Vamos começar a história de construção de jogos para uma pedagogia do esporte. Isso não é novidade, muita gente faz, inclusive eu. Mas, tenho curiosidade de saber como ficaria uma composição coletiva, quantos jogos sairão daqui, etc. Quero iniciar praticando uma descontrução de brincadeiras. Vou pegar qualquer uma, por exemplo, um pega-pega.

Pega-pega: para desconstruir a brincadeira, começo pelo objetivo daqueles que brincam. O que pretende o pegador? Qual seria, para ele, o maior objetivo? Ora, tudo que ele quer é capturar os fuitivos, isso é o que ele tem em mente. E os fugitivos, o que pretendem? Seguramente, escapar do pegador.

Ou seja, se o pegador pegar os fugitivos, se os fugitivos escaparem do pegador, terão cumprido o objetivo maior, terão êxito, se realizam. A partir desses objetivos, compreendemos outros, nem sempre presentes na consciência dos jogadores. Penso assim: para cumprir o objetivo de escapar do pegador, o que precisam fazer os fugitivos? a) Precisam ser rápidos, correr com grande velocidade. b) Precisam ser ágeis, isto é, mudar de direção com grande velocidade. c) Precisam coordenar bem seus deslocamentos no espaço de jogo, isto é, precisam de uma boa noção de espaço.

Outros objetivos podem participar da brincadeira, mas esses são os mais evidentes.

Que relações os objetivos (que remetem para habilidades e capacidades) dessa brincadeira guardam com o esporte? Diversos esportes, a maioria dos coletivos, requerem habilidades vinculadas à velocidade de deslocamento (que o pessoal do Atletismo chama de velocidade de sprint), à agilidade e à noção de espaço.

Paro por aqui e aguardo que outros desta comunidade me ajudem a analisar a brincadeira. Acrescentem novos comentários. Porém, lembrem-se, não enveredem por uma infinidade de objetivos; apeguem-se aos principais.

Quem gostaria de arquivar aquilo que produzirmos aqui?

Um abraço a todos.

Comentários

Por Luiz Gustavo da Silva Machado
em 24 de Julho de 2009 às 10:55.

Olá!

Tentando participar de maneira construtiva na atividade proposta por nosso amigo João Batista deixo aqui minha contribuição.

Falando sobre os objetivos do fugitivo posso relacionar suas ações de fuga, como mudanças de direção, com as fintas nos desportos com bola.

Mesmo com obetivos diferentes: o fugitivo de se afastar do pegador, e o jogador de se aproximar da meta adversária. A ação de finta deve ser bem usada para ter êxito no alcançe do objetivo de ambas atividades.

Espero ter contribuído.

Abs!!

Prof. Luiz Gustavo da S. Machado

Por Cláudia Bergo
em 24 de Julho de 2009 às 11:41.

Professor Estou tentando costurar uma proposta de criação de banco de jogos para o CEV. A discussão que apresenta, na minha opinião, enriquece o acervo. Desse modo, gostaria de sugerir que o arquivamento destas discussões seja efetuado no banco de jogos, se concordar. ;)

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 25 de Julho de 2009 às 12:49.

Com o propósito de ampliar o significado vivencial dos jogos motores como o “pega-pega”, nós temos procurado diversificar as experiencialidades sensoriais envolvidas nesses jogos. Como trabalhamos com a reflexividade vivencial, após a realização de uma prática corporal como esta, é comum fazermos representações com o desenho, com a modelagem, com a construção de cenários na caixa de areia, com a expressão corporal, com a música, com a poesia, entre outras.

Exemplificando, podemos destacar um momento específico do jogo para indagar como cada um se sentiu ao ser capturado. O que diria o primeiro? Que imagens criou quando estava imobilizado? E o último? E os demais? E o pegador? Além de expressões artísticas, o exercício da comunicação verbal e da escrita é fundamental. A narrativa do jogo poderia ser uma tarefa para ser realizada na sequência ou iniciar a aula seguinte, inclusive utilizando fotos e/ou vídeo daquilo que foi vivenciado.

