Resumo

Através de observações assistemáticas verifica-se o crescimento da prática regular da corrida de rua. No Rio de Janeiro quase todo final de semana existem eventos dessa modalidade, principalmente, no Aterro do Flamengo. A partir desse cenário o objetivo do estudo foi verificar a prevalência de lesões em corredores de rua e os impactos dessa prática em suas vidas. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, com participantes de corridas de rua de ambos os sexos. A amostra do estudo foi de 77 corredores de rua, que responderam a um questionário composto por 27 perguntas para identificar a rotina dos treinamentos elaborado e validado por Almeida et. al. (2011). Os resultados apontam que 37 (48,1%) realizam de três a quatro vezes por semana, 62 (80,5%) com uma sessão ao dia, 56 (72,7%) treinam até 120 minutos ao dia, 27 (35,1%) com tempo estimado em minutos para 10 km e apenas 17 (22,1%) possuem treinador, entretanto 32,5% (25) dos participantes tiveram lesões no último ano. A região do corpo mais afetada por elas foi o joelho 14,3% (11). Demonstraram satisfação na prática da corrida, o que é um fator que pode ser positivo para evitar agravos à saúde, além daqueles conhecidos pelas alterações fisiológicas decorrentes do treinamento aeróbio. Este fato evidencia que esta atividade deve ser mais divulgada para haver maiores adesões buscando contribuições para a saúde da população.

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