Cevnautas do Rugby, alguem da comunidade está acompanhando a iniciativa? Laercio
Comitê do Rio 2016 introduz o rúgbi em escolas públicas do Rio de Janeiro
Esporte ainda pouco conhecido no Brasil vira febre entre alunos da rede municipal
A área de Educação do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 iniciou um projeto, em parceria com a Confederação Brasileira de Rugby, para introduzir o esporte em escolas públicas do Rio de Janeiro. Os professores de educação física receberam aulas de rúgbi e iniciaram o trabalho iniciação com as crianças. O resultado da empreitada foi positivo. Há pouco mais de um mês praticando o esporte, alunos da sexta série da escola Guimarães Rosa, em Magalhães Bastos, se apaixonaram pela novidade, e a confederação espera colher os frutos em um futuro próximo.
- Eu não conhecia o rúgbi. Só jogava queimado na escola e adorei a novidade. O rúgbi é um esporte diferente, nunca tinha visto nada parecido. Ao contrário de outros esportes, nesse a gente só pode passar a bola para trás ou para os lados, nunca para frente. Ainda tenho muito a aprender, mas já sabemos jogar e a diversão é garantida. A única coisa que eu não gostei é do short. Eles são de menino, muito grandes e feios - disse Marcelly Cristini, de 12 anos.
Lucia Imbrosio, professora de educação física, foi a responsável por introduzir o esporte na escola. A instituição de ensino já trabalhavam com o futebol e o handebol, modalidades de maior sucesso entre as crianças e os adolescentes.
- Foi amor à primeira vista. As crianças se identificaram bastante com o rúgbi. É um jogo bem ao estilo deles. Um jogo que não é parado, pelo contrário, é muito movimentado. E nessa idade o que eles mais gostam é correr. Começamos com as aulas para a turma de sexta série e, aos poucos, vamos introduzir para outras séries. Até porque as crianças veem a garotada jogando, ficam curiosas e querem participar também - explicou.
As alunas da sétima série estão ansiosas para dar os primeiros passos no esporte.
- Parece muito divertido. Achei bem interessante - afirmou Geovana Amorim, de 13 anos.
Isabeli Christine, por sua vez, reforçou a torcida pelo handebol, mas declarou que é sempre bom aumentar o leque de modalidades.
- Meu esporte preferido é o handebol. Nosso time é muito bom, já ganhamos até uma competição escolar. Mas é sempre bom aprender novos jogos - considerou a menina.
Para Fernando Portugal, capitão da seleção brasileira de rúgbi, é brincando que os jovens aprendem. Segundo ele, novos talentos podem surgir e, quem sabe, um deles não defenderá o Brasil em competições internacionais, como os Jogos do Rio.
- Estamos buscando novos talentos para a seleção, e nada melhor do que introduzir o esporte nas escolas brasileiras. Acredito que, em pouco tempo, vamos colher os frutos desse trabalho - afirmou, confiante.
Integrante do programa olímpico em 2016, no Rio, o rúgbi é disputado em mais de 120 países, sendo mais popular nas nações de colonização inglesa, como Inglaterra, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.
FONTE: http://esporte.surgiu.com.br/noticia/121983/comite-do-rio-2016-introduz-o-rugbi-em-escolas-publicas-do-rio-de-janeiro.html
Comentários
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Roberto Affonso Pimentel
em 23 de Novembro de 2013 às 09:26.
Como muito bem nos lembrou o Prof José Pacheco em seu grito de alerta - "Temos escolas do séc. XIX, professores do séc. XX e alunos no séc. XXI" - parece que nossos agentes esportivos jogam literalmente para a mídia. Continuamos a não saber administrar as verbas destinadas à Educação. No Rio, já houve o fracasso do ensino do voleibol nos CIEPs, muito pela prepotência daqueles (as) que comandam a Sec. de Educação, afora o conflito com a sua congênere de Esportes. No atletismo, lembram-se do mini atletismo tão divulgado aqui, o que terá acontecido?
No presente caso, o rugby, há décadas que em Niterói é praticado com sucesso, apesar de todas as dificuldades encontradas pelos adeptos. Treinam inclusive na praia, moças, rapazes. E que apoio lhes foi ofertado? Jamais houve oferecimento
Por trás de tudo, percebo o dedo do presidente do COB que dita as regras a serem cumpridas. Uma delas, precisamos incentivar os esportes em que ainda não temos medalhas. Imagino que uma vez mais estaremos desperdiçando tempo, dinheiro e inteligência.