Para explorar o mesmo jogo diversificando as sensorialidades, poderíamos propor a mesma movimentação com venda nos olhos. Não devemos esperar ter um aluno com problemas visuais para fazer a inclusão. Precisamos experienciar determinadas situações de privação dos sentidos para valorizar o esforço daqueles que vivem com tais limitações.

Com a mesma intenção, poderíamos vivenciar o jogo em silêncio com tampões nos ouvidos. Outra alternativa é limitar os movimentos de locomoção apenas com uma das pernas, usando apoio de um bastão, como se fosse o “pega-pega do saci pererê”. Além disso, se pedirmos aos alunos variações, com certeza, teríamos uma infinidade de ideias...

Por João Batista Freire
em 27 de Julho de 2009 às 11:14.

Bem, vamos aos comentários dos comentários:

Primeiro sobre o que o Luiz Gustavo falou. De fato, pegadores e fugitivos, para terem êxito, precisam exercer, com muita propriedade, ações de desviar. Vejam, desviar é uma habilidade motora, que tem, na sua base, capacidades como velocidade e agilidade. O Luiz faz bem a ligação. Nos esportes coletivos, parece-me que todos, a habilidade de desviar é decisiva nas fintas, nos desarmes e outros gestos. Portanto, as fintas e os desarmes, tão decisivos no esporte coletivo, podem ser educados recorrendo-se a brincadeiras como a de pega-pega. Tanto nas aulas de Educação Física, como nos centros de formação do esporte, jogos como os de pega-pega e suas variações, podem ser praticados, podem evoluir e virar jogos que sirvam a uma pedagogia do esporte. Claro que há outros fatores não exclusivamente motores, como os afetivos, os perceptivos, etc., mas falaremos disso outra hora. Ainda não chegamos na construção dos jogos para o esporte; estamos ainda na análise das chamadas brincadeiras, mas chegaremos lá.

Sobre o que disse a Cláudia: obrigado por se dispor a arquivar o que produzirmos aqui. Será muito bom termos um banco de jogos, talvez, separados por categorias. Se você quiser, já pode ir arquivando algumas destas análises.

Sobre os comentários da Kátia: veja Kátia, nossa idéia é fazer construções de jogos para uma pedagogia do esporte, recursos práticos fáceis de serem utilizados pelos professores, nas escolas ou nos centros esportivos. Se você me permite, tiro de seus comentários, principalmente, a idéia de refletir sobre as práticas. Podemos, por exemplo, após cada prática, sentar com os alunos em roda e conversar sobre os acontecimentos da aula. "Como se sentiram ao serem capturados?", "Preferiram ser pegadores ou fugitivos?", etc. Essa idéia de fazer um pega-pega com olhos vendados, como variação do pega-pega tradicional, é fantástica. Vamos incorporar isso.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 27 de Julho de 2009 às 14:27.

Penso que precisamos encontrar algumas convergências. Atualmente, não estou diretamente envolvida com o ensino e/ou aprendizagem do esporte. Como assumo uma atitude transdisciplinar, tenho tendência a fazer muitas misturas... No caso da discussão aqui colocada, o importante é que possamos caminhar e enriquecer a experiência daqueles que participam de práticas esportivas. Para mim, o que mais vale é trazer o encantamento para a educação. Também, tecer várias linguagens no ambiente escolar. Se fosse com a Matemática, Geografia, História ou Ciências eu diria o mesmo. Sons, cores, sabores, texturas deveriam fazer mais parcerias dançantes...Outros cenários poderiam ser construídos. Defendo uma cultura esportiva com todas as linguagens possíveis...

Por Leosmar Malachias de Oliveira
em 28 de Julho de 2009 às 02:29.

Tô chegando! Em que time eu vou?

