Sobre o lance polêmico, Simon negou o erro. "Apitei a falta antes de a bola chegar na área. O Obina puxou o zagueiro e, posteriormente, o zagueiro puxou o Obina, que mesmo puxado, fez o gol de cabeça. O jogo já havia parado. Se a televisão não pegou eu apitando, é outro problema. Eu vi no campo e marquei", explicou.

QUANTO A ISSO EU SOU TESTEMUNHA (atraves da TV).

A TV BAND mostrou o "replay" (umas 4 vezes) mostrando o lance de frente, antes da "cabeçada" do Obina.

O Video mostra muito bem o Obina segurando o zagueiro do Fluminense, antes da bola "chegar".

E pela atitude do Obina em  não "vibrar" e nem contestar a marcação, da entender o porque.

Atenciosamente,

Prof. Luiz Carlos Dias

CREF - 015872 - G/MG

MONTES CLAROS-MG

Comentários

Por Bruno Ferreira Cattaruzzi
em 10 de Novembro de 2009 às 13:18.

Eu vi o Simon falando sobre isso no Globo Esporte. E o pior é que vendo, revendo o lance várias vezes, vejo que o Obina não puxou o zagueiro, não houve absolutamente nada no lance. O juíz deveria reconhecer que errou e que prejudicou o Palmeiras.

Por Maurício Feijó Batista
em 10 de Novembro de 2009 às 23:29.

Como grande Palmeirense que sou, e depois de ver e rever o lance várias e várias vezes, concluo que não houve falta do Obina.

A punição correta que caberia ao Simon seria deixá-lo fora da Copa do Mundo. Para quem já marcou um penalti onde o jogador tropeça numa formiga(Decisão do Campeonato Cearense 2009) e até hoje ele é irredutível quanto sua decisão, esse lance do Obina é fácil.

Espero que isso não aconteça mais, para que o Campeonato Brasileiro não seja decidido mais uma vez por decisões errôneas da Arbitragem....

Abraços à Comunidade

Por Luiz Carlos Dias
em 10 de Novembro de 2009 às 23:47.

Bruno e Mauricio,

vocês viram o teipe da Band?

O meu posicionamento foi em relação ao "taipe" da Band, no dia do jogo.

Atenciosamente,

Prof. Luiz Carlos Dias

CREF - 015872 - G/MG

MONTES CLAROS-MG

Por Marcilio Krieger
em 11 de Novembro de 2009 às 19:37.

Meu caro Professor e demais Comuneiros e Comunitárias,

Este debate é a evidência clara, insofismável, de que é facílimo analisar a arbitragem de uma partida - ou lances nela ocorridos - com o confortável apoio do riplei.   Erros acontecem, desde que Eva achou que comer a maçã, sozinha, não tinha graça... E de nada adiantou ao desditado Adão lamentar-se "eu não sabia, Senhor". Mas isto é outra história. Voltemos ao pebolídeo.

Claro que vocês sabem que o árbitro somente surgiu no futebol no final do Século XIX, aí pelo ano de 189e qualquer coisa. Até então, as partidas eram arbitradas pelas capitães dos dois times que, cavalheirescamente - como convinha aos bretões- decidiam se a jogada era falta, se a bola fora tirada de campo pelo time A ou pelo B.  Isto até circa 1890, quando introduziram a figura do árbitro que então  atuava FORA DAS QUATRO LINHAS e a quem cabia decidir os lances polêmicos ( aqueles nos quais os capitães não chegavam a um acordo).  Anos depois, os donos das Regras, os oito velhinhos do IB, decidiram que o árbitro deveria atuar de dentro do campo e cabia a ele tomar as decisões.   A FIFA, NAQUELA ÉPOCA, AINDA NÃO ERA HAVIDA NEM ACHADA. ELA SÓ FOI CRIADA PELO ÍNCLITO BARÃO DE COUBERTAIN EM 1904 - e algum tempo depois britanicos e fifeanos juntaram seus trapos, dividindo a assembléia do IB : quatro fifeanos, quatro britanicos (ingles, irlandes, gaules, escocês).  O resto é história.

O problema atual dos árbitros, de um modo geral, é a falta de cultura específica  quanto ao futebol, aliada a um despreparo físico tronitruante e, como cereja do bolo, uma imensa carga emocional autoelogiativa.

Em noventa por cento dos casos, segundo tenho observado, os erros de arbitragem resultam de uma soma de fatores físicos (o árbitro não tem como acompanhar a jogada), culturais(desconhece o que seja advertir com cartão amarelo e o que deve ser punido com cartão vermelho) e mentais (seu pensamento está  pra lá de Marraquech).

Quanto à partida em causa: deploro imensamente o fato de um até então gentleman, haver se convertido em um reles cartola.

Estou curioso para saber como o STJD, primeiro por uma de suas CDs. depois pelo Pleno, há de julgar os fatos.

Vou esperar para ver.

Marcilio Krieger 

 

Por Ilmar Esteves de Souza
em 12 de Novembro de 2009 às 10:06.

Acompanho o nobre tratador das gerais... acho apenas que "entre o que o simon viu e o apito na boca" é que foi uma eternidade e obviamente seu "velório". Ai surge a evidencia de que na hora em que o "nosso obina"no momento do cabeceio não cometera infração.

O simon tava num dia completamente infeliz: pensa certo mas agiu errado.

ilmar

Por Bruno Ferreira Cattaruzzi
em 12 de Novembro de 2009 às 23:43.

Professor, vi o teipe da Band sim. E ele errou de novo, como errou na final do Cearenese desse ano como bem disse o Maurício.

O árbitro erra e acerta, debater esses erros faz parte da cultura do futebol. Alguns erros decidiram campeonatos, como o erro do Márcio Rezende de Freitas na final do Brasileiro de 1995, o erro do Castrilli na final do Paulista de não sei que ano, o erro do Ubaldo Aquino na semifinal de 2000 entre Palmeirs e Boca, entre outros.

Se eles agiram de má fé eu não sei. Mas acompanhando os jogos desse ano aqui no Brasil, os caras estão errando demais. Ser árbitro não é fácil, até quem já apitou jogos em escola sabe disso. É fácil para gente apitar falhas dos caras, mas se eles fossem melhores treinados e escalados, acho que esses jogos dariam menos polêmicas. E o Simon deveria estar na geladeira faz tempo pelos erros que tem cometido ultimamente.

Abraço a todos.


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