as teses. Após a análise léxica dos estudos, estabeleceu-se oito categorias: Ginástica de Competição (20,5%); Ginástica Laboral e Qualidade de Vida (17,9%); Cursos de Educação Física e Prática Profissional em Ginástica (14%); Ginástica e o Ensino-Aprendizagem (14%); Hidroginástica (10,2%); Ginásticas de Academia (8,9%); Formação de Técnicos e Atletas nas Ginásticas de Competição (7,7%); História e a Ginástica (6,4%). Fica patente que o tema Ginástica ainda necessita ser melhor trabalhado na produção científica dos programas e deve ser dada maior atenção para as modalidades esportivas presentes no programa da Federação Internacional de Ginástica. Agradecimentos: à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.