Sociologia do Esporte: do Iluminismo Ao Romantismo
Por Hugo Rodolfo Lovisolo (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
1) Partirei de um axioma que espero seja aceito: a sociologia dominante na América Latina, e particularmente no Brasil, foi coletivista e iluminista. Ambas as características dominaram o discurso crítico da sociologia sobre o esporte e o lazer, embora com maior força no campo esportivo. Entendo por coletivismo a aceitação que a realidade social tem um nível de organização autônomo e superior à ação dos indivíduos. Assim, o coletivo domina sobre o indivíduo, as condições da ação sobre a própria ação, as circunstancias determinantes sobre o agir e por isso dizia Ortega "se não modificar as circunstancias não poderei me modificar". Portanto, as representações coletivas não se explicariam pelas construções individuais em sua circulação e agregação interativa.