Pensando na relação das habilidades e capacidades que podem ser consideradas, gostaria de ressaltar  que não só o aspecto das habilidades e capacidades motoras, más também habilidades e capacidades individuais e coletivas são importantes. Ao buscarmos a interação entre individualidade e coletividade agregamos valores importantes na formação dos  nossos alunos. Compreender e responder motoramente uma situação desafiante requer também o conhecimento das habilidades e capacidades que possuo e as que o "outro" possui. Articular estes "saberes" também é desenvolver uma habilidade. No jogo em questão creio ser interessante momentos onde diferentes habilidades e capacidades sejam necessárias, contribuindo assim para que todos tenham possibilidades de obter sucesso, mesmo que em momentos distintos.

Vamos jogando idéias...

Por João Batista Freire
em 29 de Julho de 2009 às 17:33.

Kátia: também tenho preocupação com a questão da transdisciplinaridade. Ensinar esporte deve remeter para outras formações. Faremos isso.

Leosmar: as pessoas que ensinam esporte, na escola ou fora dela, precisam de coisas muito práticas. Minha idéia aqui é construir algo muito prático, para começar. Ou seja, oferecer instrumentos construídos por nós para que alguém que se disponha a ensinar esporte possa fazê-lo com competência. A partir dessa prática poderemos realizar muitas reflexões interessantes, que gerarão novas práticas, e assim por diante.

Por Denise Martins de Araújo
em 30 de Julho de 2009 às 10:17.

Estou na Viva Agua... endereço da Denise, que acabo de inscrevever nas Comunidades...

O dia 27 de maio é o Dia Mundial da Brincadeira... ano passado, a comemoramos aqui no CEFET-MA, com um dia dedicado aos jogos e brincadeiras tradicionais, apos o intervalo das aulas, nos tres turnos... a proposta - da professora Tayce, de Desing, em trabalho com os alunos do segundo ano e com os meus do primeiro ano - os meus, de educação física - e com os professores de sociologia, filosofia (o mesmo...) e de história (nem apareceu...), e o Beleleu, de educação fisica do terceiro ano - a professora do segundo ano, não participou e eram alunos dela....

Resgatamos jogos e brincadeiras tradicionais do Maranhao e prodiuzi um texticulo sobre isso; os alunos estudaram, rememoraram suas infancias - a maioira, na faixa etaria de 14 a 17 anos não conhecia os jogos... só eletronicos, e aqueles que moravam no interior...; mas no dia, alunos de todas as turmas e cursos, professores e funcionários desceram para o patio e... passaram o resto da manha, da tarde e da noite BRINCANDO... a alegria maior, dos funcionarios e professores de mais idade - ou como dizia a Profa. PenaForte, aqueles que são jovens ha mais tempo... os alunos do segundo ano, aproveitaram para registrar e depois produzir produtos sobre o tema.

Mesma coisa fizemos com o Bumba-meu-Boi - aqui, considerado Brincadeira, brinca-se o boi, o partivcipante do Boi e Brincante - o pagador da promessa ao santo brinca o Boi... o tradicional, nao esse grupos de dança que se constirtuiram nossos bois, disvirtuando nossas tradições, nossas brincadeiras...

Ja publiquei, nao sei onde, por aqui, logo no inicio, esse texticulo... podemos recuperar ou passo de novo

LEOPOLDO

Por João Batista Freire
em 30 de Julho de 2009 às 10:28.

Leopoldo: Dê um abraço na Denise e diga para ela escrever algo para nós.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 30 de Julho de 2009 às 14:20.

João,

Pierre Normando, da UFPB, participou hoje de uma banca de Dissertação de Mestrado na UFRN e eu comentei sobre a sua proposta de composição coletiva a partir do pega-pega. Tive uma agradável surpresa quando ele me disse que estava orientando uma dissertação sobre o pega-pega, cujo foco era a diversidade de formas de contato entre o pegador e fugitivo. Então, falei que provocaria aqui a temática para que ele viesse compartilhar conosco suas reflexões e seus achados. Espero que em breve ele esteja aqui para enriquecer o processo criativo do grupo. Um abraço, Katia.

Por Cláudia Bergo
em 30 de Julho de 2009 às 14:39.

