Cevnautas da Psicologia, seria o caso de aplicar a seriedade dessa abordagem à violência em todos os esportes? Laercio

De: Alison Rhodius arhodius@jfku.edu por  listserv.temple.edu    
para SPORTPSY

Dear list,
On behalf of my colleague, Dr John Kerr, I wanted to share information about his new e-book with you. As it is a self-published book, you may not hear about his latest work through advertising from publishing houses.
Please see below for more information.
Best wishes,
Alison Rhodius

Violence in Rugby

Violence was a part of the rugby game from its beginning in the mid-1860's, and Kerr reviews the problems that were apparent in those days. He also examines violence in school and youth rugby. In addition, He shows how rugby violence is changing in the modern game and discusses its  relationship with the law. Kerr does not sensationalize rugby violence in the way that the media often does, but examines and discusses it in a rational way and tries to understand the motivation behind it. In the book he describes rugby's most renowned violent deeds, profiles infamous players, chronicles notorious incidents and provides the build up and background to high profile games where full-on physical violence broke loose.

Link to the book: https://www.smashwords.com/books/view/257426 (Price $9.99)

 John H. Kerr, Ph.D., is Adjunct Professor of Sport & Exercise Psychology with the School of Kinesiology at the University of British Columbia. Previously, he held university positions in the U.K., The Netherlands and Japan. His research interests include the influence of  motivation, emotion and arousal on performance, the psychological benefits resulting from participation in physical activities, team process and performance of elite winning and losing teams, and aggression and violence in and around sport. He has published widely in psychology and sport and exercise psychology journals and is author, co-author or editor of ten psychology books, including Rethinking Aggression and Violence in Sport (2005); Counselling Athletes: Applying Reversal Theory (2001); Motivation and Emotion in Sport (1997); Understanding Soccer Hooliganism (1994). He is a former high level rugby player and coach. He played rugby for twenty-two years. At senior level, he played for Loughborough Colleges and English Universities while he was a physical education student in England. Later he played with Irish club Ballymena and was 1st XV Captain 1982-1983. He also taught rugby courses and coached rugby teams for some thirty-five years in England, Ireland, The Netherlands, Japan, Australia and Canada. This included young players of all ages and abilities, as well as top teams and international players. To contact him directly: johnkerrsportpsych@gmail.com

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Alison Rhodius, PhD, CC-AASP (Certified Consultant in the Association for Applied Sport Psychology),
Professor,
Interim Chair for the Sport Psychology Program,
College of Graduate and Professional Studies,
John F. Kennedy University,
100 Ellinwood Way,
Pleasant Hill,
CA, 94523-4817.
U.S.A.
 
TEL: (925) 969 3414
SKYPE: DrAlisonRhodius
Twitter: AlisonRhodius
FAX: (925) 969 3401
 
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http://www.jfku.edu/Programs-and-Courses/College-of-Graduate-Professional-Studies/Sport-Psychology/Faculty/Alison-Rhodius.html

 

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 1 de Fevereiro de 2013 às 09:31.

Bruno,

Trabalhos científicos acerca do rugby.

O Laércio foi muito feliz e oportuno na colocação do assunto. Como desconheço a língua inglesa, servi-me de uma das ferramentas do Google para a tradução. Peço desculpas, mas creio que dá para entender a notícia. Como já havíamos iniciado nossas conversas nesta Comunidade transfiro e peço seus comentários para nossa ilustração.

A propósito de nossas conversas e, especificamente sobre trabalhos científicos, veja então o que o Laércio postou hoje em Psicologia do Esporte: Livro Novo. Violência no Rugby (e em Outros Esportes?)

Trata-se de um estudo que nos remete à violência no rugby e os cuidados na sua prevenção. Aliás, talvez mais violento do que o rugby, somente o pólo aquático e o hóquei no gelo. Além deles, o futebol americano, onde se desenvolvem pesquisas sobre os constantes traumas na cabeça dos atletas, origem de sequelas.   

"Violência no rugby - A violência foi uma parte do jogo de rugby desde o seu início em meados da década de 1860, e Kerr analisa os problemas que eram aparentes naqueles dias. Ele também examina a violência na escola e rugby juvenil. Além disso, mostra como a violência do rugby está mudando (no futebol moderno) e discute sua relação com a lei. Kerr não espetaculariza a violência desse jogo da forma que a mídia muitas vezes faz, mas examina e discute de uma forma racional e tenta entender a motivação por trás dele. No livro, ele descreve os mais renomados atos violentos do rugby, perfis de jogadores famosos, narra incidentes notórios e fornece instruções fundamentadas para jogos de alto nível, e completa como a violência física se soltou". (Google translate)

Por Bruno Ferreira Cattaruzzi
em 3 de Fevereiro de 2013 às 23:17.

Tirar conclusões a respeito de um livro pelo resumo é no mínimo precipitado, mas o título do livro me parece mal colocado. O rugby, como o futebol, o basqute, o handball, é um esporte de contato é esse é um elemento indissociável de sua prática.

Como um jogo de invasão, o contato é permitido pelas regras do jogo e aceito por quem pratica como algo natural. 

Violência é muito diferente de contato no esporte. Ser violento é tentar deliberadamente ferir outra pessoa, o que não é o caso aqui. A intenção do rugby é invadir o campo adversário e fazer o maior número de tries e não deixar o time adversário inconsciente. Existem regras que punem jogadores que cometem atos violentos e a autoridade do juiz dentro de campo é incontestável. É muito raro vermos jogadores argumentando com o juiz como acontece em esportes como o basquete ou o futebol. 

Bruno Cattaruzzi

Por Roberto Affonso Pimentel
em 4 de Fevereiro de 2013 às 08:57.

Bruno,

Tal como concluir pelo resumo, talvez mais precipitado seja desmerecer a titulação de um livro sem o conhecer. Mas esse não é o que se discute, mas sim talvez o conceito do que venha a ser um esporte violento, como acredito que o Laércio tenha colocado inicialmente.

Seguindo a sua argumentação, acrescento então à lista de esportes "violentos" o boxe e seus derivativos modernos, lutas em "jaulas circulares" e as antigas lutas livres. Como em todos os esportes, as regras são formuladas e um juiz (árbitro) está ali para zelar e punir os faltosos. Dessa forma, não existe violência em qualquer esporte. Ou melhor, quando houver algum desvio das regras o árbitro deve punir.

Creio que deveríamos discutir o conceito de violência no sentido dos riscos à saúde e integridade física que determinado esporte (todos têm suas regras) oferece aos seus praticantes. Assim foi feito, p.ex., no futebol de salão (hoje futsal) que, nos primórdios, era uma dos mais "violentos" que já presenciei. Então, para preservação dos componentes, foram se estabelecendo normas de conduta e regras visando a uma prática sadia e preventiva de acidentes graves. Foi isto que entendi do resumo colocado acima.

Quanto ao rugby e ao seu parceiro mais próximo americano, nada tenho a opor quanto à sua prática. Mas observar e cuidar da saúde dos participantes, isto transcende o emocional e os estudos de especialistas não devem ser desmerecidos. Para quem convive com tal esporte, seria louvável conhecer mais a fundo seu histórico e possíveisi sequelas que ocorram com determinada frequência. 

 


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