Sobre
Escrevivência é uma criação de Conceição Evaristo, escritora, profes-sora e participante ativa do movimento feminista e de valorização da cultura negra, cuja obra ficcional promove um mergulho no universo marginal que a sociedade finge não ver. Sua produção não cai na armadi-lha do realismo brutal que transforma em fetiche favelas, vielas e becos, muito menos, converte a violência em objeto de consumo. Em vez disso, promove a denúncia social ao reconstruir a intimidade de humilhado(a)s e ofendido(a)s, tratando-o(a)s como pessoas que sonham e desejam apesar do sofrimento da exclusão. Conceição Evaristo se identifica com a intelec-tualidade afrodescendente em profunda interação com quem é colocado(a) à margem do regramento neoliberal.
A escrevivência funde os gêneros do romance e da escrita de si, sem es-conder fragmentos biográficos que se espalham nas passagens e salpicam o(a)s personagens. Nesse emaranhado é possível ver o mundo pela ótica do(a)s anônimo(a)s que habitam o tecido social. Enquanto conceito, escre-vivência se materializa em Becos da Memória, livro memorialístico queretrata uma experiência negra no Brasil.
Sumário
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A educação física cultural no enfrentamento do inusitado
Por Raquel Aline Pereira De Souza Marcos Garcia Neira
Página
12 -
Brincadeiras africanas e afro-brasileiras
Por Alessandro Marques Da Cruz
Página
33 -
Brincadeiras atlânticas
Por André Vieira
Página
58 -
Página
75 -
Capoeiristas da escola municipal de ensino fundamental espaço de Bitita
Por Camila Dos Anjos Aguiar
Página
87 -
A ginástica rítmica como espaço de valorização dos saberes das crianças
Por Carlos Alberto Oliveira Gomes
Página
96 -
Página
108 -
Kuduro e Semba: quando o cabelo crespo entra na dança
Por Everton Arruda Irias
Página
130 -
Traduções de um currículo reformado: Práticas corporais de lutas no novo ensino médio
Por Flávio Nunes Dos Santos Júnior
Página
141 -
Do encontro indígena ao jogo da onça na eja: Professor, existem jogos indígenas?
Por Franz Carlos Oliveira Lopes Andressa Dos Santos Silva
Página
176 -
O esporte enquanto direito dos corpos diversos
Por Jacqueline Cristina Jesus Martins
Página
187 -
Currículo cultural, didática e ensino superior
Por João Pedro Goes Lopes Rubens Antonio Gurgel Vieira
Página
204 -
De danças clássicas ao “dance se souber”: tematização de estilos de dança
Por Jorge Luiz De Oliveira Junior
Página
220 -
Tênis: uma partida interrompida
Por Leandro Rodrigo Santos De Souza Marcelo Alves Ferreira
Página
233 -
"Ensinando violência" na aula de EF
Por Luiz Alberto dos Santos
Página
248 -
Rolinho e porrada pode professor?
Por Marcelo Ferreira Lima
Página
257 -
Escrileituras do pipa: Masculinidades em xeque
Por Marcos Ribeiro Das Neves
Página
268 -
Quem faz parkour é parkourzeiro: tematizando o parkour na emei Nelson Mandela
Por Marina Basques Masella
Página
285