Professor João

Venho pensando em modos de sistematizar a produção coletiva para compor o acervo. A discussão da forma como está colocada aqui já é arquivada pelo sistema do CEV (me corrija se eu estiver enganada, Laércio).

Há um grupo de colegas interessado na produção deste banco de jogos e brincadeiras, cujo objetivo principal vai ao encontro do seu ao propor este trabalho aqui: instrumentalizar o professor, seja na escola, seja na iniciação esportiva.

Ainda não caminhamos muito, mas a definição que considero crucial é a definição das categorias de classificação para organizar o arquivamento e facilitar o acesso.

Estou sendo cautelosa na condução disso porque considero insuficiente o meu conhecimento do universo de sistemas classificatórios já propostos. Eu, particularmente, uso o proposto pelo prof Rui Krebs, que até o momento tem "abrigado" todas as atividades que realizo em minhas aulas (escrevo a respeito em meu blog http://degodim.blogspot.com/2008/10/atividades-de-postura-e-locomoo.html ).

Se o grupo considerar que podemos partir deste sistema e depois optar por outros ou aprimorá-lo, posso começar o esboço desse "banco", ou repositório como é o termo usado na Ciência da Informação.

Gostaria também que o Alê me acudisse, informando que ferramentas o CEV nos oportuniza. Eu vi um portal que possui uma wikipédia própria dentro dela, isso é possível no CEV?

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 30 de Julho de 2009 às 17:25.

Claudia, JoaoZinho, Katia, Demais...

Podemos pedir ao Ale criar dentro da Biblioteca do CEV um espaço - Jogos e Brincadeiras - a exemplo do que ja existe com relação aos artigos publicados... podemos desenvolver uma classificação - tesauro - ou um vocabulario controlado... ou adotar - como v0oce propoe, ou adaptar, ás nossas necessidades...

Podemos começar com Jogos Tradicionais, Brincadeiras Infantis, Jogos Pre-esportivos, Jogos esportivos... na medida em que houver necessidade de desdobramentos ou suubdivisões - hierarquia - podemos faze-lo, dentro das necessidades...

 

Definições -

 

 

Jogos e esportes tradicionais são atividades lúdicas, competitivas e/ou cooperativas, que refletem a entidade cultural de um determinado grupo étnico, distinguindo-se dos esportes de apelo internacional sujeitos a padrões organizacionais e regras universais. Já os jogos e brincadeiras tradicionais infantis são atividades passadas de geração a geração, em geral aprendidas pelas crianças mais novas com as de mais idade, durante o próprio ato de brincar.

No Brasil, a denominação de jogo é mais apropriada quando existe o caráter competitivo, enquanto que o termo brincadeira engloba os jogos, mas também atividades não competitivas, como o faz-de-conta, brincadeiras-de-roda, atividades com areia, terra, água, etc. Embora o termo brinquedo tenha sido utilizado por alguns autores em substituição a jogo ou brincadeira – como, por exemplo, Câmara Cascudo desde a primeira edição do Dicionário do Folclore Brasileiro, datada de 1954 –, os pesquisadores atuais indicam como brinquedo o objeto utilizado na ação de brincar.

Os jogos tradicionais são também denominados de jogos populares, sejam aqueles praticados por adultos ou pela população infantil, principalmente por crianças integrantes de famílias menos privilegiadas. Estes ocorrem com freqüência em calçadas, ruas, quintais, terrenos baldios e pátios escolares, ao passo que aqueles se tornam parte da vida cotidana de seus praticantes em seus momentos de tempo livre e de oportunidade de encontro grupal. Focalizando-se o grupo infantil, o de maior proeminência no Brasil rural e rural-urbano, admite-se geralmente que as brincadeiras de faz-de-conta são atividades baseadas nas representações de situações adultas construídas pelas crianças, em geral observadas no seu cotidiano. São praticadas desde cedo, quando as crianças entram na etapa das atividades simbólicas. Exemplos são as brincadeiras de casinha, escolinha, ônibus, vendinha, etc. As brincadeiras-de roda são acompanhadas por cantigas e possuem certa movimentação do grupo, geralmente disposto em círculo. São exemplos: a canoa virou, atirei o pau no gato, carneirinhocarneirão, ciranda-cirandinha, entrei na roda, fui no Itororó, pirulito que bate-bate, o cravo brigou com a rosa, sambalelê, Terezinha de Jesus e outras.