Devo dizer que de certa forma frequentei a sacristia. Embora por pouco tempo, mas deu para perceber como funciona.
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Rafaela Silva Rezende
em 20 de Janeiro de 2014 às 17:09.
O rugby vem ganhando espaço e foco no Brasil nos últimos anos e tem caído no gosto do brasileiro por ser um esporte que agrega muito valor aos participantes e por ser um esporte do qual qualquer pessoa de qualquer tipo físico pode participar. Muitas iniciativas afim de divulgar o esporte estão sendo feitas pelo Brasil a fora e traze-lo para as escolas será um ganho imenso para nossas crianças ainda vivem presas ao esportes como o futebol.
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Rafael Alves
em 23 de Janeiro de 2014 às 01:50.
Acho que o rugby, assim como disse a Rafaela Silva, vem a cada dia sendo mais jogado pelos brasileiros. É um esporte que implica disciplina, dedicação e determinação. Pode ser jogado por qualquer um, por qualquer sexo e relativamente por qualquer idade. Seus equipamentos de implementação ao esporte são de baixo custo e viavél para várias pessoas. Trazer este esporte para as escolas e fundamentá-lo seria muito bom e assim, teríamos alem dos esportes tradicionais já ensinados(basquetebol, futebol, handebol, vôlei) teríamos este, o Rugby, um esporte que veio junto ao futebol e não se destacou como ele. Um esporte muito mais democrático se sem dificuldades que o próprio futebol nos estabelece atualmente.
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Bruno Ferreira Cattaruzzi
em 14 de Fevereiro de 2014 às 01:16.
O rugby tag, modalidade introdutória sem contato e adaptado as condições de equipamentos de nossas escolas, é uma iniciativa que pretende fomentar e popularizar o esporte no país da bola redonda. Iniciativas semelhantes já foram implantadas em São José dos Campos, Jacareí e Bento Gonçalves com sucesso e contam com apoio da Confederação Brasileira de Rugby, dos clubes e das Secretarias de Educação em alguns casos. Os clubes, em conjunto com a CBRu, capacitam e fazem o acompanhamento do desenvolvimento de professores da rede municipal, oferecendo a esse público uma nova modalidade.
Além do tag nas escolas, existem outras iniciativas como o projeto Try Rugby do SESI em parceria com a Premiership e os projetos Sociais Rugby Social, do São José Rugby, e Rugby Para Todos, do Pasteur, estes últimos com a principal intenção de inserção social dos cidadãos por meio do esporte.
O momento é favorável para fazer com que o esporte ganhe mais praticantes, afinal a publicidade com a volta da modalidade nos Jogos Olímpicos é muito grande. O fato, em conjunto com as iniciativas listadas acima propiciam um ambiente bom para a disseminação do esporte no país.
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Nicole Leon Bordest
em 3 de Junho de 2014 às 16:13.
Nossa, que legal Bruno! Sou suspeita para falar, mas acho esse esporte incrivel e a ideia do Rugby Tag no Brasil é muito boa...Se assemelha a modalidade Flag no Futebol Americano, sendo uma oportunidade de iniciação ao esporte. Li um artigo uma vez que falava sobre o Tag em Portugal e lá deu muito certo. Imagino que em outros lugares também!
Para isso dar certo, acredito que os profissionais que tem o interesse devem ter a consciencia de que é importante se especializar e estudar toda a metodologia para aplicar em crianças e jovens, para despertar neles essa vontade de jogar. Aí vem o apoio da CBru para tal, em oferecer esses cursos, além de outros órgãos e instituições que visam (ou deveriam) um legado positivo através do esporte. Muito bacana a iniciativa e eu não sabia dessas informações, fiquei feliz em saber essa possibilidade.
Bruno, todos os times que você comentou acima, são excelentes times e de grande tradição! Em Técnica, no estilo de jogo rápido e preciso, e pela própria paixão pelo esporte.
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Flavia Lourenção Silva
em 8 de Julho de 2014 às 23:55.
É algo maravilho ver como o esporte tem crescido no Brasil e como ainda há de crescer. Em pesquisa divulgada recentemente, a Deloitte, consultoria internacional, destacou que o rugby será um dos esportes que mais crescerá no Brasil nos próximos anos, o que pode indicar um novo mercado de trabalho para o profissional de educação física que se interessar pela modalidade. Particularmente hoje não me vejo trabalhando fora da área, me apaixonei pelo esporte e seus valores, os quais alem de exigir do seu praticante muita dedicação física nos treinos também trás valores de time, união, honestidade e respeito muito presentes nas partidas e que são transmitidos nos treinos.
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