Origem -

 

 

Os jogos tradicionais são manifestações de criação de criação regional ou nacional mas com raízes de identificação entre países de cultura similar ou mesmo distantes. O surgimento de vários desses jogos e brincadeiras infantis está ligado à apropriação pelas crianças e reprodução à sua maneira, de práticas culturais observadas entre adultos. O jogo de amarelinha ou academia parece ter origem na Roma e Grécia antigas, a partir de práticas culturais de adultos. Na Grécia foi registrado há séculos o jogo de pedrinhas (jogo das cinco pedras) a partir de desenho numa ânfora exposta no Museu de Nápoles, e anteriormente jogado com pequenos ossos ou em peças de marfim e outros materiais.

Contudo, precisar a origem dessas atividades é impróprio dado a que ela se confunde com a origem dos entes humanos. Daí na obra intitulada “Homo Ludens – O jogo como elemento da cultura”, Johan Huizinga indica que a origem do jogo antecedeu a origem da cultura. Isso porque a constituição da cultura pressupõe a existência da sociedade humana, enquanto o jogo já aconteceria entre os animais antes do surgimento do homem. Portanto, conhecer os jogos de um grupo humano é conhecer sua cultura e a partir dela conhecer como seus participantes lidam com o jogo.

Jogos tradicionais e brincadeiras infantis

 

 

ALEXANDRE MORAES DE MELLO in www.atlasesportebrasil.org.br  http://cev.org.br/comunidade/pedagogia/debate/composicao-coletiva/#replay-1340

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 30 de Julho de 2009 às 17:28.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/188.pdf

ver também

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 30 de Julho de 2009 às 17:30.

http://cev.org.br/comunidade/recreacao-lazer/debate/rodas-cantadas

Na comunidade Recreação e Lazer estão começando um debate sobre rodas cantadas...

Por João Batista Freire
em 31 de Julho de 2009 às 11:11.

Essa idéia do Leopoldo a gente pode aproveitar no CEV para criar uma espécie de enciclopédia.

Cláudia: sou ruim nessas coisas de organização, mas pode ser um banco geral de atividades lúdicas com sub-divisões para pedagogia do esporte, pedagogia escolar, etc.

Pessoal, quando me refiro a atividades lúdicas, falo do lúdico, conforme era usado pelos romanos, que dizim Ludus, isto é, atividade que a gente faz quando não precisa fazê-la, quando há descompromisso, quando não precisamos prestar conta do que fazemos a não ser para nós mesmos. Os romanos cultos falavam Ludus, os romanos do povão dizim Jocus, que quer dizer a mesma coisa. As duas palavras chegaram a nós, como lúdico e jogo. Jogo é como os filósofos designam essa atividade descompromissada, desinteressada, onde reina a imprevisibilidade. Esse lúdico pode se manifestar de várias formas, de acordo com o contexto. Pode aparecer como brincadeira, como esporte, como dança, como festa, como conversa, etc. Ou seja, para mim, jogo é a grande categoria; o que falam por aí como jogo, esporte, luta, etc., é mais um uso que a palavra adquiriu por força do hábito. Escrevi um livro sobre isso: O jogo: entre o riso e o choro.

Por Leosmar Malachias de Oliveira
em 2 de Agosto de 2009 às 23:24.

Vou me emendar...

Estive ausente por um tempinho, mas estou de volta.

Como ficou definido então a construção coletiva? A construção migrou para outro tópico ? Fiquei meio perdido.

Marinheiro de primeira viagem na comunidade, navegando meio sem rumo.

Fico no aguardo.

Por Dalva Eloisa Piersante
em 20 de Setembro de 2009 às 18:35.

OLÁ...PROFESSOR JOÃO!!1 quero participar!!1 apenas lendo...aprendendo...abraços!!!


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